Câmara aprova projeto de lei que pune escolas que negarem sem justificativa; entenda

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A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira, 11, por 297 votos a favor e 107 contra projeto de lei que estabelece punições para escolas que recusarem matrícula de estudantes de forma injustificada. Agora, o texto segue para análise do Senado.

De acordo com a legislação aprovada, a escola que se negar a matricular um estudante deverá apresentar justificativa por escrito. A regra vale para todos os níveis de ensino e todas as modalidades. Caso não haja justificativa para a recusa, a escola estará suscetível a sanções, que serão feitas de forma gradativa:

- Primeiro, a escola é submetida a uma advertência;

- Caso o problema persista, a escola será alvo de suspensão temporária de admissão de novos alunos;

- Em último caso, haverá suspensão do ato autorizativo de funcionamento ou de credenciamento da instituição de ensino.

O texto proposto em 2017 pelo deputado Helder Salomão (PT-ES) tem como principal objetivo impedir que estudantes com algum tipo de deficiência sofram discriminação e tenham seu acesso à educação impedido.

Atualmente, as escolas já são proibidas de negar matrícula de quaisquer alunos, mas não são submetidas a sanções caso desrespeitem a regra. Em seu relatório, a deputada Adriana Accorsi (PT-GO) afirmou que a implementação de sanções para escolas que promovam essa prática contribuirá para garantir o direito dos estudantes.

"Muitas instituições de ensino ainda obstaculizam a matrícula de estudantes, especialmente aqueles com deficiência, sob alegação de que não dispõem de condições ideais para atendimentos desses estudantes ou de que já possuem outros alunos na mesma condição e que a instituição já atingiu sua 'cota' de matrículas desses estudantes", apontou.

Durante a discussão do texto, alguns parlamentares questionaram uma suposta interferência na iniciativa privada em decorrência da nova legislação. O deputado Carlos Jordy (PL-RJ) defendeu que o texto restringisse as punições à negativa de matrícula às pessoas com deficiência.

"Há uma interferência indevida na iniciativa privada que vai fazer com que escolas tenham que aceitar qualquer tipo de aluno. (Como) aluno que o pai está no SPC, aluno que tem problemas pretéritos em outras escolas", disse.

Apesar das discordâncias, o texto acabou sendo aceito pela maioria. Após a aprovação, o autor da proposta, deputado Helder Salomão (PT-ES), elogiou a decisão.

"O que foi votado não foi para punir escola, é para garantir direito ao acesso à educação. E todo estabelecimento vai poder justificar caso negue uma matrícula", disse.

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Prison Break ganhará um reboot. A nova série será lançada pelo Hulu, mas ainda não existe uma data de lançamento. As informações são da Variety.

A produção será ambientada no mesmo universo do seriado original, mas terá uma trama diferente. A história irá mostrar uma ex-soldado que virou agente penitenciária em uma das prisões mais perigosas dos Estados Unidos para provar que não mede esforços por quem ama.

Ainda segundo o veículo, nomes como Emily Browning, Drake Rodger, Lukas Cage, Clayton Cardenas, JR Bourne, George Flores e Myles Bullock já estão confirmados no elenco.

Prison Break foi lançada em 2005 e conta a história de Michael (Wentworth Miller), que vai parar na prisão com uma única missão: ajudar seu irmão Lincoln (Dominic Purcell) a fugir do presídio após ser condenado à morte por um crime que não cometeu.

A série está disponível no Disney+.

*Estagiária sob supervisão de Charlise Morais

Jeremy Strong, que vai interpretar Mark Zuckerberg na sequência de A Rede Social, falou pela primeira vez sobre o projeto. O ator, conhecido por ter interpretado Kendall Roy em Succession, descartou comparações com Jesse Eisenberg, que interpretou o criador do Facebook no longa original de David Fincher, de 2010.

"Acho que não tem relação alguma com o que farei [com o personagem]", declarou Strong à Hollywood Reporter no último sábado, 18, ao ser questionado sobre a relação com Eisenberg e se chegou a conversar com o ator. O astro aproveitou a oportunidade, durante a gala do Museu da Academia do Oscar, para tecer elogios ao que já conhece do novo filme, escrito e dirigido por Aaron Sorkin.

"É um dos melhores roteiros que já li. Ele fala sobre nosso tempo, toca em pontos sensíveis de discussão de tudo o que está acontecendo no nosso mundo. É um excelente personagem. Fascinante, complexo, e vou abordá-lo com muito cuidado, empatia e objetividade. Fiz dois filmes com Aaron [Os 7 de Chicago e A Grande Jogada], e a terceira vez dá mais sorte ainda."

O filme, que se chamará The Social Reckoning, se passa 17 anos após o primeiro, e retratará a investigação jornalística que levou aos "Facebook Papers", reportagens que expuseram a lógica da companhia de priorizar o crescimento e a desinformação em detrimento da segurança dos usuários. Além de Strong, estarão no elenco a vencedora do Oscar Mikey Madison, Jeremy Allen White (O Urso) e o comediante Bill Burr.

A Sony Pictures planeja lançar o filme no dia 9 de outubro de 2026, com a produção se iniciando já em outubro deste ano.

Caetano Veloso ficou impressionado ao ver uma mulher cantando a música Força Estranha em um vídeo postado nas redes sociais. A mulher é identificada como Lila, dona do restaurante Aconchego da Lila, na cidade pernambucana de Paulista.

Ao assistir ao registro, Caetano disse ter ficado emocionado. "Eu fiquei emocionado. Ela canta lindamente, poxa vida!", disse o compositor que conclamou os seus seguidores a seguir dona Lila. "Vamos deixar dona Lila famosa", disse.

Em um story postado no início desta segunda-feira, 20, dona Lila comemorava ter alcançado 5 mil seguidores. Na publicação deste texto, a cantora e dona do Aconchego da Lila já tinha acumulado 30,4 mil seguidores no Instagram.

Outros famosos também comentaram o vídeo de Lila, entre eles Zélia Duncan, Linn da Quebrada, Xandy, Luiz Caldas, Patrícia Pillar e Carlinhos Brown.