Cachaças terão selo para garantir procedência e rastreabilidade

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As cachaças de alambique produzidas no Brasil passarão a ter um selo de origem e autenticidade para aumentar a rastreabilidade do produto em meio aos recentes casos de contaminação de bebidas por metanol.

O selo de origem da cachaça de alambique, desenvolvido pela Associação Nacional da Cachaça de Alambique (Anpaq), deve ser implementado no início de 2026. Atualmente, já existe um selo em uso que atesta a origem das bebidas, mas a ideia da Anpaq é que, com a nova versão, os consumidores possam ter ainda mais segurança na rastreabilidade do produto.

A atualização mais recente do Ministério da Saúde, de sexta-feira, 10, indica 29 casos de intoxicação por metanol em bebidas contaminadas no País. Houve um aumento de cinco registros positivos de intoxicação pela substância com relação ao balanço anterior, divulgado na quarta-feira, 8.

Há 217 ocorrências que ainda estão em investigação. Ainda conforme o ministério, 249 casos foram descartados. Segundo a pasta, não houve aumento no número de mortes na comparação com os dados de quarta: são cinco óbitos confirmados, todos em São Paulo.

Na última quinta-feira, 9, o Ministério da Saúde informou que adquiriu um lote com 2,5 mil unidades do antídoto fomepizol destinado ao tratamento das intoxicações, que vêm sendo causadas pelo consumo de bebidas adulteradas.

Cerca de mil ampolas continuarão em estoque e outras 1,5 mil unidades do fármaco começaram a ser distribuídas para o atendimento aos pacientes. São Paulo é o Estado que recebe a maior quantidade em razão do maior número de casos.

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O jornalista Felipe Andreoli contou aos seus seguidores que passará a ser professor universitário em uma faculdade de São Paulo.

O ex-apresentador do Esporte Espetacular e do Globo Esporte SP assumirá uma cadeira no curso de jornalismo da ESPM em 2026.

O anúncio oficial foi feito nesta segunda-feira, 17, quando Andreoli conduziu uma palestra sobre a NBA na faculdade.

"Na hora em que anunciei para os alunos que estavam assistindo à palestra sobre NBA, a reação deles me pegou de surpresa. De alguma maneira eu sei da minha trajetória o que fiz - e ainda faço - na minha profissão, mas observar pelos olhos deles, pela empolgação que mostraram quando falei que estaremos juntos ano que vem me pegou de jeito. Tive que disfarçar a emoção", escreveu nas suas redes sociais.

Em um vídeo postado no seu perfil no Instagram, Andreoli mostra a reação dos alunos, que aplaudem o futuro professor com entusiasmo. "Quando vi os olhos deles arregalando ali parecia que tinha saído um gol numa jogada despretensiosa", registrou o jornalista.

O documentário Apocalipse nos Trópicos, de Petra Costa, é um dos destaques do IDA Documentary Awards, um dos prêmios para documentários mais importantes dos Estados Unidos que será entregue no dia 6 de dezembro.

A produção brasileira concorre em quatro categorias: Melhor Documentário de Longa-Metragem, Melhor Direção, Melhor Produção e Melhor Roteiro.

Na principal categoria do Prêmio, a de Melhor Documentário de Longa-Metragem, Apocalipse nos Trópicos concorre com os americanos Life After, de Reid Davenport, e Seeds, de Brittany Shyne; o ucraniano Songs of Slow Burning Earth, de Olha Zhurba, e o macedônio The Tale of Silyan, de Tamara Kotevska. Exceto o documentário de Petra Costa, que pode ser visto na Netflix, nenhum dos outros indicados está disponível nas plataformas de streaming que operam no Brasil.

A participação no IDA fortalece a posição de Apocalipse nos Trópicos na corrida ao Oscar, repetindo a jornada que Democracia em Vertigem, também dirigido por Petra Costa, fez em 2020. O Oscar divulga os indicados de sua edição de 2026 no dia 22 de janeiro.

Em Apocalipse nos Trópicos, Petra investiga a relação entre a política e os evangélicos no Brasil. Para entender essa ligação e compor o longa, a documentarista entrevistou lideranças como o pastor Silas Malafaia e o presidente Lula.

Ficção científica da Netflix lançada em 2016, Stranger Things, enfim, está chegando aos seus episódios finais. Com uma quinta e última temporada que promete fortes emoções para os fãs, muitos espectadores já começam a teorizar quais personagens da série não devem sobreviver à luta final pelo destino de Hawkins.

E não é para menos, uma vez que os criadores Matt e Ross Duffer não pouparam nas mortes chocantes ao longo das quatro primeiras temporadas da série. Aliás, alguns dos nomes mais queridos de Stranger Things tiveram um final prematuro em suas vidas por causa da expansão do chamado Mundo Invertido.

De Barb (Shannon Purser) a Eddie (Joseph Quinn), relembre as principais mortes da série e vote na que mais te chocou:

Barb - 1ª temporada

Além de Will (Noah Schnapp), a primeira temporada de Stranger Things contou com outro desaparecimento que preocupou os cidadãos de Hawkins. Barbara Holland, amiga responsável de Nancy (Natalia Dyer), também foi levada ao Mundo Invertido nos primeiros episódios da série, justamente quando tentava proteger a melhor amiga de cometer erros em uma festa na casa de Steve (Joe Keery).

Embora sua morte pelas garras do Demogorgon tenha acontecido fora de cena, a visão de seu corpo deformado e parcialmente devorado pelas criaturas monstruosas foi um choque para Nancy, guiando suas ações nas temporadas seguintes, e para o público, que iniciou uma campanha online pedindo "Justiça para Barb" e que dura até hoje.

Bob - 2ª temporada

Interpretado por Sean Astin, o eterno Sam de O Senhor dos Anéis, Bob Newby era um daqueles personagens puros demais para sobreviver ao caos sombrio de Hawkins. Namorado de Joyce (Winona Ryder), o gênio da tecnologia dedicou quase um ano de sua vida à família da amada, ajudando Will a enfrentar seus medos enquanto tentava introduzir um pouco de normalidade à vida de sua nova família.

Bob, no entanto, teve fim trágico ainda na segunda temporada, quando, tentando ajudar a salvar Joyce, Mike (Finn Wolfhard), Will e Hopper (David Harbour) de um laboratório infestado de Deomodogs, acaba atacado por uma alcateia de monstros, que despedaçam seu corpo em uma das cenas mais tristes da série até o momento. Seu sacrifício, felizmente, não foi em vão, com todos aqueles que ele tentou ajudar acabando o segundo ano vivos. Em homenagem ao quase-padrasto, Will fez um desenho dele, definindo-o como um super-herói.

Alexei - 3ª temporada

O simpático cientista soviético Alexei (Alec Utgoff), encarregado de abrir um portal para o Mundo Invertido, poderia ter tido sua vida encerrada após ser preso por Hopper. Ele, no entanto, acaba fazendo amizade com o jornalista e conspiracionista Murray (Brett Gelman), que lhe apresenta algumas maravilhas da vida interiorana dos Estados Unidos.

Favorito dos fãs, Alexei infelizmente acaba morrendo nos braços do novo amigo após ser alvejado por um assassino russo aparentemente imparável, justamente no momento em que ele começava a contemplar uma nova vida no mundo capitalista.

Billy - 3ª temporada

A primeira impressão causada por Billy (Dacre Montgomery) no público não foi nada boa quando ele chegou a Hawkins na segunda temporada de Stranger Things. Além de ser um péssimo irmão para Max (Sadie Sink), ele também apresentava comportamento racista contra Lucas (Caleb McLaughlin) e atacava Steve sempre que possível.

Na terceira temporada, ele acaba sendo uma das primeiras vítimas do Dominador de Mentes, que usou seus poderes para manipulá-lo e conseguir um corpo físico no mundo real. Num combate final épico, Billy consegue se livrar do controle do monstro, se colocando entre ele e Onze, e se sacrificando para salvar a garota.

Chrissy - 4ª temporada

A tímida Chrissy (Grace Van Dien), dominada por uma angústia paralisante e um relacionamento abusivo, encontra uma luz de esperança ao fazer amizade com o carismático e estranho Eddie. Visitando o amigo, no entanto, ela acaba sob o feitiço de Vecna, que usa a garota para abrir um portal para o mundo real como parte do seu plano de dominação.

Assim como Bob, Chrissy era inocente e gentil, o que já parecia indicar para fãs mais ligados que ela não duraria muito tempo. Ainda assim, a visão de seu corpo violentamente contorcido, associado ao desespero de Eddie em salvá-la, ficou marcada nos espectadores, que se revoltaram com sua morte quase tanto quanto os cidadãos de Hawkins.

Dr. Brenner/'Papa' - 4ª temporada

Na primeira temporada, o cientista Dr. Brenner (Matthew Modine) parecia ser o principal vilão de Stranger Things. Funcionário do governo, ele comandava uma operação especial que fazia diversos experimentos em seres humanos, em uma pesquisa que deu origem a Onze, Vecna e ao Mundo Invertido.

Em seu retorno na quarta temporada, Brenner, chamado carinhosamente de "Papa" por Onze, parecia estar mais disposto a ajudar a garota a amplificar e controlar seus poderes, mas, eventualmente, ele acaba voltando aos seus meios nefastos, mantendo a jovem psiônica em cárcere até começar a ser perseguido pelo exército. Em uma tentativa frustrada de escapar com Onze, ele acaba alvejado por soldados, com sua morte causando tristeza e raiva na menina apesar de todo o mal que ele lhe causou.

Eddie - 4ª temporada

Roqueiro e Mestre de Jogo do Hellfire Club, clube de Dungeons & Dragons do colegial de Hawkins, Eddie rapidamente conquistou os corações e mentes dos fãs de Stranger Things por sua personalidade extrovertida, disposição para enfrentar aqueles que praticavam bullying com seus amigos e sua amizade com Dustin (Gaten Matarazzo). Extremamente carismático, o metaleiro acabou sendo acusado pela morte de Chrissy, e passou quase toda a quarta temporada fugindo das autoridades.

Em uma missão para distrair Vecna no Mundo Invertido, Eddie se dispõe a atrair uma enxurrada de monstros voadores para longe dos outros heróis, com um épico solo de guitarra que reverberou por toda a dimensão sombria. Atacado por todos os lados, ele acaba gravemente ferido, morrendo nos braços de Dustin sem conseguir limpar seu nome, algo que parte o coração de seu pai - e do público.