Valentina Sampaio é a primeira trans a desfilar no Victoria Secret's Show

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Valentina Sampaio fez história no Victoria's Secret Fashion Show, que ocorreu em Nova York, na terça-feira, 15. A modelo é a primeira mulher trans a desfilar pela marca, e, aos 27 anos, já coleciona capas de revistas e recordes.

Apesar de ser uma nova adição ao desfile, que volta após um hiato de seis anos, a supermodelo já integra campanhas da marca desde 2019. Ela também fez parte do Victoria's Secret The Tour, em 2023, que não foi realizado ao vivo, mas ainda carimbou um momento especial para ela.

"Como mulher trans, estar ali com uma grande marca [...] era um sonho que muitas pessoas me disseram que seria meio que impossível, para mim, de realizar, e eu estava ali realizando. Foi bem especial", disse, em entrevista para a Vogue Brasil. Ainda para a revista, ela realizou o marco de ser a primeira mulher trans na capa.

A supermodelo e atriz também advoga por causas humanitárias, e já participou de eventos como o StoneWall Day, em que luta pelos direitos da comunidade LGBT+, além de ter um painel do Fórum Global da Unesco contra o racismo e a discriminação.

Nascida em Aquiraz, uma aldeia de pescadores no Ceará, ela é filha de uma professora e um pescador, e já fez campanhas para marcas como Marc Jacobs, L'Oréal, Balmain e Smart Water.

Participante de desfiles nacionais e internacionais, Valentina é agenciada dentro do País pela Way Model, que também cuida de celebridades como Thelma Assis, Alessandra Ambrósio e os gêmeos filhos de Rodrigo Hilbert, que estrearam na SPFW em 2024. Lá fora, ela faz parte da agência The Lions, empresa de artistas como Asia Chow e Ajah Angau Jok.

Além dos trabalhos em passarelas, desfiles comerciais e fotografia de moda, a cearense foi estrela em duas novelas, A Força do Querer e O Sétimo Guardião, de Aguinaldo Silva. Ela também esteve no filme Berenice Procura, de 2018, junto de Cláudia Abreu, Vera Holtz e Eduardo Moscovis.

* Estagiária sob supervisão de Charlise Morais

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O Procon de São Paulo já aplicou sete multas, desde 2019, contra a Enel, a concessionária responsável pelo fornecimento de energia elétrica na capital paulista. O valor chega a R$ 64,7 milhões. No entanto, a maioria das sanções está suspensa porque a empresa recorreu à Justiça. Desde a última sexta-feira, dia 11, quando ocorreu um novo apagão em São Paulo, o órgão de defesa do consumidor já recebeu 782 reclamações contra a empresa, com dados compilados até terça-feira, 15.

As informações foram repassadas à Rádio Eldorado nesta quarta-feira (16) pelo próprio Procon. Mais cedo, em entrevista ao Jornal Eldorado, a assessora técnica do órgão, Carina Minc, disse que a Enel foi notificada para prestar esclarecimentos sobre o apagão em 48 horas. O prazo termina nesta quarta-feira, mas a empresa pediu a extensão por mais sete dias.

Carina orientou os consumidores lesados a juntarem fotos e documentos para a formalização das reclamações. As queixas podem ser feitas pelo site procon.sp.gov.br.

A empresa de biotecnologia norte-americana Novavax disse que reguladores federais dos Estados Unidos suspenderam testes clínicos de sua vacina combinada para covid-19 e gripe e de uma outra vacina apenas para gripe.

Em comunicado nesta quarta-feira, 16, a Novavax atribuiu a suspensão pela FDA, como é conhecida a agência regulatória de alimentos e remédios dos EUA, a uma "ocorrência adversa grave" de neuropatia motora relatada por um participante que recebeu a vacina combinada, em janeiro de 2023, durante teste clínico de fase 2 fora dos EUA.

O teste clínico foi concluído em julho de 2023, e o participante relatou o contratempo em setembro daquele ano, segundo a Novavax.

A Prefeitura de São Paulo registrou 386 ocorrências de queda de árvores e galhos desde o temporal e o apagão da última sexta-feira, dia 11. Até segunda-feira, 14, somente 40% das remoções tinham sido resolvidas. A poda de árvores cabe à administração municipal, mas a gestão alega que o procedimento é de responsabilidade da concessionária Enel quando há risco à rede elétrica.

Os dados disponíveis na plataforma da Prefeitura referentes ao primeiro semestre deste ano apontam uma fila de 13,9 mil pedidos de poda ou remoção de árvores pendentes. No total, 46,7 mil solicitações foram registradas pelo telefone ou aplicativo do serviço 156, o canal oficial de atendimento.

Em entrevista à Rádio Eldorado, o botânico e paisagista Ricardo Cardim, especialista no assunto, disse que a cidade vive "um caos arbóreo" e que é preciso "mudar o pensamento de que poda é a solução". Cardim afirmou que é necessário fazer um inventário para saber quantas, quais são e o estado em que estão as árvores da cidade. Ele também defendeu que o tema seja tratado com a criação de uma agência federal e de um sistema único, nos moldes do que já existe na saúde.