Quem é Roger Moreira, filho de Cid Moreira que faz o cabelo de famosos

Variedades
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times
Roger Moreira, de 48 anos, é filho de Cid Moreira, que morreu na quinta-feira, 3, aos 97 anos. Recentemente, em entrevista ao F5, ele declarou que acha o pai "um coitado", após pedir a abertura do inventário do pai. Roger e Rodrigo, o outro filho de Cid, foram deserdados pelo apresentador. Cabeleireiro, ele trabalha junto do marido, Sandro, e atende diversas celebridades.

Na entrevista, Roger falou sobre o casamento do pai com a jornalista Fátima Sampaio, última mulher de Cid: "[era] um fantoche na mão dessa mulher, que se aproveitou do estado de saúde dele para transferir bens e se apropriar do dinheiro. Dele não tenho rancor nem raiva, apesar de tudo", finalizou.

Nas redes sociais, o perfil do salão de Roger e Sandro conta com mais de 200 mil seguidores. Especializados em extensões de cabelo, eles atendem artistas como Ingrid Guimarães, Vladimir Brichta, Susana Vieira e Mariana Ximenes.

Recentemente, a caracterização de Chay Suede para o personagem Mavi de Mania de Você, feita pelos cabeleireiros, viralizou.

Briga pela herança e acusações de abuso sexual

Roger é sobrinho de Ulhiana Naumtchyk Moreira, ex-mulher de Cid. Ele foi adotado pelo jornalista, mas no final do ano de 2023, afirmou que havia sido vítima de abusos sexuais praticados pelo pai, aos 14 anos, por mais de 1.400 vezes.

A acusação, foi rejeitada pela Justiça, que remeteu o caso ao Ministério Público para a devida apuração de possível prática de denunciação caluniosa por parte de Roger. O procedimento se encontra atualmente em tramitação na 2ª Promotoria de Investigação Penal da Barra da Tijuca.

Com relação ao testamento, o outro filho de Cid, Rodrigo, também entrou com um pedido de abertura do inventário do pai. A informação foi confirmada pelo advogado de ambos, Ângelo Carbone, ao Estadão no domingo, 6.

Entenda o embate familliar entre filhos de Cid Moreira

Davi de Souza Saldaño, advogado de Fátima Sampaio, chamou de "ações infundadas" os embates promovidos pelos filhos do apresentador e afirma que ambos foram acusados pelo Ministério Público pela prática de "denunciação caluniosa".

Em outra categoria

O 1º Tribunal do Júri do Rio condenou a 17 anos e nove meses de reclusão Fred Henrique Lima Moreira por tortura e tentativa de feminicídio da jornalista Ana Luiza Dias, a Luka Dias, sua ex-namorada. O Estadão busca contato com a defesa.

Após três dias em cárcere privado no apartamento de Fred, em Copacabana, em abril de 2022, Luka Dias conseguiu fugir. No processo judicial e em entrevistas à imprensa, na época, ela explicou que se aproveitou de um momento em que o ex saiu para comprar café da manhã e deixou a porta destrancada.

Durante o tempo que permaneceu confinada no apartamento, a jornalista sofreu agressões.

Nas redes sociais, Luka Dias comemorou a condenação. "A justiça foi feita! Quando uma mulher ganha todas ganham!", escreveu ela.

A sentença foi lida pela juíza Alessandra da Rocha Lima Roidis às 20h55 desta terça, 15, após mais de nove horas de julgamento. Fred não poderá recorrer em liberdade - ele já está preso há dois anos e meio.

O ministro André Mendonça, do Supremo Tribunal Federal (STF), pediu vista (mais tempo para análise) e suspendeu nesta quarta-feira, 16, o julgamento sobre a quebra de sigilo de históricos de busca na internet.

Por enquanto, não há data para a retomada da votação. O regimento interno do STF prevê prazo de 90 dias para os ministros devolverem os processos em caso de pedido de vista, mas a expectativa é que o caso seja liberado antes disso.

"Devolverei em breve os autos a julgamento", prometeu André Mendonça ao interromper a votação.

André Mendonça pede vista em julgamento que definir se é possível decretar a quebra de sigilo das pesquisas online com base em palavras-chave, sem identificar previamente usuários específicos.

André Mendonça pede vista em julgamento que definir se é possível decretar a quebra de sigilo das pesquisas online com base em palavras-chave, sem identificar previamente usuários específicos. Foto: Wilton Júnior/Estadão

Para você

PUBLICIDADE

É a segunda vez que o julgamento é suspenso. Antes de André Mendonça, o ministro Alexandre de Moraes já havia interrompido a votação para refletir sobre o caso.

O STF vai decidir se é possível decretar a quebra de sigilo das pesquisas online com base em palavras-chave, sem identificar previamente usuários específicos. Nesse caso, buscadores e provedores serão obrigados a identificar todas as pessoas que tenham pesquisado os termos de interesse.

Publicidade

O pano de fundo do julgamento é a execução da vereadora Marielle Franco, assassinada em um atentado em 2018. O Google recorreu ao STF contra a decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que obrigou a empresa a compartilhar a lista de usuários que pesquisou sobre a vereadora na semana anterior ao crime. O STJ pediu a relação de pessoas que buscaram termos como "Marielle Franco", "vereadora Marielle", "agenda vereadora Marielle", "Casa das Pretas" e "Rua dos Inválidos", último endereço frequentado pela vereadora. A decisão não foi cumprida.

imagem newsletter

newsletter

Política

As principais notícias e colunas sobre o cenário político nacional, de segunda a sexta.

inscreva-se

Ao se cadastrar nas newsletters, você concorda com os Termos de Uso e Política de Privacidade.

O julgamento tem repercussão geral, ou seja, a decisão do STF vai servir como diretriz para todos os juízes e tribunais nas instâncias inferiores.

Os ministros vêm tentando construir uma tese que preserve o direito à privacidade dos usuários sem, no entanto, amarrar o trabalho dos órgãos de investigação. Há uma dupla preocupação. De um lado, o tribunal busca evitar brechas que permitam a instrumentalização dessas quebras de sigilo para direcionar investigações indevidamente. De outro, os ministros procuram uma solução para não limitar os instrumentos de investigação da polícia. A quebra de sigilo dos históricos de busca é um recurso usado frequentemente em inquéritos sobre pedofilia e pornografia infantil, por exemplo.

Veja como votaram os ministros até o momento

A ministra Rosa Weber (aposentada) foi a primeira a votar. Ela era a relatora do recurso. Rosa defendeu que a Justiça não pode quebrar o sigilo dos usuários de forma generalizada, sem especificar os alvos.

Alexandre de Moraes abriu divergência nesta quarta ao defender as quebras de sigilo, mediante autorização judicial, desde que existam "fundados indícios de ocorrência do ilícito" e seja apresentada "justificativa motivada da utilidade dos registros solicitados".

"Uma coisa é uma quebra genérica e arbitrária. Outra coisa é, no curso de uma investigação, com dados concretos, indícios razoáveis, se pretender chegar a um grupo específico que possa ter participado de crimes. São coisas totalmente diversas", afirmou Moraes.

O ministro também argumentou que o compartilhamento de dados de usuários por provedores e buscadores com as autoridades não significa que essas informações serão divulgadas.

"Não há que se falar em risco aos usuários que não tenham nenhum vínculo aos fatos investigados, porque a própria legislação prevê que aqueles dados que vierem sem nenhum vínculo aos fatos investigados serão inutilizados por ordem judicial durante o inquérito ou a instrução."

Moraes não poupou críticas às plataformas digitais. Ele afirmou que essas empresas só cumprem decisões judiciais "a fórceps" e quando são ameaçadas com multas.

"Muito me impressiona que o Google entre com mandado de segurança para impedir uma investigação importantíssima sobre o asassinato de uma vereadora dizendo que isso fere a intimidade quando o próprio Google usa dados de todos nós, sem autorização, para mandar para nós mesmos propaganda", disparou.

Cristiano Zanin acompanhou a divergência, mas sugeriu que o STF reconheça expressamente que a quebra de sigilo só pode ser autorizada se for "necessária, adequada e proporcional", o que será analisado pelo juiz responsável. "É possível sim que haja esse ingresso na esfera da intimidade do indivíduo se houver ou pairar suspeitas em relação a ele."

Embora 2024 tenha sido um ano melhor para o setor de saúde do que 2023, com as companhias do setor apresentando uma melhora da sinistralidade (MLR), considerado o principal indicador para medir a eficiência e a saúde financeira das empresas do segmento, o desafio de busca de eficiência e redução de custos para o segmento deve continuar a ser o principal pano de fundo para as empresas do setor no ano que vem.

"O desafio de busca de eficiência pro setor continua para o ano seguinte, todos os players do mercado estão olhando para redução de custo e consolidação do setor", afirmou o CEO da Rede D'Or, Paulo Moll, durante o Congresso Nacional de Hospitais Privados (Conahp) 2024, evento realizado anualmente pela Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp).

Na opinião do executivo, houve uma aceleração pela busca por eficiência no setor nos últimos 20 anos, muito motivada pelas crises enfrentadas pelo segmento. Com isso, ele acredita que a estruturação das companhias de uma forma mais organizada, o uso de novas tecnologias e a criação de novas parcerias entre operadoras e prestadoras de serviço do setor de todo o tipo devem ser cada vez mais frequentes para o setor nos próximos anos, se consolidando como uma tendência.

"Esse é um caminho sem volta. Quem não conseguir estabelecer alianças e se posicionar com uma escala mínima para operar vai ter dificuldade de operar. Buscar integração, alianças e crescimento de uma forma sustentável deve ser o foco", avaliou Moll.

O executivo avalia que na Rede D'Or especificamente, ainda há um peso da área administrativa, por exemplo, como um setor que deve ser mais otimizada nos próximos anos. "Ainda consideramos a área administrativa muito pesada. Temos quatro funcionários dedicados por leito a atividades não assistências. Temos que evoluir nisso e vamos usar de tecnologia para essa evolução".

Melhora não é homogênea

Para ele, no entanto, ainda não há uma melhora homogênea no setor, considerando que o desvio padrão, medida que indica a dispersão ou variabilidade dos dados em um conjunto, aumentou para operadoras e prestadoras de serviço.

"Os desafios, as complexidades que enfrentamos, seja por questões legislativas, pela alta frequência em novas coberturas pós-pandemia, ainda estamos enfrentando esse tipo de desafio. O cenário para saúde está equilibrado, não para todas, mas para um conjunto", aponta Moll.

Durante o painel, o vice-presidente do Conselho de Administração da Anahp e diretor geral do Hospital Israelita Albert Einstein, Henrique Neves, concordou, destacando que essa melhora para todo o setor é gradual.

Na avaliação dele, para que essa melhora se concretize para o setor como um todo, a verticalização das operações (uma empresa atuar como operadora de planos e dona de hospitais, por exemplo) deve ser uma abordagem cada vez mais comum no setor e tende a ser adotada para diminuir os riscos associados a esse sistema. "O futuro, embora não seja completamente tranquilo, promete ser dinâmico. Estaremos vivendo em um cenário incerto, porém, de certa forma, mais controlado", avalia.

Ele lembra ainda a importância de olhar para o setor em termos de valor financeiro, lembrando que, junto com o SUS, o setor arrecada, segundo ele, cerca de R$ 1 trilhão. "Somos 10% do PIB", aponta se referindo ao setor como um todo.