Quem é Amanda Kimberlly, mãe de suposta filha de Neymar

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A influencer Amanda Kimberlly é o assunto das redes sociais nesta semana. Isso porque, na quarta, 3, ela deu à luz uma menina chamada Helena - e especula-se que a criança seja filha de Neymar. O jogador não confirmou a informação, mas, segundo a colunista Fábia Oliveira, ele chegou a visitar a criança no hospital com a família, o que levantou mais suspeitas.

 

Se a paternidade se confirmar, a criança seria fruto de um caso extraconjugal do jogador, já que ele ainda estava casado com Bruna Biancardi. O casal teve a filha única, Mavie, há 8 meses.

 

Quem é Amanda Kimberlly?

Conhecida como "Kim", ela é modelo, influencer e tem 30 anos. Nascida em São Paulo, despontou na mídia em 2016, no reality Are You The One Brasil, da MTV, em que os participantes buscam um novo amor.

 

Ela também já namorou Koba, guitarrista da banda emo colorida Restart.

 

Apesar da vida de influencer, Amanda mantém um perfil discreto no Instagram: apenas 16 fotos, com comentários limitados a amigos. Desde o anúncio da gravidez, Amanda manteve-se ainda mais reservada nas redes, apesar de o número de seguidores ter saltado de 200 mil para 500 mil. Um de seus poucos cliques no período foi o ultrassom da criança, em maio.

 

Amanda também pratica boxe para manter a vida saudável. Segundo o colunista Leo Dias, ela teria passado pelo tratamento de um tumor no ano passado, e por isso teria parado de tomar anticoncepcionais. A influencer e o jogador, porém, não chegaram a confirmar as informações. Eles teriam se conhecido por meio de Rafaella Santos, irmã do craque e amiga da influenciadora.

 

Se a paternidade for confirmada, este é o terceiro herdeiro de Neymar, que é pai de Davi Lucca e Mavie.

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Parte da munição usada na execução do delator do PCC Vinícius Gritzbach era do mesmo lote de projéteis disparados em um mega-assalto a três agências bancárias ocorrido em 2020, em Botucatu, no interior de São Paulo. Os laudos, aos quais o Estadão teve acesso, fazem parte dos inquéritos que apuram as ligações da polícia paulista com a facção criminosa e foram analisados pelo Instituto Sou da Paz.

A Secretaria da Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP) diz que as polícias paulistas mantêm rígidas normas e sistemas de controle e distribuição de munições e que toda suspeita de extravio é rigorosamente investigada.

Se comprovada irregularidade, medidas disciplinares e judiciais são adotadas. A pasta informou que, no caso de Botucatu, os criminosos usaram munições desviadas de diferentes instituições de segurança.

Antônio Vinícius Lopes Gritzbach se dizia ameaçado de morte pelo PCC em decorrência de supostos desvios de dinheiro da facção.

Ele denunciou também o conluio de policiais com integrantes do PCC e estava sob escolta privada, feita por Pms.

Gritzbach foi atingido por quatro disparos ao desembarcar no Aeroporto de Guarulhos, em 8 de novembro último.

Segundo o Sou da Paz, os três lotes de balas de fuzis encontradas nas duas ocorrências - o assassinato de Gritzbach e o assalto aos bancos - foram comprados pela Polícia Militar do Estado de São Paulo entre 2013 e 2018.

"Vimos os laudos e as requisições feitas a diferentes instituições sobre a origem dessas munições. Fizemos a análise e vimos que há sequência numérica, tanto de munição encontrada em Botucatu, como no Aeroporto de Guarulhos. São munições do mesmo lote que foi adquirido pela PM do estado de São Paulo", diz Carolina Ricardo, diretora-executiva do Sou da Paz.

O instituto é uma organização social que atua nacionalmente na prevenção da violência e na promoção da segurança pública.

Para a diretora, vários pontos são relevantes nessa questão. "No caso do Vinícius (Gritzbach), a gente tem identificado policiais da ativa, civis e militares, o que mostra um envolvimento bastante preocupante de policiais com o crime. Além dos próprios policiais serem suspeitos de participar do assassinato do delator, ainda tem essa munição comprada pelo Estado sendo usada pelo crime organizado no assalto."

Carolina acha que não são casos isolados. "São quase cinco anos de diferença, em lugares muito diferentes do Estado de São Paulo, o que gera uma suspeita de que esse lote pode ter sido enviado para outros lugares. Até porque no caso de Botucatu foram encontradas também munições desviadas da Polícia Federal, da Polícia Rodoviária Federal e do Exército."

Os ofícios das corporações incluídos nos inquéritos mostram que foram usados quase 50 lotes de munições diferentes no ataque em Botucatu, que incluiu disparos contra batalhões da PM e viaturas da Guarda Municipal. Foram empregadas munições de 13 lotes da PM, e outros do Exército, Aeronáutica, Polícia Rodoviária Federal e Polícia Federal, incluindo pistolas 9 mm e ponto 40, e fuzis 556 e 762.

O lote que teve munição usada em Botucatu foi comprado no mesmo mês em que foi adquirido o lote da munição empregada em Guarulhos.

A especialista considera uma demonstração "muito grave" da falta de segurança do acervo de armas das polícias. "A marcação de munições é muito importante para a investigação. No Brasil, o Estatuto do Desarmamento exige apenas que as munições institucionais das forças de segurança sejam marcadas em lotes de até 10 mil peças. Quanto maior o lote, mais difícil de rastrear. Então, a gente precisa ampliar a marcação inclusive para a munição civil."

Cenas de guerra

O ataque a três agências bancárias de Botucatu, em julho de 2020, por uma quadrilha com 40 integrantes, provocou cenas de guerra e levou terror à cidade do interior. Houve explosões, pessoas feitas reféns nas ruas e intenso tiroteio. Os criminosos incendiaram cinco veículos, dispararam contra uma viatura e contra uma unidade da PM Uma agência ficou destruída pelas explosões.

Em dois carros abandonados pelos suspeitos, a polícia encontrou fuzis, munição e dinheiro. Dois policiais ficaram feridos e um suspeito morreu baleado durante a fuga.

Na época, as investigações apontaram que os criminosos eram envolvidos com o PCC. A investigação apontou elos entre a ação em Botucatu e assaltos semelhantes acontecidos em maio daquele ano em Ourinhos, em setembro de 2018, em Bauru, cidades da mesma região.

Conforme a SSP, em relação ao homicídio ocorrido no Aeroporto de Guarulhos, no qual o delator do PCC foi assassinado, as investigações seguem em andamento sob sigilo. "Até o momento, 28 suspeitos já foram presos e mais detalhes serão preservados para não prejudicar o andamento dos trabalhos", diz.

Uma motorista foi presa em flagrante na manhã de sábado, 15, após atropelar duas idosas na calçada da Avenida João Paulo I, no Parque Monteiro Soares, zona norte de São Paulo. O incidente ocorreu por volta das 9 horas, quando a mulher perdeu o controle do veículo GM Prisma e subiu na calçada, atingindo as vítimas.

Uma das idosas, de 66 anos, não resistiu aos ferimentos e morreu no local.

A outra vítima, de 78 anos, sofreu ferimentos na testa e foi levada à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) 21 de Junho.

A motorista, de 62 anos, também sofreu escoriações e foi encaminhada ao Hospital Vila Penteado sob escolta policial.

O caso foi registrado no 72.º Distrito Policial (Vila Penteado), onde a condutora foi indiciada por homicídio culposo (sem intenção de matar), lesão corporal culposa e atropelamento.

A perícia foi solicitada pela autoridade policial.

O número de casos de febre amarela continua em alta no Estado de São Paulo. Desde o início do ano, 12 infecções foram confirmadas, das quais 8 resultaram em morte - ou seja, um índice de letalidade na faixa dos 66%. As informações são da Secretaria Estadual de Saúde.

As mortes ocorreram em: Socorro (2); Amparo (1); Santo André (1) - com infecção adquirida em Tuiuti; Bragança Paulista (1) - contágio em Joanópolis; Campinas (1); Brotas (1); e Valinhos (1).

As vítimas tinham entre 21 e 71 anos, e nenhuma delas havia tomado a vacina, considerada a principal forma de prevenção.

Dos 12 casos registrados, 11 tiveram transmissão dentro do Estado de São Paulo.

O único caso importado foi de um paciente infectado em Itapeva, Minas Gerais.

Em entrevista recente ao Estadão, o infectologista Alexandre Naime Barbosa, chefe do Departamento de Infectologia da Universidade Estadual Paulista (Unesp) e coordenador científico da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), diz que os números chamam a atenção. "Desde 2020, São Paulo não tinha um número de casos tão chamativo na ordem de mais do que cinco casos, como está acontecendo já agora nas primeiras semanas de janeiro."

Ele lembra que as últimas duas grandes epidemias enfrentadas no Estado foram em 2018, com 456 casos e uma taxa de letalidade de 32%, e em 2019, com 64 casos e uma letalidade de 15,6%.

Alerta para vacinação no carnaval

A melhor forma de se proteger da doença é por meio da imunização. Atualmente, o calendário vacinal prevê uma dose do imunizante aos 9 meses de idade e outra aos 4 anos.

Em pessoas com mais de 5 anos não vacinadas previamente utiliza-se o esquema de dose única. O imunizante é oferecido gratuitamente em postos de saúde de todo o País.

Com a aproximação do carnaval, feriado em que o número de viagens costuma aumentar, a Secretaria de Saúde recomenda que pessoas não imunizadas e que vão viajar para regiões rurais ou de mata busquem a imunização antes da viagem.

O órgão destaca que a vacina da febre amarela tem um período de 10 dias para criar anticorpos, desta forma, é necessário se vacinar considerando esse período de eficácia.

Como ocorre a transmissão?

Há dois diferentes ciclos de transmissão da febre amarela, o silvestre e o urbano.

Ciclo silvestre: o vírus circula entre primatas (macacos) e mosquitos silvestres do gênero Haemagogus e Sabethes. Humanos podem ser infectados ao adentrarem áreas de mata e serem picados por esses mosquitos.

Ciclo urbano: o mosquito Aedes aegypti, o mesmo que transmite dengue, zika e chikungunya, pode espalhar a doença em áreas urbanas, picando uma pessoa infectada e depois transmitindo o vírus para outras pessoas.

A febre amarela pode ser transmitida por macacos?

Não. Apesar de os macacos serem hospedeiros da doença no seu ciclo silvestre, ela é transmitida apenas por mosquitos infectados.

Quais os sintomas?

De acordo com o Ministério da Saúde, os sintomas iniciais da doença são: febre de início súbito, calafrios, dores na cabeça, nas costas e no corpo em geral, além de enjoo, vômito e fraqueza.

Via de regra, as pessoas melhoram após esses sintomas, mas 15% ficam cerca de um dia sem sintomas e, depois, evoluem para quadros mais graves.

Por isso, é importante ter um acompanhamento médico.