Bolsonaro diz que, quando houver pronunciamento, assunto será pandemia e vacinas

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Depois de desistir de fazer um comunicado em rede nacional nesta terça-feira, 2, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que deve tratar da pandemia da covid-19 e das vacinas em seu próximo pronunciamento em cadeia de rádio e televisão. "O assunto (do pronunciamento), quando tiver, vai ser a pandemia, vacinas", disse em conversa com apoiadores na manhã desta quarta-feira na saída do Palácio da Alvorada. Questionado sobre a data do comunicado, Bolsonaro evitou dizer: "vai ficar a dúvida aí".

Na conversa com apoiadores, o presidente também voltou a dizer que o Brasil é o País que mais tem vacinado sua população e que novas doses da vacina devem chegar neste mês. "O Brasil é um país que em valores absolutos mais está vacinando", afirmou. Segundo o presidente, o País deve contar mais 22 milhões de doses da vacina em março e outras 40 milhões em abril.

O foco nos imunizantes marca uma mudança de discurso do chefe do Executivo, que no ano passado questionava a eficácia e segurança das vacinas. Recentemente, contudo, Bolsonaro tem dado declarações favoráveis aos imunizantes. Em 8 de fevereiro, ele atribuiu à vacinação maiores chances de retomada da economia.

"O País então está mais avançado nisso. Assinei no ano passado uma MP (medida provisória) deixando R$ 20 bilhões para comprar a vacina. Então nós estamos fazendo o dever de casa", afirmou.

Bolsonaro também renovou as críticas à imprensa e indicou que a mídia criou "pânico" na população. Ontem, também em conversa com apoiadores, Bolsonaro minimizou o número de mortes pela covid-19 no País, que já ultrapassa os 255 mil óbitos pela doença.

"Para a mídia, o vírus sou eu", disse. O mandatário também se queixou mais uma vez de medidas de restrição e fechamento adotadas para conter a disseminação do vírus. "Criaram o pânico. O problema está aí, lamentamos, mas você não pode viver em pânico. Que nem a política, de novo, do fique em casa, o pessoal vai morrer de fome, de depressão?", indagou.

Spray

Bolsonaro reiterou ainda que uma comitiva brasileira deve ir a Israel no próximo sábado, dia 6, para tratar da adesão aos testes de um medicamento (EXO-CD24) em spray usado para tratar pacientes com a covid-19. A comitiva deve ser recebida pelo primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu.

"As primeiras informações (sobre o remédio) são as melhores possíveis, então vamos ver se a gente consegue assinar o acordo e começar a aplicar a terceira fase (de testes do medicamento) no Brasil. E é para quem está em estado grave, então dificilmente alguém vai, no meu entender, se opor a esse tratamento", afirmou.

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A primeira fase da Prova do Líder no BBB 25 teve consequências para João Pedro. Na tarde desta quinta-feira, 20, o brother passou mal após a disputa e precisou ser carregado pelos colegas até o Confessionário.

No banheiro da casa, Aline e João Gabriel ajudaram o goiano a se levantar. Maike também prestou apoio e, juntos, conduziram João Pedro para receber atendimento. "Calma, que eu estou com você", disse João Gabriel ao irmão.

Após ser atendido no Confessionário, João Pedro voltou para a casa e foi recebido pelos colegas. O brother explicou que sentiu um formigamento que começou no pé e subiu até a coxa antes do mal-estar.

O goiano confirmou que sofreu uma queda de pressão e seguiu para a cozinha para se alimentar. Ele agradeceu aos participantes que o ajudaram e garantiu estar melhor.

Prova do Líder exige esforço dos brothers

A disputa pela liderança desta semana começou mais cedo do que o habitual e exigiu resistência e trabalho em equipe. Divididos em dois grupos, os participantes precisaram demonstrar habilidade para equilibrar e transportar itens em um percurso suspenso.

João Pedro fazia parte do grupo que venceu a primeira fase da prova e conquistou vaga para a decisão, que acontece ao vivo nesta noite. Além dele, Eva, Renata, Vilma, Maike e Vitória Strada seguem na disputa.

A expectativa agora é saber se João Pedro terá condições de continuar na competição ou se precisará ser afastado. A última etapa da prova está marcada para às 23h45.

A atriz Pri Helena, que interpretou a empregada doméstica Zezé em Ainda Estou Aqui, revelou sua reação inusitada ao ser convidada para integrar o elenco do filme de Walter Salles. "Achei que era um golpe", riu a artista durante entrevista ao Encontro com Patrícia Poeta nesta quinta-feira, 20.

"Eu estava na roça catando ovo de galinha, quando recebi uma mensagem no telefone 'você quer fazer um teste para o filme do Walter Salles?'. 'Quê? Walter Salles? Mentira, isso é golpe!'", confessou a atriz.

Ela, no entanto, afirmou que pesquisou mais sobre a produção e, ao perceber que se tratava de algo verdadeiro, optou por tentar. "Gravei o teste, mandei, passei e fui fazer o presencial, passei", celebrou.

Ainda no programa, Pri relembrou como foi atuar no longa e interagir com grandes nomes do cinema brasileiro como Fernanda Torres.

"Era inacreditável. A Fernanda é tão brilhante. Quando cheguei no set, pensava: 'o que estou fazendo aqui com essas pessoas gigantescas?'", revelou.

"Mas a Fernanda é tão generosa dentro do trabalho que me fez sentir pertencente, pisando em um lugar que era para eu estar também", afirmou.

Atualmente no ar com a novela Volta Por Cima, a atriz também celebrou a conquista inédita do cinema brasileiro no Oscar. Ainda Estou Aqui foi premiado como o Melhor Filme Internacional de 2025, conquistando a primeira estatueta da história do País.

"Que sorte ter sido no meio do carnaval. É muito feliz pra gente que tá nesse filme, que tornou o brasileiro um pouquinho mais feliz esse dia", finalizou Pri Helena.

Dona Déa Lúcia, mãe de Paulo Gustavo, falou sobre a morte do filho e revelou que o humorista "sentia que ia morrer cedo". Em entrevista ao podcast WOWcast nesta quinta-feira, 20, a participante do Domingão com Huck revelou a forte ligação do comediante com o mundo espiritual.

"Paulo Gustavo era medroso! Ele tinha uma energia, ele era sensitivo, ele tinha medo e dizia 'Eu vou morrer cedo'. Desde sempre ele dizia", afirmou. De acordo com a mãe, o filho pressentiu sua morte no início da pandemia de covid-19.

"'Se eu pegar, eu vou morrer'. Ele falou, toda semana ele falava. Ele tinha uma intuição, era uma coisa... não era normal", relembrou Dona Déa. Paulo Gustavo morreu aos 42 anos, no dia 4 de maio de 2021. O ator faleceu em decorrência de complicações da covid-19.

Na conversa, Déa refletiu sobre a partida do filho e sobre o processo de luto que acompanha a morte de um ente querido. "Eu sempre vi que a gente não é eterno. Não me mudou", afirmou, se referindo à morte de Paulo Gustavo.

"Mas é claro que foi um baque para mim. Eu sempre achei que não adianta, a vida é essa, nós vamos morrer. Quem vai morrer primeiro, eu não sei." Para ela, as mães podem até querer ir antes do que os filhos, mas isso foge ao controle de cada um.

"Eu já pensei em escrever um livro, porque tem muita coisa... muita história. Já conversei com um, vou conversar com outro, para fazer esse livro dedicado as mães", finalizou.