Branco Mello retorna ao Titãs após cirurgia para remover tumor na amígdala

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O cantor e baixista Branco Mello, de 62 anos, voltou a se apresentar no projeto 'Titãs Microfonado' após uma nova cirurgia para a retirada de um tumor na amígdala. Ao lado de Sérgio Britto e Tony Bellotto, o show, que resgata clássicos do Titãs, empolgou o público. Com a voz rouca, Mello cantou quatro músicas como a voz principal e participou de todo o espetáculo tocando baixo no Espaço Unimed, em São Paulo, neste sábado, 28.

 

"Esta noite é especial, com a volta do Branco Mello", disse Tony Bellotto. "Tivemos que fazer um show sem ele, que ficou um período hospitalizado. Ele é um exemplo de motivação", afirmou.

 

A apresentação também contou com as participações especiais de Roberto de Carvalho, viúvo de Rita Lee, e da cantora Bruna Magalhães. Integrante do projeto, Beto Lee arrumou a cadeira para o pai sentar ao seu lado no palco. A atriz Malu Mader, casada com Tony Bellotto, estava na plateia.

 

Entre os clássicos cantados na noite estavam Marvin, Flores e Epitáfio.

 

O que houve com Branco Mello?

 

Recentemente, Mello precisou se afastar dos shows por um período após passar por uma nova cirurgia na amígdala. O músico já havia se submetido a uma cirurgia para remoção de um tumor na língua em outubro de 2023. Ele vem lutando contra a reincidência de tumores na região da garganta há cerca de cinco anos.

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A Justiça Federal mandou a Universidade Federal da Bahia (UFBA) contratar uma professora branca, aprovada em primeiro lugar em concurso que só tinha uma vaga, no lugar de uma professora negra aprovada dentro do sistema de cotas raciais. A decisão ocorreu em processo movido pela candidata branca, que contestou a escolha feita pelo sistema de cotas. Em nota divulgada na tarde do domingo passado, dia 6, a universidade informou que está recorrendo da decisão. A reportagem tenta contato com as duas candidatas envolvidas ou seus representantes.

Segundo a UFBA, a universidade realizou em setembro de 2024 um processo seletivo para contratação temporária de professor substituto de ensino superior, nos termos do Edital 02/2024. Foram ofertadas 83 vagas, distribuídas entre 26 unidades universitárias. A área de Canto Lírico, vinculada à Escola de Música, participou do edital com uma vaga e duas candidatas: Irma Ferreira Santos, inscrita como pessoa negra, e Juliana Franco Nunes, que disputou na ampla concorrência.

De acordo com as regras estabelecidas para a seleção e de acordo com a lei 12.990/2014, que reserva aos negros 20% das vagas oferecidas em concursos, das 83 vagas do edital, 16 estavam destinadas a pessoas autodeclaradas negras. Assim, os 16 candidatos que tivessem as melhoras pontuações seriam nomeados para a respectiva unidade de ensino. Na área de Canto Lírico, a candidata Irma foi aprovada dentro do sistema de cotas raciais e assumiu a única vaga.

A outra candidata na área de Canto Lírico entrou na Justiça pedindo sua contratação, sob alegação de ter recebido nota maior do que a concorrente - ela tirou 8,40 e Irma, 7,45.

Em 8 de outubro, a 10.ª Vara Federal Cível da Seção Judiciária da Bahia concedeu liminar (decisão provisória) determinando à universidade que reservasse vaga em favor de Juliana até decisão final. A UFBA cumpriu a ordem judicial e elaborou sua defesa no processo judicial, detalhando como se dá a aplicação da Lei n. 12.990/2024 em concursos públicos e processos seletivos.

Em 17 de dezembro de 2024, o juiz Cristiano Miranda de Santana, da 10.ª Vara Federal Cível da Seção Judiciária da Bahia, proferiu sentença determinando a contratação da candidata que não havia sido convocada pela UFBA para a vaga prevista. "Tendo o Edital nº 02/2024 da UFBA contemplado apenas 01 vaga para o cargo em questão e sendo a impetrante aprovada na primeira colocação na ampla concorrência, deve ser garantido o seu direito à nomeação e posse, em observância ao parágrafo 1º do art. 3º da Lei 12.990/2014, que foi explícito em estabelecer que 'a reserva de vagas será aplicada sempre que o número de vagas oferecidas no concurso público for igual ou superior a 3'", escreveu o magistrado.

Na nota divulgada neste domingo, a UFBA critica a decisão judicial: "Por discordar veementemente do entendimento aplicado por parte do Judiciário quanto ao cumprimento da Lei n. 12.990/2014, a universidade requereu à Procuradoria Federal junto à UFBA - órgão responsável pela representação jurídica da instituição - as providências para recorrer da decisão expressa na sentença, uma vez que não há ilegalidade por parte da UFBA na aplicação da lei e há jurisprudência do Supremo Tribunal Federal para o tema, como também o Ministério Público Federal vem referendando o método adotado pela universidade para os concursos promovidos por diversos órgãos públicos", afirma a instituição. "A universidade discorda dessa determinação judicial, considera que a lei e a decisão do STF devem ser respeitadas, envidará todos os esforços para revertê-la e conclama a todos nessa mesma defesa", conclui a nota.

Em 2024 houve um caso semelhante na mesma UFBA. Uma candidata negra foi escolhida, uma branca que teve nota maior recorreu ao Poder Judiciário e, por fim, a Justiça decidiu que as duas deveriam ser contratadas.

Uma empresa de biotecnologia americana anunciou nesta segunda-feira, 7, ter recriado o lobo-terrível ou lobo-gigante (Aenocyon dirus), um animal extinto há cerca de 15 mil anos, durante o último período glacial. Para quem não está ligando o nome à fera, trata-se dos lobos da Casa de Stark, da série Game of Thrones, animais bem maiores que os lobos comuns e de densa pelagem branca.

Ao anunciar o nascimento de três filhotes, a startup Colossal Biosciences classificou o próprio feito como uma "desextinção"; ou seja, eles teriam conseguido trazer de volta à vida uma espécie de animal extinta há milênios. Não é bem assim. Na verdade, a partir da análise do DNA dos lobos extintos, os geneticistas modificaram algumas regiões do DNA de lobos-cinza (os parentes vivos mais próximos do lobo-terrível) para criar filhotes com características semelhantes às do animal extinto.

As imagens dos machos Rômulo e Remo (uma alusão aos fundadores de Roma que teriam sido amamentados por uma loba) e da fêmea Khaleesi (a rainha Daenerys Targaryen) foram divulgadas na manhã desta segunda-feira, 7. Os filhotes têm uma densa pelagem branca e, segundo seus criadores, devem alcançar o tamanho do lobo-gigante (que pesava até 70 quilos e era 25% maior do que o lobo comum, além de mais forte).

No caso específico dos lobinhos da Colossal, a equipe de geneticista trabalhou a partir do DNA obtido de dois indivíduos da espécie extinta, com 72 mil e 13 mil anos de idade, respectivamente, achados nos Estados Unidos. A partir desta análise, os cientistas selecionaram um conjunto de 20 modificações em 14 genes diferentes que garantiriam aos filhotes as características dos lobos extintos.

A técnica de enfermagem Janemeyre Dias de Oliveira, de 50 anos, morreu assassinada a tiros na noite de sábado, 5, ao sair de um encontro religioso em Assis, no interior de São Paulo. Ela estava com a filha, Yohana Dias Borges, que também foi atingida, mas sobreviveu e não corre risco de morte.

O ex-marido de Yohana, Gustavo Sampaio Frioli, foi preso em flagrante pelo crime. Segundo a polícia, ele aguardou a ex-mulher e a ex-sogra no trajeto que elas fariam para voltar para casa e disparou 13 tiros contra o carro em que elas estavam. A reportagem tenta contato com a defesa de Frioli.

Segundo a polícia, Frioli e Yohana têm um filho de 4 anos. Após anos de casamento, há dois meses eles se separaram. Ele passou a ameaçar e perseguir a ex-mulher, o que fez com Yohana pedisse e conseguisse uma medida protetiva - ordem judicial para que ele se mantivesse distante dela, sob pena de ser preso.

Por volta das 22h30 de sábado, Janemeyre e Yohana saíram de um encontro religioso na Vila Nova Florínea e estavam voltando para casa, no carro da técnica de enfermagem, quando um homem se aproximou, atirou e fugiu. Frioli foi localizado pela Polícia Militar dirigindo um Fox branco. Conduzido à delegacia e reconhecido como autor dos disparos, segundo a polícia, ele foi preso em flagrante.

Baleada na perna, Yohana recebeu atendimento médico e foi liberada. Atingida por três tiros (na nuca, na coluna e numa perna), Janemeyre foi levada ao Núcleo de Atendimento Referenciado, em Assis, mas morreu enquanto recebia atendimento. Ela foi velada e sepultada no cemitério municipal de Assis no domingo, 6.

Segundo a polícia, em 10 de setembro de 2014 Frioli invadiu a oficina mecânica de José Eduardo Campos de Lima, conhecido em Assis como Zé Moto Mil, e o matou disparando 11 tiros - cinco atingiram a vítima. Lima era ex-namorado de Yohana. Para o crime, Frioli teve o auxílio de um tio, e ambos foram presos em seguida.

Em 2018, Frioli foi condenado a dez anos de prisão em regime semiaberto. Como à época ele já havia cumprido mais de um terço da pena a que acabara de ser condenado, Frioli obteve progressão e passou a cumprir o restante em regime aberto.