Marcas da pandemia: Carla Vilhena publica fotos e reflete sobre as consequências da covid

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A jornalista Carla Vilhena desabafou sobre sua mudança física em um ano, e a relacionou com as consequências da pandemia da covid-19. Por meio de uma publicação em seu perfil do Instagram, na sexta-feira, 28, Carla usa como parte de seu relato a comparação de fotos dos anos 2023 e 2024, ilustrando "as marcas" que a pandemia deixou, e conta como tudo isso mexeu com seu equilíbrio.

Carla fala sobre como a pandemia foi diferente para cada pessoa, alguns perderam familiares, outros sofreram com o isolamento, mas ela entende que, no final, ninguém saiu ileso. "O medo e a tristeza que nos acompanharam nesses últimos anos, o estresse profissional de lutar contra a desinformação criminosa, a inatividade física pela primeira vez na minha vida, tudo isso mexeu com meu equilíbrio. O sedentarismo também teve consequências em minha saúde".

A apresentadora exaltou a importância de ter recebido ajuda de uma amiga e de uma profissional. "E veja a importância desse gesto: duas mulheres que estenderam a mão para ajudar esta outra mulher, que hoje está aqui, vindo a público agradecer do fundo do coração. Desejo que todas as bênçãos celestes iluminem a existência e o trabalho de vocês, e que mais e mais mulheres encontrem a generosidade e a gentileza de outras mulheres. Juntas, somos incríveis", finalizou.

Outras pessoas aproveitaram a abertura sobre o assunto para compartilhar suas experiências individuais nos comentários. "Te entendo e sei como é, pois tive também anjos na minha vida de 2022 pra cá, e sei também o quanto foi difícil se recuperar fisicamente e psicologicamente, estamos juntos minha querida", disse o seguidor Djalma Alvim Ramos.

Para conferir o post de Carla Vilhena, basta clicar aqui.

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Um homem de 80 anos foi preso em flagrante por tentativa de homicídio após atirar duas vezes contra uma lancha em Angra dos Reis, no Rio de Janeiro. Ele portava um revólver sem registro e, por isso, responderá também por porte ilegal de arma de fogo, de acordo com a Polícia Federal.

O caso aconteceu no último sábado, 29, quando o idoso conduzia um veleiro no mar. Ele teria se irritado quando a passagem de uma lancha criou uma onda, e abriu fogo contra a embarcação - os tiros, no entanto, atingiram a água.

O veleiro foi localizado pela Polícia Federal na Ilha da Gipoia. Durante as buscas, os agentes encontraram um revólver sem registro e 48 munições.

De acordo com a PF, o homem foi conduzido à delegacia e posteriormente seria encaminhado ao sistema prisional do Estado. Ele deve responder por porte ilegal de arma de fogo e tentativa de homicídio.

Ronaldo acaba de dar à luz 14 filhotes, sem sequer ter relações sexuais. Esse foi o nome de batismo de uma cobra jiboia arco-íris que vive na City of Portsmouth College, uma instituição de ensino superior localizada em Portsmouth, no Reino Unido.

Até o "nascimento milagroso" acreditava-se que o animal era macho - daí o nome masculino - por conta de uma avaliação feita por um veterinário há nove anos. Depois que a gravidez foi descoberta, o erro ficou evidente.

Pode chamar a gravidez de "milagre" mesmo. A cobra, de 13 anos, não tinha contato com outros animais desde que chegou à faculdade, em 2015. O nascimento dos filhotes é fruto de um fenômeno extremamente raro, que ocorre por meio de uma reprodução assexuada, em que os embriões se desenvolvem sem fertilização.

"Eu crio cobras há 50 anos e nunca vi isso acontecer antes", disse Pete Quinlan, especialista em répteis da City of Portsmouth College, em entrevista à própria instituição. "Ronaldo parecia um pouco mais gordo do que o normal, como se tivesse comido uma refeição grande, mas nunca pensamos por um momento que ele - ou deveríamos dizer ela - estava grávida", completou.

A reprodução assexuada é comum em plantas e mesmo entre alguns animais, mas, de acordo com a faculdade, essa é apenas a terceira ocorrência registrada de uma reprodução desse tipo em uma jiboia arco-íris brasileira.

A Técnica em Cuidados com Animais da instituição de ensino Amanda McLeod conta que, a princípio, não acreditou que isso pudesse ter acontecido. "Uma das estudantes descobriu (a gravidez) durante uma verificação de rotina no vivário. No começo, pensamos que ela deveria estar enganada. Não podíamos acreditar no que estávamos vendo", diz.

Agora, a instituição trabalha para definir o sexo dos 14 filhotes e preparar novos vivários para cada uma delas. A ideia é que, depois de um período de amadurecimento, os animais sejam levados a outros locais que ainda serão definidos.

Advogadas que atuam em ações de Direito do Consumidor e crimes cibernéticos alertam para os riscos do 'Jogo do Tigrinho', ou 'Fortune Tiger', cada vez mais intenso e disponível nas redes. Elas apontam para prejuízos financeiros com jogos de azar online e até a possibilidade de indiciamento do próprio jogador por contravenção, em especial devido às lacunas legais.

"O fenômeno do 'Fortune Tiger', conhecido popularmente como 'Jogo do Tigre' ou 'Jogo do Tigrinho', que tem proliferado em todas as redes sociais, é considerado, diante da legislação vigente, um jogo de azar na modalidade cassino, logo, proibido pela legislação atual e classificado como contravenção penal, em conformidade com o artigo 50 do Decreto 3688/41", adverte a advogada Fernanda Zucare, especialista em Direito do Consumidor.

Para Fernanda, a nova febre das redes traz 'questões cruciais ao Legislativo e ao Judiciário sobre a viabilidade e, principalmente, a legalidade desse jogo'. "Quem navega pelas redes sociais já deve ter se deparado com anúncios e promessas de ganho de dinheiro fácil por meio de jogos virtuais."

A advogada anota que a prática não é amparada pelo Direito Civil e tampouco pelo Código de Defesa do Consumidor, 'até porque o ato de jogar na atual estruturação dessa espécie não pode ser considerado consumo'.

"Não há o que questionar sobre precedentes legais ou amparo judicial envolvendo o 'Fortune Tiger'", acentua Fernanda. "Haja vista que, por ser uma atividade ilegal, inexistem discussões judiciais por meio de ações propostas sobre o tema. Desta forma, o usuário prejudicado dificilmente buscará o Judiciário, pois ele também pode responder pela contravenção", diz.

Ela observa que cada país possui diferentes abordagens para a regulamentação de jogos de azar, muitas vezes incluindo políticas de conscientização e controle rigoroso, em especial por motivo de tributação e controle, sempre adaptadas às características culturais e sociais.

"A análise sobre estes jogos deve levar em conta uma robusta conscientização, mecanismos antifraude e controle e monitoramento das atividades de jogo, bem como acesso irrestrito às autoridades competentes", sugere Fernanda Zucare.

Destaca que no Brasil, atualmente, tramita no Congresso o Projeto de Lei 2234/22, que visa a legalizar atividades de cassinos, bingos e jogo do bicho, 'o que poderia modificar o cenário legal desses jogos virtuais no país".

Crime facilitado

A advogada Vanessa Souza, especialista em casos de crimes cibernéticos, com atuação na Inglaterra, adverte que os jogos de azar online oferecem inúmeras oportunidades para criminosos se envolverem em fraude, roubo, extorsão e lavagem de dinheiro, 'tanto dentro quanto ao redor dos sites de jogos'.

"As grandes somas de dinheiro eletrônico que circulam nesses sites representam recompensas significativas para os desonestos", diz Vanessa. "A necessidade de um investimento financeiro relativamente baixo para criar uma 'startup' de jogos de azar, em comparação com um cassino físico, facilita a entrada de muitas organizações criminosas nesse setor", afirma.

Na Inglaterra, onde Vanessa atua, o crescimento dos jogos de azar apresenta desafios para as autoridades, que precisam manter um padrão ético na fiscalização dessas atividades, bem como para os legisladores e o judiciário, que 'devem criar ou ajustar os tipos penais dentro do que é considerado 'e-criminality'.'

"Hoje, a maioria das condutas irregulares relacionadas aos jogos de azar pode ser classificada como fraude, roubo e lavagem de dinheiro. Além disso, há um aumento nos ataques cibernéticos contra as plataformas de jogos, muitas vezes vitimando as próprias 'startups'", indica.