Rock In Rio: atraso em show de Trap causa 1as vaias e muda grade de horários de shows

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A abertura do Palco Mundo do Rock In Rio 2024 neste sábado, 21, o Dia Brasil, foi marcado por imprevistos. Reunindo nomes como Matuê, KayBlack, Orochi, Filipe Ret e Veigh, a apresentação Pra Sempre Trap, programada para começar às 15h30, atrasou mais de 1h30.

O Estadão procurou a assessoria do festival para saber o que havia ocorrido. A resposta da organização cita "problemas técnicos" e destaca que a programação de shows deste sábado será alterada e atualizada.

O público não gostou. Uma jovem, sentada na grama, reclamou. "Vim aqui para ouvir silêncio?". Pouco depois, o grupo que se aglomerava na grade - o festival já estava bastante cheio a essa altura - para ver seus ídolos protestou aos gritos de "vergonha".

Na sexta-feira, 20, o som, tanto do Palco Sunset quanto do Mundo já haviam apresentado oscilações de volume e potência, afetando os shows de Iza e Katy Perry.

O que organização do Rock In Rio diz sobre atraso em show de trap

"Os organizadores do Rock in Rio informam que, por problemas técnicos do show PARA SEMPRE TRAP, esta primeira apresentação do Palco Mundo começou às 16h44. Neste momento Para Sempre Trap está se apresentando.

Com isso, a grade de shows deste sábado (21) foi alterada e a programação será atualizada e comunicada no app e dentro da Cidade do Rock."

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A Unidos de Padre Miguel abriu a primeira noite de desfiles no sambódromo do Rio de Janeiro, às 22h deste domingo, com o único objetivo de se manter no Grupo Especial, a elite das escolas de samba cariocas, que a escola não integrava desde 1972.

Todo ano, uma escola é rebaixada e outra ascende da segunda divisão. Historicamente, é comum que uma escola suba num ano e desça no seguinte. Ainda falta muito para ser possível fazer algum prognóstico, mas a escola de Padre Miguel não foi bem tecnicamente.

Apresentando um enredo sobre o primeiro terreiro de candomblé do Brasil, o Terreiro da Casa Branca do Engenho Velho, em Salvador, e sua líder, Iyá Nassô, a Unidos de Padre Miguel apresentou fantasias e alegorias caprichadas e até luxuosas, mas deixou grandes espaços entre as alas pelo menos duas vezes e também foi prejudicada pelo sistema de som, que apresentou falhas ao menos até a metade do desfile e comprometeu a exibição da bateria.

A segunda escola a desfilar nesta primeira noite de exibições na Sapucaí será a Imperatriz Leopoldinense, atual vice-campeã. Depois virão Viradouro e Mangueira.

Um homem de 38 anos, condenado a 30 anos de prisão, foi capturado por agentes da Guarda Civil Municipal (GCM) após ser reconhecido pelo sistema de reconhecimento facial do Smart Sampa em São Paulo. A detenção ocorreu neste domingo, 2, na região central, depois de ele tentar fugir por avenidas movimentadas.

O homem, identificado pela Prefeitura de São Paulo como Flávio da Silva, foi condenado pelo assassinato de sua ex-cunhada, Edivina Rafael, de 43 anos, em Albertina (MG). Na ocasião, Flávio tentou matar sua ex-mulher por não aceitar o fim do relacionamento.

Ele invadiu a casa onde ela morava com a mãe e duas irmãs. Na tentativa de defendê-la, Edivina levou um golpe entre o pescoço e a clavícula e morreu.

Flavio estava foragido desde dezembro e foi preso pela Guarda Civil Metropolitana (GCM) enquanto caminhava pela Rua 25 de Março, na região central.

Depois de ser abordado, Flávio tentou fugir, correndo em meio aos carros da Avenida Senador Queiroz, mas continuou sendo monitorado por diferentes câmeras instaladas no Centro. Em seguida, ele foi foi detido.

De acordo com a Prefeitura de São Paulo, o Smart Sampa já levou à prisão 752 criminosos foragidos da Justiça desde a sua implementação, no ano passado.

Enquanto avança em programas de governos estaduais e municipais no Brasil, o reconhecimento facial tem gerado resistências e críticas.

O uso de reconhecimento facial divide opiniões no País e no exterior. Entre os pontos mais criticados, estão casos de falso positivo e a violação de direitos individuais, enquanto defensores falam que pode ser benéfico se bem utilizado e aprimorado.

A principal razão é a dificuldade dos equipamentos em identificar pessoas não brancas, mulheres e transgêneros. O respeito à privacidade e outros direitos fundamentais também é um dos pontos chave, assim como a própria efetividade.

O desfile de um bloco de carnaval em Juiz de Fora (MG) terminou em confronto com a Polícia Militar na noite deste sábado, 1. Foliões criticam o uso de spray de pimenta e condenam a suposta truculência da polícia.

A PM afirma, no Boletim de Ocorrência a que o Estadão teve acesso, que os agentes foram agredidos quando tentaram prender um homem que estaria armado. Afirmam ainda que usaram cassetetes e gás de pimenta em legítima defesa.

A prefeitura de Juiz de Fora criticou a ação policial, classificando-a como "violência desproporcional" e afirmando que muitas pessoas procuraram serviços de saúde devido ao uso do gás de pimenta.

O confronto aconteceu durante desfile do bloco Benemérita na praça Antonio Carlos. Vídeos que circulam nas redes sociais mostram pessoas deitadas no chão, aparentemente com mal-estar, recebendo ajuda de outros participantes; uma pessoa aparece nas imagens com a cabeça ensanguentada.

"A gente estava no Bloco da Benemérita, que é um grande bloco principalmente de pessoas negras, LGBTs, e a polícia dispersou o bloco com spray de pimenta, bomba. Tinha muita criança no palco. Foi todo mundo afetado pelo spray de pimenta", afirma a artista Paula Duarte, durante o vídeo publicado em sua conta pessoal nas redes sociais.

Em a nota, a prefeitura da cidade afirmou que "deplora o uso desnecessário de violência, praticada no policiamento da Praça Antônio Carlos". "Foliões e suas famílias (inclusive crianças) foram vítimas do uso de gás de pimenta e de violência desproporcional, o que levou inclusive muitas pessoas a procurarem os serviços de saúde".

A artista MC Xuxu, uma das organizadoras do bloco, foi detida, mas liberada na madrugada do dia 2. "Os agressores devem ser punidos. Também é urgente que nosso País adote o uso de câmara nas fardas da PM", escreveu nas redes sociais.

"Fomos surpreendidos pela ação da Polícia Militar, que lançou spray de pimenta e gás lacrimogêneo contra o bloco lotado. Não havia tumulto no momento. O palco foi um dos primeiros alvos do ataque, atingindo crianças e mulheres que ali estavam", continuou.

A Sala de Imprensa da Polícia Militar de Minas Gerais disse que a ocorrência envolveu desacato, resistência e desobediência e incitação e promoção da violência. Três pessoas foram conduzidas para a delegacia, segundo a PM.

No Boletim de Ocorrência, a polícia afirmou que o desfile se transformou em um baile funk com venda de bebidas alcoólicas para menores de idade, com uso e consumo de drogas. Também afirmou que um ônibus foi apedrejado.

A PM ainda disse que foi alertada pelos próprios frequentadores que um grupo, com uma pessoa armada, estaria causando transtornos perto do palco.

Ainda segundo a polícia, os agentes resolveram intervir para resolver a situação, mas foram agredidos com garrafas, latas e outros objetos. A PM também disse que uma organizadora do bloco incitou a violência contra os policiais, o que teria forçado o uso de spray de pimenta e cassetetes.