Pabllo Vittar se une ao Porquinho da Paulista para dançar o hit internacional 'Alibi'; veja

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Lembra do Porquinho da Paulista? O personagem querido da maior avenida do País viralizou novamente, desta vez, em companhia ilustre: Pabllo Vittar uniu forças com o personagem para dançar Alibi, em vídeo divulgado na quarta, 17, nas redes sociais.

"A Pabllo apareceu de surpresa na Paulista para dançar comigo", celebrou o artista Joow J, alcunha de Jonathan de Jesus Oliveira, que dá vida ao Porquinho. A cantora também divulgou o momento em suas redes sociais.

Assim como Pabllo, o Porquinho da Paulista também é internacional: recentemente, a cantora Billie Eilish repostou em seu TikTok o curioso vídeo em que o personagem canta o sucesso da cantora, Ocean Eyes, enquanto um ciclista cai atrás dele.

Hit global

A mistura de ritmos latinos de Alibi, parceria da iraniana Sevdaliza com Pabllo Vittar e a francesa Yseult, já é uma das 20 faixas mais ouvidas no mundo no Spotify. Na quarta, 17, ocupava a 14ª posição na plataforma. Com o sucesso, Pabllo se tornou a primeira drag queen brasileira a ocupar o Top 50 mundial da plataforma.

A faixa conta com sample de Rosa, de Totó La Momposina, música tradicional da Colômbia. Com a projeção da faixa, a América Latina vem conhecendo outros hits da brasileira. Na semana passada, viralizaram vídeos de argentinos comemorando a vitória na Copa América com São Amores, do álbum Batidão Tropical Vol. 2.

Assista Pabllo e o Porquinho da Paulista dançando Alibi.

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva editou o decreto que aprova o XI Plano Setorial para os Recursos do Mar, com as diretrizes e as prioridades para o setor no período de 2024 a 2027.

O plano traz ações e metas destinadas "à pesquisa científica e ao desenvolvimento tecnológico; à conservação e ao uso sustentável dos recursos marinhos vivos e não vivos; à prevenção e à mitigação dos impactos negativos causados pela poluição; ao monitoramento oceanográfico e do clima; à formação de recursos humanos em Ciências do Mar; à implementação da economia azul; à governança do espaço marinho ; e ao fortalecimento da cultura oceânica e da mentalidade marítima".

De acordo com publicação no Diário Oficial da União (DOU), as ações também contribuem para a soberania e a governança integrada do Mar Territorial, da Zona Econômica Exclusiva e da Plataforma Continental.

As fortes chuvas em Santa Catarina, que tiveram início na quinta-feira, 16, já deixaram 320 pessoas desabrigadas e outras 995 desalojadas, segundo informações da Secretaria da Proteção e Defesa Civil do Estado. Alagamentos, deslizamentos e danos de infraestrutura fizeram 13 municípios declararem situação de emergência, incluindo a capital, Florianópolis. A Defesa Civil prevê para hoje a chegada de uma frente fria que trará temporais mais intensos.

O Corpo de Bombeiros do Estado alerta para risco de novos deslizamentos, principalmente na Grande Florianópolis e no litoral norte. Como o solo já está saturado e há previsão de mais chuva, a corporação pede que a população mantenha-se em alerta.

"Recomendamos que as pessoas que vivem em encostas ou áreas já afetadas pelas chuvas fiquem atentas a sinais de perigo, como trincas no solo ou movimentação de terra", declarou o tenente-coronel Zevir Aníbal Cipriano Júnior. "Caso percebam qualquer indício de risco, é fundamental buscar imediatamente um local seguro." A Defesa Civil informa que o risco de danos estruturais é elevado. As orientações são: evitar atravessar ruas alagadas e pontes submersas; procurar abrigos; evitar áreas de risco, como morros e encostas; e ficar atento a árvores inclinadas e rachaduras em postes e muros.

IMPACTOS

Os municípios de Biguaçu, Camboriú, Itapema, Porto Belo, Tijucas e Balneário Camboriú receberam apoio emergencial da Defesa Civil. Em Biguaçu, foi registrado o maior volume de chuva: 434,8 mm em 48 horas. Em Florianópolis, o acumulado de chuvas é de 375,6 mm.

Em Camboriú, cerca de 7 mil casas foram afetadas, segundo o governo estadual. Na cidade, uma grávida que estava em uma casa ilhada pela chuva deu à luz um bebê. Ela recebeu ajuda de um funcionário da Defesa Civil. Segundo a prefeitura, o bebê e a mãe passam bem.

"É um momento realmente preocupante, todos nós fomos pegos de surpresa. Agora é focar nas pessoas, garantir a vida, o cuidado e a segurança", disse a prefeita de Balneário Camboriú, Juliana Pavan, em publicação no site da prefeitura.

Em Governador Celso Ramos, na Grande Florianópolis, parte do quartel do Corpo de Bombeiros desabou. Segundo a corporação, isso não impactou o atendimento na região, que conta com equipes de Governador Celso Ramos, Biguaçu e São José. O Corpo de Bombeiros informou que mobilizou, ao todo, cinco forças-tarefa para ajudar a população; desde o início da crise até ontem, já haviam sido atendidas 433 ocorrências em 37 municípios. São empregados na ação 330 bombeiros militares e comunitários, 94 viaturas e 48 embarcações.

As chuvas levaram a Secretaria de Estado de Justiça e Reintegração Social de Santa Catarina (Sejuri) a permitir a saída temporária de 301 presidiários do regime semiaberto do Complexo Penitenciário da Canhanduba, em Itajaí. A medida, anunciada na sexta, deve durar sete dias.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

As internações por transtorno de ansiedade generalizada (TAG) custaram R$ 5,7 milhões aos hospitais públicos e privados do Brasil nos últimos três anos, segundo dados da Planisa, empresa de gestão de gastos hospitalares.

O levantamento, realizado em conjunto com a plataforma DRG Brasil, analisou dados de mais de 440 hospitais públicos e privados do País, entre 2022 e novembro de 2024. Nesse período, foram registradas 2.202 internações por TAG.

Já o cálculo de custos foi feito com base no valor médio de uma diária de internação nos hospitais consultados (cerca de R$ 964). O valor considera o uso do leito, material e medicamentos consumidos e os honorários médicos.

Ainda segundo o estudo, a taxa de internações aumentou cerca de um ponto desde o período inicial de análise. Em 2022, a média era de 3,4 internações por TAG para cada 100 mil habitantes, enquanto em 2024 a estimativa era de 4,6.

Para João Pedro Wanderley, psiquiatra do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, em termos relativos, esse é um número elevado, mas ele pode ser ainda maior considerando a subnotificação e as limitações no acesso a tratamentos especializados em saúde mental.

O médico explica que o TAG costuma estar ligado a condições como distúrbios gastrointestinais, respiratórios, endócrino-metabólicos, entre outros. Dessa forma, é possível que muitas internações por quadros como esses sejam também ligadas à ansiedade. "Ou seja, no ambiente hospitalar geral, o transtorno de ansiedade é quase uma constante."

LEITOS PSIQUIÁTRICOS

Além disso, muitos pacientes são internados em unidades gerais e não em leitos psiquiátricos, que têm custos ainda maiores. "O aumento nas internações por TAG aponta para a crescente pressão sobre o sistema de saúde, que está longe de ser capaz de atender à demanda crescente de cuidados psiquiátricos", avalia.

Já para Fabio Molina, psiquiatra do Hospital Regional de Presidente Prudente e da Saúde Digital, do Grupo Fleury, o valor apontado pelo estudo é um custo relativamente baixo quando comparado com a realidade do transtorno. Para ele, é preciso lembrar que o quadro pode fazer com que o paciente não consiga desempenhar suas atividades no trabalho, por exemplo, gerando perdas econômicas. Segundo Molina, um paciente que sofre de TAG sem outra doença psiquiátrica associada raramente é internado. Porém, o transtorno frequentemente é acompanhado por outras comorbidades. "A internação é reservada para casos graves, quando há risco para a vida do paciente, pensamentos de morte ou tentativa de suicídio, além de agressividade ou falha do tratamento ambulatorial", diz.

"Muitos pacientes com TAG também apresentam distúrbios gastrointestinais, como síndrome do intestino irritável, e isso pode exacerbar o estado ansioso", diz Wanderley. Além disso, o paciente recebe tratamento com ansiolíticos e antidepressivos, e apoio psicoterapêutico. "O ambiente hospitalar precisa ser acolhedor e propício à redução do estresse, já que a própria internação pode agravar o quadro ansioso", complementa.

SAIBA MAIS

Quais são os sintomas da ansiedade?

Os sintomas da ansiedade se manifestam de forma tanto física quanto psíquica. No aspecto psicológico, é comum observar preocupações excessivas, especialmente em relação ao futuro, gerando uma expectativa elevada e uma apreensão constante sobre eventos que estão por vir.

A dificuldade de concentração e a sensação de inquietude também são sintomas frequentes, acompanhados muitas vezes de irritabilidade. Além disso, há uma tendência a apresentar distúrbios do sono, já que os pensamentos constantes impedem o descanso pleno. Os sintomas físicos, por sua vez, abrangem fadiga persistente, sensação de sufocamento, dor torácica, náusea, tontura, tensão muscular, tremores e sensação de peso no corpo. Há ainda os quadros fóbicos, caracterizados por medos irracionais frente a determinadas situações, objetos ou eventos.

Como diferenciar a ansiedade de um enfarte?

Diferenciar uma crise de ansiedade de um enfarte pode ser uma tarefa difícil, pois os sintomas quase sempre são semelhantes. Ambas as situações podem provocar dor no peito, formigamento, falta de ar e mal-estar. É importante, em qualquer caso, buscar ajuda médica. O recado é especialmente válido para quem não está vivendo uma situação complexa nem consegue identificar um episódio de estresse ou desconforto que possam ter motivado o quadro.

Quais são as causas da ansiedade?

As crises de ansiedade são multifatoriais, o que significa que não é possível identificar uma única causa para o problema. A predisposição genética desempenha um papel significativo. Então, indivíduos que possuem histórico familiar de transtornos ou sintomas ansiosos apresentam maior propensão a desenvolver quadros ansiosos. Além disso, eventos traumáticos ou situações complexas na vida podem desencadear os episódios.

O que fazer durante uma crise?

O primeiro passo é se afastar da situação que desencadeou o problema, seja uma discussão, dificuldades no trabalho ou conflitos familiares - ou dar essa orientação à pessoa que está enfrentando a crise. É recomendada a prática de exercícios respiratórios e meditação para acalmar a mente e o corpo. Se essas técnicas não surtirem efeito, é importante buscar ajuda médica para avaliação e possível medicação, a fim de compreender melhor a situação e obter o suporte necessário.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.