Bruno Mars faz pocket show em SP e dá mostra animadora do que público verá em turnê pelo País

Variedades
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times
No Brasil para a turnê que fará pelo País nos próximos dias, com 14 shows programados nas cidades de São Paulo, Rio, Brasília, Curitiba e Belo Horizonte, Bruno Mars deu uma prévia na noite desta terça-feira, 1° de outubro, do que os fãs poderão presenciar de suas apresentações em solo brasileiro.

No Tokio Marine Hall, o artista norte-americano e sua banda, Hooligans, apresentaram os maiores sucessos do grupo em uma exibição de caráter beneficente que arrecadou R$ 1 milhão para as vítimas das enchentes que atingiram o Estado do Rio Grande do Sul no primeiro semestre do ano.

A tragédia, resultado de eventos climáticos extremos, afetou milhões de pessoas, provocando mais de 180 mortes e deixando cerca de 600 mil desabrigados. O público que prestigiou Bruno Mars nesta terça-feira foi formado por pessoas que, ao realizarem uma doação para as vítimas da tragédia, foram sorteadas e ganharam o direito de assistir ao cantor in loco, em ação promovida pela marca de cerveja Budweiser - oficialmente, foram sorteados mil pessoas que ganharam um par de ingressos, mas o público da apresentação, contando com convidados da marca, inclusive famosos, era muito maior.

Mars, que aprendeu que aqui no Brasil também é o "Bruninho", apelido que ganhou carinhosamente depois de suas apresentações do The Town ano passado, demonstrou empolgação, carisma e repertório artístico na 1 hora e 20 minutos de show.

O artista abriu a apresentação com o sucesso de 24K Magic e encerrou com a clássica Just The Way You Are. Mas perpassou pelas principais canções que o alçaram ao sucesso do mundo pop na última década e meia, como: Billionaire, Talking To The Moon, Uptown Funk, That's What I Like, When I Was Your Man, entre outros. Repertório bastante parecido com o que ele apresentou em duas datas no festival The Town, em setembro de 2023.

A simpatia e a ginga do cantor, que também assumiu guitarra e teclado em algumas das faixas, foi acompanhada do restante dos integrantes da banda, a Hooligans, que o seguiram na voz, nos passos - e no carisma - ao longo de toda a exibição.

As danças bem coreografadas e orquestradas - muitas vezes ensaiadas até com o som dos instrumentos - ganhavam ainda mais destaque com os jogos de luzes que eram lançados sobre o palco e a plateia. Como era de se esperar, o público recebeu Bruno Mars com fervor, animação e demonstrou completa afinidade com as músicas, acompanhando o artista em todas as faixas, aumentando o volume da voz e erguendo os braços durante os refrões.

O mezanino, onde se concentravam alguns convidados, chegou a tremer durante parte de hits tamanha era a agitação dos fãs. O cantor jogou camisas ao palco, cantou à capela e vibrou quando "Bruninho" - por diversas vezes gritado durante o show - sacou uma camisa da seleção brasileira.

Se Bruno Mars deu, neste pequeno show, um aperitivo agradável e promissor aos brasileiros do que encontrarão nos mega estádios nos próximos dias, o público também mostrou ao norte-americano que sua passagem pelo Brasil não será nada discreta.

A conexão entre o artista e seus fãs tendem a crescer proporcionalmente com o tamanho do seu local de apresentação. A única lamentação entre os presentes aconteceu ao final, quando a banda encerrou a exibição sem, ao menos, um retorno para uma última canção e sem o costumeiro cerimonial de apresentação dos integrantes da banda - que certamente seriam longamente aplaudidos também. Gesto que não deverá se repetir nas apresentações convencionais.

Bruno Mars está no Brasil para uma turnê que fará ao longo de outubro até novembro. O artista começa sua série de apresentações em São Paulo, na próxima sexta-feira, 4, no Estádio MorumBis, zona sul. Serão, ao todo, seis shows na capital paulista - nos dias 4, 5, 8, 9, 12 e 13.

A partir daí, Mars seguirá para Rio de Janeiro, onde fará apresentações nos dias 16, 19 e 20, no Estádio Nilton Santos; em Brasília, nos dias 26 e 27, no Estádio Mané Garrincha; em Curitiba, em 31 de outubro e 1° de novembro, no Estádio Couto Pereira e fará seu último dos 14 shows em Belo Horizonte, no estádio do Mineirão, no dia 5 de novembro.

Em outra categoria

Ainda hoje, muitos órgãos para transplante são transportados em embalagens que usam o gelo para manter refrigeração, sem controle preciso da temperatura. Pensando nisso e em outras demandas baseadas na realidade brasileira, pesquisadores da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) desenvolveram uma embalagem inteligente que promete mudar esse cenário.

O produto é equipado com um sistema de monitoramento em tempo real, via internet, que permite rastrear o órgão e detectar qualquer queda ou alteração de temperatura durante o transporte. A embalagem, além disso, possui uma autonomia de até 6 horas e conexão de backup para garantir a continuidade do processo em situações adversas.

"Ela tem várias funcionalidades para dar um suporte em tempo real e garantir que esses órgãos e tecidos sejam transportados na temperatura adequada, diferentemente do gelo, em que não temos controle algum", detalha Bartira de Aguiar Roza, coordenadora do projeto e professora da Escola Paulista de Enfermagem da Unifesp. "O objetivo é reduzir perdas e otimizar o trabalho."

De acordo com a professora, existe uma perda estimada de 5% dos órgãos que são transportados a uma longa distância. As caixas, ela explica, precisam passar por diferentes ambientes, como aeroportos e táxis, onde muitas vezes a temperatura do ar-condicionado não é suficiente para manter a refrigeração adequada.

"Além disso, existem os requisitos de segurança, de rastreabilidade. Existem produtos que são transportados com alta tecnologia, mas, quando falamos de órgãos humanos, estamos transportando com iglu de gelo. Precisamos responder várias demandas, não só a demanda de perdas, mas também assegurar a rastreabilidade", diz.

A inovação é mais cara do que as embalagens padrão. A estimativa é de que chegue ao mercado por um valor entre R$ 10 mil e R$ 15 mil. "Mas, comparando com caixas desenvolvidas em outros países, é mais barata", assegura a pesquisadora. "Caixas (estrangeiras) que ainda usam gelox, mas são rastreadas são vendidas por R$ 80 mil no Brasil. Desenvolvemos o produto para ter uma caixa nossa, da qual possamos nos orgulhar e que, sobretudo, seja mais barata."

Recentemente, foi concluída a etapa de validação pré-clínica da nova embalagem por meio de um estudo de caso-controle. Nessa fase, foi feita uma comparação entre o modelo atualmente utilizado no Brasil e a proposta desenvolvida pelos pesquisadores. Segundo Bartira, os resultados demonstraram que a nova embalagem é segura para o transporte de órgãos e tecidos destinados a transplantes.

O produto ainda deve passar por outros testes com órgãos humanos e a expectativa é que esteja disponível no mercado no início de 2026. A embalagem começou a ser desenvolvida em 2017, sem nenhum tipo de apoio financeiro, e em 2020 recebeu um aporte da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep).

A tecnologia foi desenvolvida pela Unifesp, por meio da Escola Paulista de Enfermagem e da Escola Paulista de Medicina, em parceria com a São Rafael Câmaras Frigoríficas, Instituto Mauá de Tecnologia (IMT) e o Centro de Tecnologia em Embalagem para Alimentos do Instituto de Tecnologia de Alimentos (ITAL).

A Polícia Federal deflagrou nesta terça, 28, a Operação Narco Vela para reprimir tráfico internacional de drogas com o uso de veleiros e barcos que seguiam do Porto de Santos, litoral paulista, com destino à Europa e África. A investigação conta com ações do DEA (Drug Enforcement Agency), Marinha dos EUA, Guarda Civil Espanhola e Marinha Francesa.

A investigação teve início a partir de uma comunicação do DEA sobre a apreensão de 3 toneladas de cocaína em fevereiro de 2023, no interior do veleiro 'Lobo IV', em alto mar próximo ao continente africano, com abordagem da Marinha Americana. Na ocasião, foi preso Flávio Pontes Pereira.

Com base em informações enviadas pelo Drug Enforcement Agency (DEA), núcleo anti-drogas dos EUA, a Polícia Federal identificou a participação de Leandro Ricardo Cordasso, ligado ao Primeiro Comando da Capital (PCC), que 'mantinha relação de afinidade com Rodrigo Felício, o 'Tico', e Levy Adriani Felício, o 'Mais Velho', ambos integrantes da facção.

O tráfico fazia uso de satélites e embarcações com autonomia para travessias oceânicas, inclusive veleiros. Mais de 300 policiais federais e 50 policiais militares do estado de São Paulo dão cumprimento a quatro mandados de prisão preventiva, 31 de prisão temporária e 62 de busca e apreensão, em endereços de São Paulo, Rio de Janeiro, Maranhão, Pará e Santa Catarina. Até agora, 23 investigados foram presos.

Além das prisões e buscas, a Justiça Federal também determinou o bloqueio e apreensão de bens até o valor de R$ 1,32 bilhão.

Outros carregamentos também foram interceptados em águas internacionais pela Guarda Civil Espanhola e Marinha Francesa.

A prisão do auxiliar de enfermagem do Hospital das Clínicas suspeito de estupro foi convertida em preventiva nesta terça, 28, de acordo com o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo.

O funcionário, de 31 anos, foi preso em flagrante no domingo, 26, após estuprar um paciente de 39 anos que está em internado na unidade. O processo tramita em segredo de justiça. O nome do profissional não foi divulgado.

Em nota, o hospital afirmou que acionou a Polícia Civil após identificar um caso de violência cometido por um de seus colaboradores. Ele foi preso logo após a denúncia e imediatamente demitido por justa causa, segundo a direção hospitalar.

O hospital disse ainda que continuará colaborando com as investigações, além de oferecer suporte aos familiares do paciente. O caso foi registrado pelo 14º Distrito Policial (Pinheiros).

O Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo (Coren-SP) também informou que está está apurando o caso.

"Diante de situações de possível infração ética, segue os ritos de apuração e as diretrizes da resolução Cofen 706/2022, além de reforçar seu compromisso com o exercício profissional de enfermagem seguro e livre de danos aos pacientes e cidadãos", disse a entidade.