Luiz Bacci afastado: apresentador do 'Cidade Alerta' e Record se manifestam

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Após a ausência do jornalista Luiz Bacci na edição desta quinta-feira, 5, no Cidade Alerta, sites de notícias especularam seu afastamento do jornal da Record TV. Ao contrário do que foi noticiado por alguns veículos, o apresentador negou que tenha sido afastado do programa e disse que sua falta teria sido causada por uma questão de saúde.

Em sua conta no Instagram, o jornalista negou o afastamento e acusou jornalistas de terem esquecido de ouvir todos os lados. "E pior, após ouvir a Record, que os informou oficialmente que o apresentador não compareceu à edição desta quinta-feira, 5, por problema de saúde, insistiu na mentira", escreveu o apresentador.

A Record TV, em nota ao Estadão, também negou que o jornalista tivesse sido afastado. "A informação não procede. O apresentador Luiz Bacci sofreu uma indisposição ontem e não pôde apresentar o Cidade Alerta. Nesta sexta-feira, 6, ele voltará a comandar o programa", diz o texto da emissora.

De acordo com Bacci, o problema de saúde foi devidamente comprovado por documentação. O apresentador disse ter passado por consulta médica ainda na noite de quarta-feira, 4, e que teria sido encaminhado para realização de exames. "O relatório médico e os comprovantes de que a solicitação para se afastar nesta quinta-feira partiu do próprio apresentador serão colocados à disposição da justiça", diz Bacci em sua conta no Instagram.

Início do boato

De acordo com alguns portais de notícias, o apresentador teria sido afastado após, na edição de quarta, ter comentado a prisão da influenciadora, Deolane Bezerra. "A gente continua acompanhando esse desdobramento do caso da Deolane, né? Ainda há pessoas para serem presas e é o que eu digo, Brasil, é o que eu digo, é minha amiga, gosto dela, mas eu não sou polícia, eu não sou polícia para investigar, né?", afirmou, durante o Cidade Alerta. "Se tiver feito algo errado, que pague por isso. Vou ficar triste, vou ficar decepcionado, mas que pague por isso. É assim que funciona", completou o apresentador.

Além disso, segundo os veículos que noticiaram o afastamento de Bacci, outro ponto que teria sido motivador da punição ao apresentador seria sua relação com a Vai de Bet, empresa de apostas online. "A página do apresentador mantém contrato para divulgação da empresa e opera dentro da legalidade por meio de emissão de nota fiscal e recolhimento de impostos. O mesmo é aplicado em inserções na televisão. A equipe acompanha os desdobramentos da operação e torce para que tudo seja elucidado o mais rápido possível", diz a publicação de Bacci.

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A Unidos de Padre Miguel abriu a primeira noite de desfiles no sambódromo do Rio de Janeiro, às 22h deste domingo, com o único objetivo de se manter no Grupo Especial, a elite das escolas de samba cariocas, que a escola não integrava desde 1972.

Todo ano, uma escola é rebaixada e outra ascende da segunda divisão. Historicamente, é comum que uma escola suba num ano e desça no seguinte. Ainda falta muito para ser possível fazer algum prognóstico, mas a escola de Padre Miguel não foi bem tecnicamente.

Apresentando um enredo sobre o primeiro terreiro de candomblé do Brasil, o Terreiro da Casa Branca do Engenho Velho, em Salvador, e sua líder, Iyá Nassô, a Unidos de Padre Miguel apresentou fantasias e alegorias caprichadas e até luxuosas, mas deixou grandes espaços entre as alas pelo menos duas vezes e também foi prejudicada pelo sistema de som, que apresentou falhas ao menos até a metade do desfile e comprometeu a exibição da bateria.

A segunda escola a desfilar nesta primeira noite de exibições na Sapucaí será a Imperatriz Leopoldinense, atual vice-campeã. Depois virão Viradouro e Mangueira.

Um homem de 38 anos, condenado a 30 anos de prisão, foi capturado por agentes da Guarda Civil Municipal (GCM) após ser reconhecido pelo sistema de reconhecimento facial do Smart Sampa em São Paulo. A detenção ocorreu neste domingo, 2, na região central, depois de ele tentar fugir por avenidas movimentadas.

O homem, identificado pela Prefeitura de São Paulo como Flávio da Silva, foi condenado pelo assassinato de sua ex-cunhada, Edivina Rafael, de 43 anos, em Albertina (MG). Na ocasião, Flávio tentou matar sua ex-mulher por não aceitar o fim do relacionamento.

Ele invadiu a casa onde ela morava com a mãe e duas irmãs. Na tentativa de defendê-la, Edivina levou um golpe entre o pescoço e a clavícula e morreu.

Flavio estava foragido desde dezembro e foi preso pela Guarda Civil Metropolitana (GCM) enquanto caminhava pela Rua 25 de Março, na região central.

Depois de ser abordado, Flávio tentou fugir, correndo em meio aos carros da Avenida Senador Queiroz, mas continuou sendo monitorado por diferentes câmeras instaladas no Centro. Em seguida, ele foi foi detido.

De acordo com a Prefeitura de São Paulo, o Smart Sampa já levou à prisão 752 criminosos foragidos da Justiça desde a sua implementação, no ano passado.

Enquanto avança em programas de governos estaduais e municipais no Brasil, o reconhecimento facial tem gerado resistências e críticas.

O uso de reconhecimento facial divide opiniões no País e no exterior. Entre os pontos mais criticados, estão casos de falso positivo e a violação de direitos individuais, enquanto defensores falam que pode ser benéfico se bem utilizado e aprimorado.

A principal razão é a dificuldade dos equipamentos em identificar pessoas não brancas, mulheres e transgêneros. O respeito à privacidade e outros direitos fundamentais também é um dos pontos chave, assim como a própria efetividade.

O desfile de um bloco de carnaval em Juiz de Fora (MG) terminou em confronto com a Polícia Militar na noite deste sábado, 1. Foliões criticam o uso de spray de pimenta e condenam a suposta truculência da polícia.

A PM afirma, no Boletim de Ocorrência a que o Estadão teve acesso, que os agentes foram agredidos quando tentaram prender um homem que estaria armado. Afirmam ainda que usaram cassetetes e gás de pimenta em legítima defesa.

A prefeitura de Juiz de Fora criticou a ação policial, classificando-a como "violência desproporcional" e afirmando que muitas pessoas procuraram serviços de saúde devido ao uso do gás de pimenta.

O confronto aconteceu durante desfile do bloco Benemérita na praça Antonio Carlos. Vídeos que circulam nas redes sociais mostram pessoas deitadas no chão, aparentemente com mal-estar, recebendo ajuda de outros participantes; uma pessoa aparece nas imagens com a cabeça ensanguentada.

"A gente estava no Bloco da Benemérita, que é um grande bloco principalmente de pessoas negras, LGBTs, e a polícia dispersou o bloco com spray de pimenta, bomba. Tinha muita criança no palco. Foi todo mundo afetado pelo spray de pimenta", afirma a artista Paula Duarte, durante o vídeo publicado em sua conta pessoal nas redes sociais.

Em a nota, a prefeitura da cidade afirmou que "deplora o uso desnecessário de violência, praticada no policiamento da Praça Antônio Carlos". "Foliões e suas famílias (inclusive crianças) foram vítimas do uso de gás de pimenta e de violência desproporcional, o que levou inclusive muitas pessoas a procurarem os serviços de saúde".

A artista MC Xuxu, uma das organizadoras do bloco, foi detida, mas liberada na madrugada do dia 2. "Os agressores devem ser punidos. Também é urgente que nosso País adote o uso de câmara nas fardas da PM", escreveu nas redes sociais.

"Fomos surpreendidos pela ação da Polícia Militar, que lançou spray de pimenta e gás lacrimogêneo contra o bloco lotado. Não havia tumulto no momento. O palco foi um dos primeiros alvos do ataque, atingindo crianças e mulheres que ali estavam", continuou.

A Sala de Imprensa da Polícia Militar de Minas Gerais disse que a ocorrência envolveu desacato, resistência e desobediência e incitação e promoção da violência. Três pessoas foram conduzidas para a delegacia, segundo a PM.

No Boletim de Ocorrência, a polícia afirmou que o desfile se transformou em um baile funk com venda de bebidas alcoólicas para menores de idade, com uso e consumo de drogas. Também afirmou que um ônibus foi apedrejado.

A PM ainda disse que foi alertada pelos próprios frequentadores que um grupo, com uma pessoa armada, estaria causando transtornos perto do palco.

Ainda segundo a polícia, os agentes resolveram intervir para resolver a situação, mas foram agredidos com garrafas, latas e outros objetos. A PM também disse que uma organizadora do bloco incitou a violência contra os policiais, o que teria forçado o uso de spray de pimenta e cassetetes.