Bia Haddad sustenta 10º lugar no ranking e Sabalenka desbanca Swiatek no topo

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Beatriz Haddad Maia sustentou o 10º lugar do ranking da WTA nesta segunda-feira. A tenista brasileira corria o risco de deixar o Top 10 na atualização desta semana, mas derrotas de rivais na gira asiática contribuíram para manter Bia na seleta lista das 10 melhores do mundo.

 

Na semana passada, Bia chegou a figurar temporariamente na nona colocação enquanto disputava o Torneio de Ningbo. Mas também esteve perto de perder o 10º posto. Eliminada nas quartas de final, a brasileira foi superada no ranking pela russa Daria Kasatkina, que veio a se sagrar campeã da competição chinesa. Mas se segurou no Top 10 porque a americana Danielle Collins caiu para o 11º lugar.

 

A brasileira, contudo, vai acabar deixando a lista das 10 melhores nas próximas semanas porque terá descontados os pontos do título conquistado no WTA Elite Trophy, no ano passado. A competição não integra o calendário desta temporada. Assim, Bia não terá como sustentar esses pontos.

 

Mas ela poderá minimizar a queda, que deve deixá-la entre o Top 15 e o Top 20, se fizer boa campanha no Torneio de Tóquio, nesta semana, no Japão. Se alcançar o título, não deverá perder mais do que duas ou três posições. Na capital japonesa, Bia será a segunda cabeça de chave, uma das favoritas ao troféu.

 

MUDANÇA NO TOPO

A entrada de Kasatkina no Top 10 não foi a única mudança na seleta lista nesta segunda. A belarussa Aryna Sabalenka desbancou a polonesa Iga Swiatek e retomou o posto de tenista número 1 do mundo. Sabalenka superou a rival por apenas 41 pontos: 9.706 a 9.665.

 

A diferença, contudo, deve aumentar nas próximas semanas em razão dos ajustes que o calendário deste ano sofreu em comparação à temporada passada. A mudança no topo aconteceu nesta segunda, ainda que nenhuma das duas tenistas tenha entrado em quadra na semana passada.

 

Trata-se da segunda vez que Sabalenka alcança o topo. A primeira aconteceu por um período de apenas um mês e meio, entre setembro e outubro do ano passado.

 

MASCULINO

Sem torneios de maior peso na semana passada, o ranking masculino sofreu apenas uma alteração no Top 10. O búlgaro Grigor Dimitrov trocou de posições com o australiano Alex de Minaur e agora é o número nove do mundo. O italiano Jannik Sinner, o espanhol Carlos Alcaraz e o sérvio Novak Djokovic, números 1, 2 e 4 do mundo disputaram um torneio exibição na Arábia Saudita na semana passada, sem nenhuma consequência para o ranking.

 

Entre os brasileiros, Thiago Wild voltou a subir na lista da ATP após boas apresentações na Antuérpia, na Bélgica. Ele ganhou dois postos e aparece no 78º lugar. Thiago Monteiro, em situação oposta, sofreu mais uma queda, desta vez de 10 colocações, aparecendo na 98ª posição.

 

Confira o Top 10 do ranking feminino:

 

1º - Aryna Sabalenka (BEL), 9.706 pontos

2º - Iga Swiatek (POL), 9.665

3º - Coco Gauff (EUA), 5.963

4º - Jessica Pegula (EUA), 5.785

5º - Elena Rybakina (CAS), 5.471

6º - Jasmine Paolini (ITA), 5.144

7º - Qinwen Zheng (CHN), 4.480

8º - Emma Navarro (EUA), 3.698

9º - Daria Kasatkina (RUS), 3.500

10º - Beatriz Haddad Maia (BRA), 3.194

 

Veja a lista dos 10 melhores no masculino:

 

1º - Jannik Sinner (ITA), 11.920 pontos

2º - Carlos Alcaraz (ESP), 7.120

3º - Alexander Zverev (ALE), 6.795

4º - Novak Djokovic (SER), 6.210

5º - Daniil Medvedev (RUS), 5.530

6º - Taylor Fritz (EUA), 4.380

7º - Andrey Rublev (RUS), 4,150

8º - Casper Ruud (NOR), 3.890

9º - Grigor Dimitrov (BUL), 3.735

10º - Alex de Minaur (AUS), 3.570

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Dormir bem é importante para a saúde de homens e mulheres com sobrepeso, mostra um estudo publicado recentemente no Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism. Pessoas com excesso de peso que ficam acordadas até muito tarde tendem a ter um risco maior de síndrome metabólica - conjunto de condições que elevam o risco de doenças cardíacas, diabete, derrame e outros problemas crônicos.

 

"Nossa pesquisa mostra que as interrupções no relógio biológico interno do corpo podem contribuir para consequências negativas à saúde de pessoas que já podem ser vulneráveis pelo peso", disse a principal autora do estudo, Brooke Shafer, pesquisadora de pós-doutorado do Laboratório de Sono, Cronobiologia e Saúde da Universidade de Saúde e Ciência do Oregon. Além disso, o sono ruim produz diferentes riscos à saúde entre homens e mulheres, mostram os resultados.

 

A PESQUISA

 

Para o estudo, foram recrutados 30 voluntários com um IMC maior que 25, o que os colocou na categoria de sobrepeso ou obesidade. A equipe usou amostras de saliva para descobrir o horário da noite em que o corpo de cada pessoa começava a produzir o hormônio melatonina, que inicia o processo de adormecer. Os participantes registraram então seus hábitos de sono nos sete dias seguintes.

 

Os pesquisadores avaliaram a diferença de tempo entre o início da melatonina e o tempo médio de sono para cada voluntário para determinar se a janela entre esses fatores era estreita ou ampla. Uma janela estreita significa que alguém adormece pouco após o início da melatonina, e uma ampla significa o oposto. A estreita sugere ainda que a pessoa está ficando acordada até muito tarde para o seu relógio biológico interno, conforme o estudo.

 

HOMENS E MULHERES

 

Homens que adormeciam mais perto do início da melatonina tendiam a ter níveis mais altos de gordura abdominal, mais triglicerídeos gordurosos no sangue e um risco geral mais alto de síndrome metabólica do que homens que dormiam mais cedo e melhor, mostram os resultados.

 

Mulheres com uma janela de sono curta tinham maior gordura corporal geral, níveis elevados de açúcar no sangue e frequência cardíaca de repouso mais alta, descobriram os pesquisadores.

 

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Eli Lilly anunciou nesta terça-feira, 20, que os dados preliminares de um estudo em estágio final mostraram que seu medicamento para perda de peso reduziu significativamente o risco de progressão para diabetes tipo 2 entre adultos com pré-diabetes e obesidade ou sobrepeso. Após o anúncio, a ação da empresa avançava 2,27% no pré-mercado em Nova York, Às 9h10 (de Brasília).

 

Em nota, a farmacêutica americana afirma que os resultados derivam de uma pesquisa de três anos para avaliar a eficácia e segurança de uma dose semanal de tirzepatide, ingrediente da injeção Zepbound e do medicamento para diabetes Mounjaro. O levantamento foi conduzido com 1.032 adultos com pré-diabetes e obesidade ou sobrepeso.

 

Segundo a Eli Lilly, a aplicação do medicamento em tratamento de longo prazo conseguiu "reduzir significativamente" o risco de progressão para diabete tipo 2, em 94%. Além disso, o medicamento também levou a uma redução significativa do peso em uma média de 15% a 22,9%, dependendo da dosagem, em comparação com a redução de 2,1% em pacientes que receberam placebo.

 

No entanto, pacientes que abandonaram o tratamento com tirzepatide após um período de 17 semanas voltaram a ganhar peso e a ampliar riscos de progressão para diabetes tipo 2. Contudo, esses participantes ainda mantiveram 88% menos probabilidade de desenvolver a doença, em comparação aos adultos que tomaram o placebo.

 

As vendas dos medicamentos para diabetes e perda de peso Mounjaro e Zepbound, da Eli Lilly, tornaram-se um fator fundamental para o desempenho da farmacêutica, com os lucros do segundo trimestre superando amplamente as expectativas. Somente as vendas do Mounjaro mais do que triplicaram, passando para US$ 3,09 bilhões no segundo trimestre deste ano, de US$ 979,7 milhões no ano anterior. *Com informações da Dow Jones Newswires.

De acordo com boletim InfoGripe divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) nesta quinta-feira, 7, o número de casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), aumentou 75% nas últimas quatro semanas. Entre os dias 25 de fevereiro e 2 de março, especificamente, a doença disparou em todas as regiões do Brasil. A pesquisa mostra ainda que os vírus causadores mudam conforme a região - entre eles estão o coronavírus (causador da covid-19), influenza (gripe) e o vírus sincicial respiratório (VSR).

 

Enquanto no Centro-Sul predomina a covid-19, nas regiões Sudeste e Sul, além da covid-19, há também um aumento nos casos de influenza, indicando uma coexistência de ambas as doenças. Já no Norte e Nordeste, o influenza também apresenta um crescimento significativo, principalmente entre a população adulta. Os dados foram levantados com base no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe).

 

Com relação ao VSR, a pesquisa apontou o ressurgimento do vírus em todas as regiões do País, com a possibilidade de associação ao retorno às aulas. Esse vírus é conhecido por ser o principal responsável pela bronquiolite em bebês, doença respiratória comum e altamente contagiosa, caracterizada por sintomas como tosse persistente e dificuldade respiratória. "Nesse caso, crianças com até 2 anos são as principais infectadas, mas também é importante destacar o risco de para idosos", afirmou Marcelo Gomes, coordenador do InfoGripe.

 

Em 2024, foram notificados 13.636 casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), dos quais 5.285 (38,8%) apresentaram resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 5.576 (40,9%) foram negativos e 1.955 (14,3%) aguardavam resultado laboratorial. Dentre os casos positivos, 68,6% foram atribuídos à covid-19. Em seguida veio o vírus sincicial respiratório, responsável por 11,4% dos casos. Influenza A correspondeu a 9,3% dos registros e influenza B, a 0,3%.

 

Gomes também ressaltou que a incidência de SRAG por covid-19 impacta mais fortemente as crianças de até 2 anos e a população com 65 anos ou mais. "Por outro lado, a mortalidade decorrente da doença tem sido especialmente elevada entre os idosos, com predominância da infecção pelo coronavírus", afirmou o especialista.

 

Cuidados e prevenção

 

Com relação à covid e à gripe, a Fiocruz ressalta que a vacinação segue sendo o principal meio de enfrentamento. Além disso, a instituição destacou a eficácia do uso de máscaras do tipo N95 e PFF2, que reduzem o risco de contrair vírus respiratórios, especialmente em unidades de saúde, que possuem grande circulação de pessoas infectadas.

 

Outra recomendação é buscar atendimento médico em caso de surgimento de sintomas parecidos com resfriados, principalmente aqueles que fazem parte de grupo de risco, para que sejam encaminhados para tratamento adequado à eventual doença.