Com a remissão do câncer, Fabiana Justus comemora: 'Tenho muita fé e confiança'

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A influenciadora Fabiana Justus, filha do empresário Roberto Justus, entrou em remissão do seu quadro de leucemia. A notícia foi compartilhada por ela, na sexta-feira, 28, em seu perfil nas redes sociais. A informação vem após seis meses do diagnóstico de leucemia.

"Estou em remissão! Mas eu me considero CURADA! Porque Deus não faz nada pela metade... e se ele me deu todas as bênçãos que me deu, a cura também veio! Tenho muita fé e confiança!", comemorou Fabiana em seu perfil no Instagram.

A influenciadora e empresária fez um transplante de medula espinhal, no final de maio, e ela aproveitou a publicação para comentar que está saindo da fase de maior risco do pós-cirúrgico e que os últimos exames mostram resultados bons.

"Hoje eu estava mais ansiosa, porque estou chegando nos tão esperados 100 dias pós-transplante. Os 100 dias de maiores riscos estão ficando pra trás. O próximo marco no tratamento são os 180 dias (6 meses pós transplante), que é quando eu tomo grande parte das vacinas e paro de tomar os imunossupressores. E assim minha imunidade ficará melhor e a vida vai voltando ao "normal". Vamos que vamos! Que eu tô vencendo a maior batalha da minha vida. E o que vai ficar depois de tudo isso é um grande aprendizado. A vida com mais cor, mais alegria e muita, mas muita gratidão!", finalizou.

Fabiana recebeu o diagnóstico em janeiro deste ano, e, no dia 27 do mesmo mês, publicou um vídeo emocionante contando sobre a doença. Para dar sequência ao tratamento, foi preciso interromper a amamentação do seu filho mais novo, Luigi, que na época tinha apenas cinco meses. A influenciadora tem outras duas filhas: as gêmeas Sienna e Chiara, de cinco anos.

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Conhecido pelo envolvimento na morte de Eliza Samudio, o ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, voltou a ser preso nesta quarta-feira, 3, sob acusação de um outro assassinato, o do motorista Devanir Claudiano Alves, em 2009, na cidade de Belo Horizonte.

- De acordo com denúncia do Ministério Público de Minas Gerais, Bola foi o executor de um crime encomendado pelo comerciante Antônio Osvaldo Bicalho, que descobriu um caso amoroso entre sua esposa e a vítima, que foi morta a tiros.

Em 2019, Bola foi condenado por júri popular a 16 anos de prisão; Bicalho pegou 14 anos. Na época, eles receberam o direito de recorrer em liberdade, mas Bola já cumpria pena pela morte da ex-namorada do goleiro Bruno.

Com o fim dos recursos, o Tribunal de Justiça determinou a prisão do condenado nesta segunda-feira, 1º. Ele estava em casa, na Grande BH, quando foi detido por policiais militares, e deu entrada no Presídio de Lagoa Santa nesta quinta-feira, 4, de acordo com a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp).

A defesa dos condenados no processo mais recente não foi localizada pela reportagem.

Em 2013, Bola foi sentenciado a 22 anos de prisão pelo assassinato de Eliza Samudio. Em 2016, a Justiça voltou a condená-lo pela morte de um carcereiro em Contagem.

O desembargador do Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR) Luís César de Paula Espíndola disse na última quarta-feira, 3, que "as mulheres estão loucas atrás de homens". A fala foi proferida durante sessão de audiência da Corte que julgava o caso de uma menina de 12 anos que se sentiu assediada por um professor. Em nota, ele disse que não tinha intenção de menosprezar o comportamento feminino.

A adolescente contou que, em uma ocasião, o professor teria mandado uma mensagem para ela durante o horário da aula com elogios, além de piscadas e olhadas maliciosas. Com medo, ela se escondia no banheiro para não frequentar a disciplina.

Espíndola não concordou em condenar o acusado por não querer "estragar a vida do professor", além de afirmar que não se passava de ego de adolescente. Confrontado por uma desembargadora presente no julgamento, ele rebateu dizendo que os argumentos apresentados por ela eram alegações do "discurso feminista".

"Se vossa excelência sair na rua hoje em dia, quem está assediando, quem está correndo atrás de homens, são as mulheres, porque não tem homem. Esse mercado está bem diferente. Hoje em dia, essa é a realidade, as mulheres estão loucas atrás de homens, porque são muitos poucos. É só sair a noite, eu não saio muito à noite, mas eu tenho funcionárias, tenho contato com o mundo. A mulherada está louca atrás dos homens", fala Espíndola.

O desembargador continua dizendo que não há homem suficiente e que as mulheres "estão loucas para levar um elogio, levar uma piscada, uma cantada educada, porque elas é que estão cantando, elas que estão assediando".

Ele continua disparando que, devido à falta de opções masculinas, as mulheres têm recorrido aos animais, citando especificamente os cachorros e que a paquera é algo sadio, normal e que sempre existiu.

"A atração é coisa dos sexos, agora dizer que é uma afronta à sexualidade, um desrespeito... nunca foi [...] Ninguém está correndo atrás de mulher, porque está sobrando. É só andar por aí, no dia a dia", pontua

Espíndola foi condenado em 2023 por lesão corporal em violência doméstica contra a irmã e contra a mãe. O Supremo Tribunal Federal (STF) determinou que ele pagasse quatro meses e 20 dias de detenção. Porém, cumpriu em regime aberto e ficou proibido de se aproximar da irmã da mãe.

Em nota, Espíndola diz que "não teve a intenção de menosprezar o comportamento feminino", argumentando que sempre defendeu a igualdade entre os homens e as mulheres na vida pessoal e em suas decisões.

"Lamento profundamente o ocorrido e me solidarizo com todas e todos que se sentiram ofendidos com a divulgação parcial do vídeo da sessão", pontuou.

O Tribunal de Justiça do Paraná e a Ordem dos Advogados do Brasil do Estado também se pronunciaram. Em nota, o TJPR revelou que "não endossa os comentários feitos pelo desembargador" e que uma investigação preliminar foi aberta. A Corte aponta que o Espíndola terá prazo de 5 dias para se manifestar.

"O Tribunal reitera que não compartilha de qualquer opinião que possa ser discriminatória ou depreciativa, como, aliás, é próprio de sua tradição e história de mais de 132 anos", finaliza.

A OAB-PR manifestou que as falas causam repugnância pelo aspecto jurídico e por violar a dignidade e a honra de todas as mulheres.

"Além do nosso repúdio pelo conteúdo misógino, em alguns aspectos dessa fala homofóbicos porque aborda o relacionamento entre pessoas do mesmo sexo, espera-se também que sejam adotas medias disciplinares e éticas e face desse magistrado", conclui.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reclamou nesta quinta-feira, 4, das críticas que recebeu por conta do seu veto ao projeto que trata da saída temporária de presos, a "saidinha". De acordo com o presidente, a decisão de barrar trechos do projeto foi por uma questão de princípio.

"Se a gente acredita que a família é a base da sociedade, e é o primeiro pilar da democracia, como eu, enquanto chefe de Estado, vou permitir que um cara que está preso por cometer um delito ... como eu posso deixar esse cidadão que não cometeu nenhum crime hediondo, que não cometeu um estupro, como eu posso impedir esse companheiro de ver a família", disse o presidente.

"Mas o pessoal derrubou o veto. Então, não tem saidinha, tem porque a Constituição garante" , pontuou o presidente reclamando do debate de "um monte de discussão que não tem nada a ver" Segundo Lula, no entanto, seu foco neste mandato é discutir "somente o principal".

Recentemente o governo sofreu um desgaste quando o Câmara pautou um projeto que equipara o aborto de gestação acima de 22 semanas ao homicídio.

O presidente esteve nesta tarde no Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), onde participou do lançamento da pedra fundamental do Projeto Orion, complexo laboratorial para pesquisas avançadas em patógenos, e anunciou a continuidade do Projeto Sirius, um acelerador de partículas de 68 mil metros quadrados.

A Saidinha

O texto que passou pelo crivo da Câmara e do Senado autoriza a saída dos presos de baixa periculosidade apenas para cursos profissionalizantes, de ensino médio ou superior. Ele proíbe, no entanto, que o benefício seja concedido para visitas à família ou mesmo para a participação dos detentos em atividades que ajudem no retorno ao convívio social.