Palmeiras tem mais chances de título do que o Botafogo após a 30ª rodada do Brasileirão

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A vitória por 5 a 3 sobre o Juventude e o tropeço do Botafogo fizeram o Palmeiras ter, ao final da 30ª rodada do Brasileirão, mais chance de ser campeão do que a equipe alvinegra. De acordo com cálculos do Departamento de Matemática da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), a probabilidade de o time de Abel Ferreira conquistar o tricampeonato brasileiro de forma consecutiva quase dobrou da 29ª para a 30ª rodada e agora é de 49,4% - antes era de 25,1%.

 

O Botafogo ainda lidera o torneio, com 61 pontos, mas viu a vantagem sobre o Palmeiras cair para apenas um ponto na tabela. A possibilidade de terminar o campeonato com taça também foi reduzida de 61,9% para 42,8%.

 

Os dois seguem sendo os principais postulantes ao troféu e devem polarizar a disputa até o fim. O Fortaleza, terceiro colocado, com 56 pontos, corre por fora, e registra pequena chance de ser campeão: 6,5% (era de 10%). Mas é maior que a do Flamengo, o quarto, com uma porcentagem ínfima hoje: 0,7%, pouco menos do que os 2,7% que registrava antes do fim da 30ª rodada.

 

Botafogo, Palmeiras e Fortaleza estão praticamente garantidos na Copa Libertadores de 2025. Cada um dos três apresenta 99% de chance de garantir vaga no torneio, no qual também deve estar o Flamengo, com 89,1%. Dentro do G-6, Inter (83,6%) e São Paulo (79,6%) fecham o G-6 e são, hoje, os times mais próximos de assegurar um lugar na competição. No atual cenário, Bahia (31,2%), Cruzeiro (9,8%) e Atlético Mineiro (6,2%) também têm chances.

 

A goleada de 5 a 2 do Corinthians sobre o Athletico-PR animou o time, que finalmente saiu da zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro, mas foi por apenas dois dias. O time alvinegro, que tem 32 pontos, retornou à 17ª colocação depois que o Vitória derrotou o Bragantino por 1 a 0 no sábado e tomou o 16º lugar da equipe paulista.

 

Vitória e Corinthians somam os mesmos 32 pontos. Os baianos levam vantagem porque têm dois triunfos a mais em relação aos paulistas. Ambos têm risco parecido de cair à segunda divisão: 44,3% para a equipe alvinegra e 40,1% para o time rubro-negro.

 

Em espiral de queda, sem vencer há dez partidas, o Athletico-PR, 18º colocado, com 31 pontos, viu a possibilidade de ser rebaixado subir para 37,2%. Os paranaenses têm dois jogos a menos que seus concorrentes, mas é o time que mais tem caído de posições nas últimas rodadas.

 

O Cuiabá, penúltimo colocado, com 27 pontos, está muito perto da Série B e registra 83,6% de risco de cair. O lanterna Atlético Goianiense, que soma apenas 22 pontos, está virtualmente rebaixado (99,5% de possibilidade de retornar à segunda divisão). Juventude, Red Bull Bragantino, Fluminense, Grêmio e Criciúma também seguem ameaçados pela queda.

 

Confira as chances de classificação à Libertadores:

 

Botafogo: 99,9%;

Palmeiras: 99,9%;

Fortaleza: 99,3%;

Flamengo: 89,%

Internacional: 83,6%;

São Paulo: 79,6%;

Bahia: 31,2%;

Cruzeiro: 9,8%;

Atlético-MG: 6,2%.

 

Veja abaixo o risco de rebaixamento:

 

Atlético-GO: 99,5%

Cuiabá: 83,6%

Corinthians: 44,3% (era 61%)

Vitória: 40,1% (era 60,1%)

Athletico-PR: 37,2%

Juventude: 29,7%

Bragantino: 22,4%

Fluminense: 18,5%

Grêmio: 10,8%

Criciúma: 10,6%.

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Dormir bem é importante para a saúde de homens e mulheres com sobrepeso, mostra um estudo publicado recentemente no Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism. Pessoas com excesso de peso que ficam acordadas até muito tarde tendem a ter um risco maior de síndrome metabólica - conjunto de condições que elevam o risco de doenças cardíacas, diabete, derrame e outros problemas crônicos.

 

"Nossa pesquisa mostra que as interrupções no relógio biológico interno do corpo podem contribuir para consequências negativas à saúde de pessoas que já podem ser vulneráveis pelo peso", disse a principal autora do estudo, Brooke Shafer, pesquisadora de pós-doutorado do Laboratório de Sono, Cronobiologia e Saúde da Universidade de Saúde e Ciência do Oregon. Além disso, o sono ruim produz diferentes riscos à saúde entre homens e mulheres, mostram os resultados.

 

A PESQUISA

 

Para o estudo, foram recrutados 30 voluntários com um IMC maior que 25, o que os colocou na categoria de sobrepeso ou obesidade. A equipe usou amostras de saliva para descobrir o horário da noite em que o corpo de cada pessoa começava a produzir o hormônio melatonina, que inicia o processo de adormecer. Os participantes registraram então seus hábitos de sono nos sete dias seguintes.

 

Os pesquisadores avaliaram a diferença de tempo entre o início da melatonina e o tempo médio de sono para cada voluntário para determinar se a janela entre esses fatores era estreita ou ampla. Uma janela estreita significa que alguém adormece pouco após o início da melatonina, e uma ampla significa o oposto. A estreita sugere ainda que a pessoa está ficando acordada até muito tarde para o seu relógio biológico interno, conforme o estudo.

 

HOMENS E MULHERES

 

Homens que adormeciam mais perto do início da melatonina tendiam a ter níveis mais altos de gordura abdominal, mais triglicerídeos gordurosos no sangue e um risco geral mais alto de síndrome metabólica do que homens que dormiam mais cedo e melhor, mostram os resultados.

 

Mulheres com uma janela de sono curta tinham maior gordura corporal geral, níveis elevados de açúcar no sangue e frequência cardíaca de repouso mais alta, descobriram os pesquisadores.

 

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Eli Lilly anunciou nesta terça-feira, 20, que os dados preliminares de um estudo em estágio final mostraram que seu medicamento para perda de peso reduziu significativamente o risco de progressão para diabetes tipo 2 entre adultos com pré-diabetes e obesidade ou sobrepeso. Após o anúncio, a ação da empresa avançava 2,27% no pré-mercado em Nova York, Às 9h10 (de Brasília).

 

Em nota, a farmacêutica americana afirma que os resultados derivam de uma pesquisa de três anos para avaliar a eficácia e segurança de uma dose semanal de tirzepatide, ingrediente da injeção Zepbound e do medicamento para diabetes Mounjaro. O levantamento foi conduzido com 1.032 adultos com pré-diabetes e obesidade ou sobrepeso.

 

Segundo a Eli Lilly, a aplicação do medicamento em tratamento de longo prazo conseguiu "reduzir significativamente" o risco de progressão para diabete tipo 2, em 94%. Além disso, o medicamento também levou a uma redução significativa do peso em uma média de 15% a 22,9%, dependendo da dosagem, em comparação com a redução de 2,1% em pacientes que receberam placebo.

 

No entanto, pacientes que abandonaram o tratamento com tirzepatide após um período de 17 semanas voltaram a ganhar peso e a ampliar riscos de progressão para diabetes tipo 2. Contudo, esses participantes ainda mantiveram 88% menos probabilidade de desenvolver a doença, em comparação aos adultos que tomaram o placebo.

 

As vendas dos medicamentos para diabetes e perda de peso Mounjaro e Zepbound, da Eli Lilly, tornaram-se um fator fundamental para o desempenho da farmacêutica, com os lucros do segundo trimestre superando amplamente as expectativas. Somente as vendas do Mounjaro mais do que triplicaram, passando para US$ 3,09 bilhões no segundo trimestre deste ano, de US$ 979,7 milhões no ano anterior. *Com informações da Dow Jones Newswires.

De acordo com boletim InfoGripe divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) nesta quinta-feira, 7, o número de casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), aumentou 75% nas últimas quatro semanas. Entre os dias 25 de fevereiro e 2 de março, especificamente, a doença disparou em todas as regiões do Brasil. A pesquisa mostra ainda que os vírus causadores mudam conforme a região - entre eles estão o coronavírus (causador da covid-19), influenza (gripe) e o vírus sincicial respiratório (VSR).

 

Enquanto no Centro-Sul predomina a covid-19, nas regiões Sudeste e Sul, além da covid-19, há também um aumento nos casos de influenza, indicando uma coexistência de ambas as doenças. Já no Norte e Nordeste, o influenza também apresenta um crescimento significativo, principalmente entre a população adulta. Os dados foram levantados com base no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe).

 

Com relação ao VSR, a pesquisa apontou o ressurgimento do vírus em todas as regiões do País, com a possibilidade de associação ao retorno às aulas. Esse vírus é conhecido por ser o principal responsável pela bronquiolite em bebês, doença respiratória comum e altamente contagiosa, caracterizada por sintomas como tosse persistente e dificuldade respiratória. "Nesse caso, crianças com até 2 anos são as principais infectadas, mas também é importante destacar o risco de para idosos", afirmou Marcelo Gomes, coordenador do InfoGripe.

 

Em 2024, foram notificados 13.636 casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), dos quais 5.285 (38,8%) apresentaram resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 5.576 (40,9%) foram negativos e 1.955 (14,3%) aguardavam resultado laboratorial. Dentre os casos positivos, 68,6% foram atribuídos à covid-19. Em seguida veio o vírus sincicial respiratório, responsável por 11,4% dos casos. Influenza A correspondeu a 9,3% dos registros e influenza B, a 0,3%.

 

Gomes também ressaltou que a incidência de SRAG por covid-19 impacta mais fortemente as crianças de até 2 anos e a população com 65 anos ou mais. "Por outro lado, a mortalidade decorrente da doença tem sido especialmente elevada entre os idosos, com predominância da infecção pelo coronavírus", afirmou o especialista.

 

Cuidados e prevenção

 

Com relação à covid e à gripe, a Fiocruz ressalta que a vacinação segue sendo o principal meio de enfrentamento. Além disso, a instituição destacou a eficácia do uso de máscaras do tipo N95 e PFF2, que reduzem o risco de contrair vírus respiratórios, especialmente em unidades de saúde, que possuem grande circulação de pessoas infectadas.

 

Outra recomendação é buscar atendimento médico em caso de surgimento de sintomas parecidos com resfriados, principalmente aqueles que fazem parte de grupo de risco, para que sejam encaminhados para tratamento adequado à eventual doença.