'Não acho justo', reclama Lexa sobre dívida milionária por causa de mansão do ex, Guimê

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A cantora Lexa, de 29 anos, fez um desabafo sobre uma dívida milionária que enfrenta por conta de uma mansão na região de Alphaville, em Barueri, região metropolitana de São Paulo, comprada pelo seu ex-marido, o funkeiro MC Guimê, de 31.

 

A mansão foi adquirida em 2016, dois anos antes dos dois se casarem (à época, foi reportado que o imóvel havia sido comprado por R$ 2 milhões). Lexa reforçou que o cantor foi o comprador, mas que, por conta da divisão de bens do casamento, foi incluída na cobrança da dívida. O Estadão entrou com contato com o funkeiro, mas não obteve retorno até a publicação desta reportagem.

 

"Esse imbróglio da casa já vem se estendendo há muito tempo. Tento acordo há anos, mas tento sozinha. Essa dívida é minha sozinha? Não. Essa dívida nem era minha, porque quando esse contrato foi fechado, nem em São Paulo eu morava. Morava no Rio de Janeiro", disse ela no Instagram no sábado, 28.

 

Lexa disse que não fez parte da negociação e não conhece os credores. "Mas, como casei, essa dívida que era do meu ex acabou vindo para mim também. Fato é: eu tento sempre fazer o acordo. Eles chegaram a aceitar o acordo, inclusive. Mandei uma proposta e eles mandaram uma contraproposta."

 

Segundo ela, a contraproposta foi aceita, mas, depois, os credores pediram mais dinheiro. "Estou sozinha tentando resolver um super problema. Não acho justo eu pagar sozinha. Nem conheço essas pessoas, nunca toquei na mão delas, nunca assinei esse contrato. Só fui convidada a pagar. Eu sou a única tentando resolver", continuou.

 

"Vocês acham certo eu pagar sozinha por isso? Vocês acham certo quando está perto do acordo ser fechado as pessoas quererem mais o tempo inteiro? E aí, o valor vai aumentando com o tempo. Isso torna interessante, né? O valor que era x já está o dobro", afirmou ela.

 

Lexa e MC Guimê ficaram juntos por oito anos, de 2015 a 2023. Eles se casaram em 2018 e passaram por um término conturbado, entre idas e vindas. Lembre aqui a trajetória do casal.

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O governo do Estado de São Paulo quer duplicar 45 quilômetros da rodovia Rio-Santos (SP-055), entre as cidades de Caraguatatuba e Ubatuba, no litoral norte. A estrada turística dá acesso a mais de 100 praias da orla e das ilhas da costa norte do Estado. De acordo com o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), a duplicação deve começar no final de 2025, com previsão de 36 meses de obras. No modelo de parceria público-privada (PPP), a obra deverá custar R$ 3 bilhões.

A duplicação foi anunciada pelo governador durante a entrega do Contorno Sul da rodovia dos Tamoios, nesta segunda-feira, 18, em Caraguatatuba. Os estudos, em fase final, são realizados pela Concessionária Tamoios. O projeto divide a duplicação em três trechos, todos com o mesmo padrão de pistas duplas, divididas por canteiro central.

Segundo os estudos, o primeiro trecho vai da orla do Massaguaçu, na zona norte de Caraguatatuba, até a divisa com Ubatuba. O segundo vai da Praia de Maranduba, na região sul de Ubatuba, até próximo da cidade, e terá travessias subterrâneas e paisagismo. O último chega às proximidades da Praia Grande, em Ubatuba, com travessias e barreiras verdes.

Na região da Praia Grande está prevista a construção de um túnel de 3,5 km para reduzir a necessidade de desapropriações e intervenções em área urbanizada. Nos trechos que cortam núcleos urbanos com praias, haverá ciclofaixas, espaço para quiosques e travessias para pedestres.

O governo acredita que não haverá grandes entraves para o licenciamento da duplicação, pois a obra será realizada no eixo da rodovia atual, com baixo impacto ambiental. O processo para obtenção das licenças será iniciado assim que o projeto estiver concluído.

Atualmente, a Rio-Santos, que em São Paulo tem o nome oficial de Rodovia Manoel Hypolito do Rego, está sob a responsabilidade do Departamento de Estradas de Rodagem (DER). Com a duplicação, a rodovia também deve ser concedida e terá cobrança de pedágio no sistema free flow, tecnologia adotada pelo governo paulista para todas as novas concessões.

A duplicação vai melhorar a mobilidade entre o litoral norte de São Paulo e a Costa Verde, no litoral sul do Rio de Janeiro, incluindo cidades de grande relevância turística, como Paraty e Angra dos Reis, além da capital fluminense. Do lado paulista, as pistas duplas beneficiam também as cidades de São Sebastião e Ilhabela, que juntas somam mais de 90 praias.

Para duplicar totalmente a Rio-Santos paulista, vai faltar a construção da segunda pista em quase 100 quilômetros, desde o entroncamento com a rodovia Cônego Domênico Rangoni, em Guarujá, na Baixada Santista, até Juquehy, em São Sebastião. Já foram anunciados planos de duplicação, mas ainda não há projetos aprovados.

A Rio-Santos é considerada uma das estradas mais bonitas do Brasil, por cortar um cenário entre praias deslumbrantes e as montanhas da Serra do Mar. É também a principal rota turística do Estado de São Paulo, embora sujeita a deslizamentos e erosões em períodos chuvosos. Em 2002, segundo o governo estadual, mais de 7,5 milhões de veículos passaram pelo trecho de Caraguatatuba.

A Secretaria de Parcerias em Investimentos (SPI) do governo estadual informou que a duplicação da SP-55, no trecho entre Caraguatatuba e Ubatuba, passa por estudos de viabilidade realizados pela Concessionária Tamoios. Após a conclusão, será definido o projeto para posterior início das obras, no final de 2025.

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara aprovou nesta segunda-feira, 18, um projeto de lei que busca instituir a Lei Geral dos Agentes de Trânsito. Proposto pelo deputado Nicoletti (União-RR) e relatado pelo deputado Paulo Bilynskyj (PL-SP), o projeto inclui os agentes de trânsito no sistema de segurança pública, o que daria o direito a porte de armas.

O texto estabelece um marco regulatório para os agentes de trânsito estaduais, distritais e municipais, definindo suas atribuições na educação, fiscalização e operação do trânsito. Além disso, o projeto reconhece a atividade como de natureza policial, mas restrita à segurança viária.

O relator destacou que o projeto respeita a autonomia dos Estados e municípios para organizar suas próprias carreiras, vinculando a definição de agente de trânsito exclusivamente aos fins da lei e às prerrogativas estabelecidas.

"É necessário proceder a um ajuste redacional que exija dos agentes de trânsito a formação funcional específica para o uso de armas, além de submeter a atividade a mecanismos de controle e fiscalização, conforme ocorre com as demais carreiras públicas que possuem a prerrogativa do porte de armas", escreveu Bilynskyj.

A regulamentação é vista como uma forma de alinhar os agentes de trânsito às demais carreiras de segurança pública, sem interferir na estrutura organizacional dos entes federados.

A proposta também detalha os critérios mínimos para ingresso na carreira de agente de trânsito, que passam a ser idade mínima de 18 anos, nacionalidade brasileira, CNH válida e sem impedimentos, ensino superior completo e "idoneidade moral".

O projeto, votado em caráter conclusivo, segue direto para o Senado, sem necessidade de votação no plenário da Câmara. Por lá, deve passar pelas comissões temáticas e, caso mantenha o caráter conclusivo e for aprovado sem modificações, segue direto para sanção presidencial.

O ministro da Educação, Camilo Santana, disse nesta segunda-feira, 18, que o Ministério da Educação vai lançar um pacote de benefícios para valorização de professores. Entre eles, uma espécie de Mais Médicos para incentivar que os docentes cheguem em áreas onde há mais déficits nas escolas e um programa de transferência de renda para estimular que estudantes ingressem em cursos de licenciatura.

"Hoje temos uma deficiência grande em professores nas áreas de Física, Matemática, Química e Biologia. Vamos destinar uma bolsa a mais para o professor que queira ir para determinada região com menos professores. Nos dois primeiros anos, o MEC apoia isso", disse o ministro durante o evento Reconstrução da Educação, realizado pelo Estadão no Museu do Ipiranga, na zona sul da capital. As vagas são gratuitas, mas limitadas. As inscrições devem ser feitas neste link. Também é possível acompanhar a transmissão pelo YouTube.

Segundo o ministro, o estudante que fez o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) neste ano e quiser ingressar em curso de licenciatura no próximo ano vai receber uma bolsa e uma poupança do governo federal, nos moldes do programa Pé-de-Meia. Os valores não foram anunciados.

"Olhar para valorização não é só remuneração. Para mim, o professor é uma das mais importantes profissões que existem no País, todos nós passamos por eles. Por isso, é preciso criar uma cultura para a sociedade reconhecer o papel desse professor. No Japão, por exemplo, existe assento reservado no metrô", afirma o ministro.

O Pé-de-Meia é um programa de incentivo financeiro-educacional voltado a estudantes matriculados no ensino médio público beneficiários do Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico). O programa funciona como uma poupança para promover a permanência e a conclusão escolar de estudantes nessa etapa de ensino. Ao comprovar matrícula e frequência, o estudante recebe o pagamento mensal de R$ 200.

Santana também mencionou que o governo federal pretende incentivar a sociedade civil e empresas privadas como um todo para criar um pacto para valorização dos professores, firmando políticas de desconto em hotéis e livrarias, por exemplo. O pacote ainda prevê ações de valorização dos professores que já estão em atuação, como programas que facilitam a condição de acesso a livros e computadores.

A política também vai incluir uma avaliação nacional unificada, a partir da prova do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade), para melhorar a qualidade da seleção dos profissionais que ingressam nas redes municipais e estaduais de Educação.