Jojo Todynho desabafa sobre tiroteio: '3ª bala de fuzil que cai no meu quintal'

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Jojo Todynho desabafou em suas redes sociais, na terça-feira, 10, sobre tiroteios na região em que mora, que pela terceira vez deixaram balas perdidas dentro de sua casa. A cantora é moradora do bairro de Taquara, na zona oeste do Rio de Janeiro, região que é alvo frequente de disparos entre traficantes e milícia.

"Gente, bala tá voando, muito tiro. Essa é a terceira bala de fuzil que cai no meu quintal, estava no portão", disse a artista.

Ela completou que as comunidades de Santa Maria e de Teixeiras, ao seu entorno, também fazem parte de tiroteios constantes: "Quando o Teixeira fica em paz, o Santa Maria pega fogo, quando o Santa Maria fica em paz, o Teixeira pega fogo. E quando não é isso, a bala come no Jordão."

Frequentemente perguntada sobre o local onde mora, a cantora afirma que não tem planos para se mudar: "Eu gosto de morar aqui". "Meu povo, meus vizinhos, vim de Bangu, estou acostumada com o barulho de tiro. É preocupante, quando a bala come, ninguém sai no quintal", disse.

Mais tarde, ela também mostrou alguns dos projéteis encontrados dentro de sua casa. "Vocês estão pedindo para ver", apontou ela, ao explicar que as balas foram encontradas nos últimos dias.

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O prefeito de Guarujá, Farid Madi (Podemos), publicou um vídeo nas redes sociais mergulhando e também tomando a água do mar. Ele esteve na Praia das Pitangueiras no último domingo, 12. A publicação foi feita em meio à onda de uma virose que atinge a região da Baixada Santista, desde a virada de ano. Muitos relataram sintomas de náuseas, vômitos e diarreia. O Guarujá foi um dos municípios do litoral paulista mais afetados.

"Eu mesmo entrei no mar e tomei de nossas águas para certificar esse lindo momento de verão, vem com a gente!!", disse Madi, por meio da publicação. Ele também destacou a presença câmeras de monitoramento e de policias para manter a segurança na região, que também tem sido alvo de arrastões.

Conforme o mapa de qualidade das praias da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), o local escolhido é considerado próprio para banho.

Segundo relatório disponibilizado no site da companhia, das 175 praias monitoradas no litoral paulista, 51 estão impróprias para o banho. A próxima atualização das condições das praias será feita nesta quinta-feira, 16.

Investigação não encontra norovírus em água potável do litoral de SP

A investigação sobre a origem do surto de virose no litoral de São Paulo concluiu que não há contaminação por norovírus nas amostras de água potável analisadas na região. A origem das infecções, porém, ainda não foi informada pelas autoridades em saúde.

O norovírus, considerado altamente contagioso, é liberado em grande quantidade nas fezes de pessoas contaminadas e pode infectar outras pelo contato com fragmentos dos excrementos. Isso pode acontecer, principalmente, por meio da ingestão da água contaminada. É por isso que ela é alvo da investigação do Adolfo Lutz.

O professor Oscar Bruna-Romero, pesquisador especialista em imunologia e microbiologia da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), relaciona contaminações ao monitoramento inadequado da qualidade da água durante períodos de alta demanda populacional e à falta de canalização e tratamento do esgoto.

Além da água potável, ele destaca que esse tipo de infecção é frequente entre pessoas que ingerem pequenas quantidades da água de rios e mares contaminada com fezes. (COLABOROU LAYLA SHASTA)

A estudante Sabrina Ayumi Alves Shimizu, de 18 anos, conta seus segredos para ter alcançado a tão sonhada nota 1.000 na redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem): praticar semanalmente, usar referências que realmente conhece e fugir de modelos prontos.

Ela, que é moradora de Araçatuba, no interior de São Paulo, foi a única no Estado a receber a nota máxima na redação do Enem 2024. Ao todo no Brasil, foram 12 candidatos nota 1.000 - apenas um deles, em Minas Gerais, de escola pública. O tema foi "Desafios para a valorização da herança africana no Brasil".

Sabrina completou o ensino médio em 2024 na escola particular Thathi AZ, em Araçatuba, e nunca fez curso preparatório para vestibular. Mas tinha contato com o modelo de redação dissertativa, cobrado em processos seletivos para ensino superior, desde o primeiro ano do ensino médio.

"No primeiro ano, minha professora de redação pedia uma redação a cada duas semanas, três semanas, ou por mês. No segundo, era uma redação a cada duas semanas, de maneira fixa. E neste último ano, eu fazia uma por semana. Fiquei tão acostumada, que quando fui fazer o Enem de verdade, parecia só mais um simulado", conta a estudante.

A jovem já havia realizado a prova do Enem na 1ª e na 2ª série, como treineira, e também foi bem-sucedida na redação nos anos anteriores, com notas 920 e 940. Mesmo assim, não esperava nota tão alta este ano. "Foi uma surpresa, fiquei muito feliz. Eu acordei tarde e fui ver a nota só depois, porque queria dar um tempo. Atualizei a página duas vezes para ter certeza da nota."

Ela sonha em ser engenheira de produção e vai aplicar sua nota no Enem USP, modalidade de ingresso da Universidade de São Paulo que utiliza a nota do exame nacional. "Meu sonho é a Escola Politécnica", afirma.

Suas outras opções, via aplicação da nota no Sistema de Seleção Unificada (SISU), são a Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

Livro moçambicano foi referência para a redação

Aluna dedicada, Sabrina fazia simulados de provas de vestibulares na própria escola em que estudava e gostava de ler. Ela usou como referência em sua redação o livro "Nós Matamos o Cão Tinhoso", do escritor moçambicano Luís Bernardo Honwana, que consta na lista de literatura obrigatória da Fuvest. A obra retrata a sociedade moçambicana durante a colonização portuguesa.

"Quando vi o tema, me senti segura, pois já havíamos trabalhado em sala, inclusive heranças culturais e racismo", afirma a estudante. "Como eu li o livro, foi bem mais fácil para mim citar ele", diz. "Se eu pudesse deixar uma dica para quem ainda vai prestar, eu diria para não se preocupar em decorar repertórios 'chiques' e, sim, na sua própria forma de desenvolver o texto, com repertórios que você já tem, já usou em outras redações."

A jovem também citou os filósofos contemporâneos, como o ambientalista Ailton Krenak, e a escritora Marilena Chaui em seu texto. E fugiu de modelos prontos, que se popularizaram nos últimos anos e até chegaram a render notas 1.000. "Minha professora sempre disse que não deveríamos usar modelos, mas, sim, desenvolver nosso próprio estilo de escrita."

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alerta laranja para perigo de chuvas intensas em ao menos 15 Estados brasileiros e também o Distrito Federal. Conforme o comunicado, o aviso é válido até a manhã desta quarta-feira, 15, podendo ser prolongado.

Além de precipitações de até 100 milímetros por dia, também há expectativa para ventos com intensidade de até 100 quilômetros por hora, segundo o instituto.

Estados afetados:

- Rondônia

- Pará

- Mato Grosso

- Goiás

- Tocantins

- Maranhão

- Piauí

- Minas Gerais

- Bahia

- Ceará

- Rio Grande do Norte

- Paraíba

- Pernambuco

- Alagoas

- Sergipe

De acordo com o Inmet, também há alerta amarelo para chuvas intensas ao longo da manhã em cidades das regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste e trechos do Sudeste. Em algumas localidades, incidem os dois alertas (laranja e amarelo). Nova atualização pode ser feita a qualquer momento.

Orientações:

- Em caso de rajadas de vento, não se abrigue debaixo de árvores, pois há risco de queda e descargas elétricas;

- Não estacione veículos próximos a torres de transmissão e placas de propaganda;

- Se possível, desligue aparelhos elétricos e quadro geral de energia;

- Obtenha mais informações junto à Defesa Civil (telefone 199) e ao Corpo de Bombeiros (telefone 193).