Pai de MC Gui diz que é 'dono' do hit 'Bum Bum Tam Tam' e MC Fioti reage; veja

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O sucesso internacional de 2017, Bum Bum Tam Tam, continua gerando controvérsias, desta vez envolvendo MC Fioti, MC Gui, o empresário Rogério Alves, pai de MC Gui, e até Pablo Marçal.

 

Recentemente, um vídeo compartilhado por um perfil de fãs trouxe à tona declarações polêmicas. No vídeo, MC Gui faz as apresentações e declara: "Meu pai não possui nenhuma habilidade musical. No entanto, ele é o dono da maior música brasileira reproduzida mundialmente", referindo-se a Bum Bum Tam Tam. Em resposta, Rogério afirma: "Eu não sei de nota nenhuma ali, nada. A maior música da era digital do Brasil é minha", assegura.

 

Rogério esclarece: "A música chama Bum Bum Tam Tam, junto com MC Fioti. Foi meu escritório, o meu quintalzinho que fez essa música", disse, referindo-se à produtora dele, RW.

 

Em resposta às declarações veiculadas, MC Fioti, pronunciou-se na mesma publicação, refutando as alegações apresentadas. Ele afirmou: "O único criador da música Bum Bum Tam Tam sou eu, Leandro Aparecido Ferreira (MC Fioti). Composição, produção, gravação, mixagem e masterização, foi tudo eu! E tchau, obrigado", escreveu.

 

Além disso, MC Fioti reconheceu a colaboração de diversos indivíduos no lançamento da faixa, expressando gratidão pela oportunidade recebida e atribuindo a maior parte do mérito ao divino, concluindo com 'a maior parte foi Deus que fez'.

 

Fioti recebeu apoio de fãs na postagem: "Não perca seu tempo e energia preciosa com esse povo", escreveu uma seguidora.

 

MC Fioti é ex-funcionário da RW Produtora. Na época em que o hit estourou, o funkeiro disse ao G1 que passava as noites no trabalho por ser muito longe de sua casa. Lá, ele também aproveitava para fazer alguns beats.

 

O Estadão entrou em contato com MC Fioti e MC Gui para esclarecer a situação, mas não obteve resposta até a publicação desta reportagem. O espaço segue aberto.

 

Da flauta de Bach para o funk carioca

Em 2017, o então iniciante no funk, MC Fioti, via sua música, Bum Bum Tam Tam, transpor as fronteiras nacionais. Após fazer sucesso em todo o País, a faixa foi incessantemente reproduzida na França, com 56 milhões de views, seguida da Colômbia (49 milhões), Argentina e Turquia (com 43 milhões cada).

 

A própria produção da faixa conta com certa influência cosmopolita, ainda que por acaso: MC Fioti conta que pegou na internet o sample de uma flauta - que não era qualquer flauta, e sim um trecho de Partita em Lá Menor, criado por ninguém menos que Johann Sebastian Bach em 1723 - e trabalhou a batida envolvente a partir da criação do ícone da música clássica. Depois, levou o beat criado no computador dele para mixar na produtora de Rogério.

 

A faixa foi regravada posteriormente por J Balvin e o rapper Future.

 

Butantã

Em 2021, durante a pandemia, MC Fioti foi chamado pelo Instituto Butantã para gravar uma versão de Bum Bum Tam Tam divulgando as tão aguardadas vacinas contra a covid-19 produzidas pelo órgão. A missão foi prontamente aceita pelo funkeiro: "Me sinto muito satisfeito em participar disso. Eu me comunico com a comunidade e muita gente lá não acredita nisso. Fico feliz em passar um incentivo, através da música", disse, na época, à AFP.

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Um incêndio atingiu o EcoHousing PUC-RS, um condomínio de contêineres próximo à Pontifícia Universidade do Rio Grande do Sul (PUC-RS), voltado para estudantes da instituição. O Corpo de Bombeiros está no local, bairro do Partenon, em Porto Alegre, atuando no combate às chamas. Ainda não há informações sobre vítimas.

A PUC-RS esclarece que não possui qualquer vínculo institucional, acadêmico ou jurídico com o local atingido.

"A PUCRS lamenta o incêndio ocorrido no Eco-Housing, condomínio de contêineres localizado na Zona Leste de Porto Alegre, na tarde deste sábado (1), e se solidariza com as famílias impactadas na expectativa de que não haja vítimas", diz a universidade.

O corpo de um turista argentino de 31 anos, que estava desaparecido desde quarta-feira, 29, na região de São Bonifácio Santa Catarina, foi encontrado na manhã deste sábado, 1º. Ele foi achado à margem de um rio, próximo a uma cachoeira, pelo Corpo de Bombeiros. A Polícia Científica vai analisar os restos mortais.

"Apesar de o local ser amplamente procurado por turistas, o rio possui grande correnteza. Além disso, a comunicação na região é prejudicada", afirmou o Corpo de Bombeiros de Santa Catarina.

Para localizar o turistas, foram realizadas buscas terrestres, subaquáticas e com o apoio de drones. Houve também ajuda de um cão de buscas.

Segundo testemunhas afirmaram aos bombeiros, o turista havia sido visto pela última vez na quarta pela manhã. Depois, à tarde, seu carro e sua barraca permaneciam montados, o que causou estranhamento e fez com que a polícia fosse acionada. No local, foi encontrado um acampamento, com barraca, carro com equipamentos de camping, pertences pessoais e um cão.

A cidade de São Paulo tem novas chuvas na noite deste sábado, 1º, e o Centro de Gerenciamento de Emergências da Prefeitura (CGE) decretou estado de atenção para alagamentos na zona leste. A capital amanheceu com diversos pontos de alagamento na Marginal Tietê e em bairros da região leste, como Jardim Pantanal e São Miguel Paulista. Guarulhos, Franco da Rocha e Caieiras também foram bastante afetadas pelo temporal da véspera.

Conforme o órgão municipal, "o tempo abafado e úmido gerou áreas de instabilidade sobre a Grande São Paulo". De acordo com os dados do radar meteorológico da Prefeitura, os pontos mais intensos "se concentram na região da Mooca, Aricanduva e Sapopemba".

A previsão é de que o tempo abafado, acompanhado de temporal no fim da tarde e durante a noite, se repita no domingo, 2, e na segunda-feira, 3. O tempo instável e chuvoso é causado pelo fenômeno de Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS).

Os dados do CGE mostram ainda que fevereiro acumulou até o fim da tarde deste sábado 35,6 milímetros de chuva, o que corresponde a 16,3% dos 217,8mm esperados para o mês. Conforme o Estadão mostrou, o número de dias com temporal extremo na Grande São Paulo praticamente triplicou em uma década.

Estado diz que Tietê não transbordou; Prefeitura nega entupimento de galeria

A Secretaria de Meio Ambiente e Infraestrutura, da gestão Tarcísio de Freitas (Republicanos) afirma que o Tietê não transbordou. E a pasta diz que os alagamentos podem ser resultado de entupimento ou insuficiência de galerias pluviais.

Já o Município, da gestão Ricardo Nunes (MDB), nega ter identificado entupimento em galerias. O prefeito destacou ainda os investimentos na área e o volume elevado de chuvas. Mas reconheceu a necessidade de que avance o desassoreamento dos rios e disse tratar disso em reuniões com o Estado.

Um deslizamento de terra também interrompeu a circulação da Linha 7-Rubi da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) entre as estações Francisco Morato e Botujuru. O maquinista ficou levemente ferido e não havia passageiros no momento do acidente.

Nunes visitou neste sábado o Jardim Pantanal, bairro historicamente afetado pelos alagamentos. No local, ele disse que a área é uma das mais complexas da cidade, uma vez que ficam abaixo do nível do rio. A Prefeitura, acrescentou, atua para remover moradores de áreas de risco - 4,8 mil já foram retiradas da região por meio da concessão de moradia ou do auxílio aluguel.