Igor Camargo comemora vitória em processo contra Graciele Lacerda: 'na honra e na verdade'

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O filho mais novo de Zezé Di Camargo, Igor Camargo, celebrou uma vitória judicial movida contra a atual companheira do pai, a jornalista Graciele Camargo. Após uma polêmica envolvendo um perfil fake, Igor estava proibido de citar Gracile nas redes sociais ou em entrevistas.

 

"Com a notícia que recebemos hoje, a palavra do dia é 'agradecimento!", escreveram Igor e a mulher Amabylle, nesta quinta, 18, no Instagram.

 

Entenda a confusão

A desavença entre os Camargo começou em outubro de 2023. Na ocasião, Amabylle Eiroa, nora de Zezé, desabafou nas redes sociais ser vítima de um perfil fake criado para difamar a família Camargo.

 

Uma das publicações dizia que Wanessa Camargo havia traído o companheiro Marcus Buaiz com Dado Dolabella. Amabylle afirmou que a autora das postagens era, na verdade, Graciele. Zilú Camargo, mãe de Igor e ex-mulher de Zezé, também afirmou nas redes sociais ser vítima dos ataques.

 

"Tentei resolver internamente. Entretanto, a pessoa envolvida, mais uma vez, recorreu à manipulação e persuadiu terceiros a crerem que o perfil falso não lhe pertencia, deixando subentendido que o perfil poderia ser meu", escreveu Amabylle em novembro, em seu perfil no Instagram.

 

Conforme apurado pelo Estadão, em novembro de 2023, Graciele pediu cerca de R$ 600 mil de indenização por danos morais contra Amabylle, alegando ter sido prejudicada financeiramente, pois ela perdeu contratos e parcerias por conta do caso.

 

Caso foi parar na Justiça

As investigações demonstraram que o perfil fake - chamado Priscila Dantas - estava logado no celular de Graciele. Nas redes, porém, a jornalista afirmou que não era autora das publicações e que Amabylle é quem tinha acesso aos computadores dela.

 

Em uma entrevista no início deste ano ao Domingo Espetacular, da Record TV, Graciele admitiu que era dona do perfil criado para se defender de ataques do restante da família, mas que havia perdido o controle da conta e não era autora das postagens.

 

"O relógio inexorável da verdade tocou", retrucou Amabylle no Instagram, após a polícia identificar que o endereço de internet do perfil criado pertencia a Graciele.

Zezé ficou ao lado da companheira em comentários nas redes sociais e diminuiu o teor das mensagens.

 

Casal comemorou resultado

"Obrigada pelo empenho, trabalho humanizado, artesanal e, principalmente, obrigada por ignorar publicidades midiáticas e sensacionalistas pautadas em inverdades. E claro, por conseguirem preservar a ética, no árduo caminho que trilhamos para manter a fé na honra, na verdade e na Justiça", respondeu Amabylle à postagem do casal sobre a vitória judicial.

 

Amabylle Eiroa, 28 anos, namora o filho de Zezé Di Camargo há 15 anos. É arquiteta e foi responsável por decorar o apartamento do sogro com Graciele.

 

Já Zezé e Graciele estão juntos desde 2012. Nesta semana, o casal anunciou que está à espera do primeiro filho junto. Com 61 anos de idade, o sertanejo é pai da cantora Wanessa, 41 anos, Camilla, 38 e Igor, 29, frutos do antigo casamento com Zilu Camargo.

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Ainda hoje, muitos órgãos para transplante são transportados em embalagens que usam o gelo para manter refrigeração, sem controle preciso da temperatura. Pensando nisso e em outras demandas baseadas na realidade brasileira, pesquisadores da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) desenvolveram uma embalagem inteligente que promete mudar esse cenário.

O produto é equipado com um sistema de monitoramento em tempo real, via internet, que permite rastrear o órgão e detectar qualquer queda ou alteração de temperatura durante o transporte. A embalagem, além disso, possui uma autonomia de até 6 horas e conexão de backup para garantir a continuidade do processo em situações adversas.

"Ela tem várias funcionalidades para dar um suporte em tempo real e garantir que esses órgãos e tecidos sejam transportados na temperatura adequada, diferentemente do gelo, em que não temos controle algum", detalha Bartira de Aguiar Roza, coordenadora do projeto e professora da Escola Paulista de Enfermagem da Unifesp. "O objetivo é reduzir perdas e otimizar o trabalho."

De acordo com a professora, existe uma perda estimada de 5% dos órgãos que são transportados a uma longa distância. As caixas, ela explica, precisam passar por diferentes ambientes, como aeroportos e táxis, onde muitas vezes a temperatura do ar-condicionado não é suficiente para manter a refrigeração adequada.

"Além disso, existem os requisitos de segurança, de rastreabilidade. Existem produtos que são transportados com alta tecnologia, mas, quando falamos de órgãos humanos, estamos transportando com iglu de gelo. Precisamos responder várias demandas, não só a demanda de perdas, mas também assegurar a rastreabilidade", diz.

A inovação é mais cara do que as embalagens padrão. A estimativa é de que chegue ao mercado por um valor entre R$ 10 mil e R$ 15 mil. "Mas, comparando com caixas desenvolvidas em outros países, é mais barata", assegura a pesquisadora. "Caixas (estrangeiras) que ainda usam gelox, mas são rastreadas são vendidas por R$ 80 mil no Brasil. Desenvolvemos o produto para ter uma caixa nossa, da qual possamos nos orgulhar e que, sobretudo, seja mais barata."

Recentemente, foi concluída a etapa de validação pré-clínica da nova embalagem por meio de um estudo de caso-controle. Nessa fase, foi feita uma comparação entre o modelo atualmente utilizado no Brasil e a proposta desenvolvida pelos pesquisadores. Segundo Bartira, os resultados demonstraram que a nova embalagem é segura para o transporte de órgãos e tecidos destinados a transplantes.

O produto ainda deve passar por outros testes com órgãos humanos e a expectativa é que esteja disponível no mercado no início de 2026. A embalagem começou a ser desenvolvida em 2017, sem nenhum tipo de apoio financeiro, e em 2020 recebeu um aporte da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep).

A tecnologia foi desenvolvida pela Unifesp, por meio da Escola Paulista de Enfermagem e da Escola Paulista de Medicina, em parceria com a São Rafael Câmaras Frigoríficas, Instituto Mauá de Tecnologia (IMT) e o Centro de Tecnologia em Embalagem para Alimentos do Instituto de Tecnologia de Alimentos (ITAL).

A Polícia Federal deflagrou nesta terça, 28, a Operação Narco Vela para reprimir tráfico internacional de drogas com o uso de veleiros e barcos que seguiam do Porto de Santos, litoral paulista, com destino à Europa e África. A investigação conta com ações do DEA (Drug Enforcement Agency), Marinha dos EUA, Guarda Civil Espanhola e Marinha Francesa.

A investigação teve início a partir de uma comunicação do DEA sobre a apreensão de 3 toneladas de cocaína em fevereiro de 2023, no interior do veleiro 'Lobo IV', em alto mar próximo ao continente africano, com abordagem da Marinha Americana. Na ocasião, foi preso Flávio Pontes Pereira.

Com base em informações enviadas pelo Drug Enforcement Agency (DEA), núcleo anti-drogas dos EUA, a Polícia Federal identificou a participação de Leandro Ricardo Cordasso, ligado ao Primeiro Comando da Capital (PCC), que 'mantinha relação de afinidade com Rodrigo Felício, o 'Tico', e Levy Adriani Felício, o 'Mais Velho', ambos integrantes da facção.

O tráfico fazia uso de satélites e embarcações com autonomia para travessias oceânicas, inclusive veleiros. Mais de 300 policiais federais e 50 policiais militares do estado de São Paulo dão cumprimento a quatro mandados de prisão preventiva, 31 de prisão temporária e 62 de busca e apreensão, em endereços de São Paulo, Rio de Janeiro, Maranhão, Pará e Santa Catarina. Até agora, 23 investigados foram presos.

Além das prisões e buscas, a Justiça Federal também determinou o bloqueio e apreensão de bens até o valor de R$ 1,32 bilhão.

Outros carregamentos também foram interceptados em águas internacionais pela Guarda Civil Espanhola e Marinha Francesa.

A prisão do auxiliar de enfermagem do Hospital das Clínicas suspeito de estupro foi convertida em preventiva nesta terça, 28, de acordo com o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo.

O funcionário, de 31 anos, foi preso em flagrante no domingo, 26, após estuprar um paciente de 39 anos que está em internado na unidade. O processo tramita em segredo de justiça. O nome do profissional não foi divulgado.

Em nota, o hospital afirmou que acionou a Polícia Civil após identificar um caso de violência cometido por um de seus colaboradores. Ele foi preso logo após a denúncia e imediatamente demitido por justa causa, segundo a direção hospitalar.

O hospital disse ainda que continuará colaborando com as investigações, além de oferecer suporte aos familiares do paciente. O caso foi registrado pelo 14º Distrito Policial (Pinheiros).

O Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo (Coren-SP) também informou que está está apurando o caso.

"Diante de situações de possível infração ética, segue os ritos de apuração e as diretrizes da resolução Cofen 706/2022, além de reforçar seu compromisso com o exercício profissional de enfermagem seguro e livre de danos aos pacientes e cidadãos", disse a entidade.