'Apocalipse nos Trópicos' lidera indicações em prêmio de doc. e ganha força para o Oscar

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O documentário Apocalipse nos Trópicos, de Petra Costa, é um dos destaques do IDA Documentary Awards, um dos prêmios para documentários mais importantes dos Estados Unidos que será entregue no dia 6 de dezembro.

A produção brasileira concorre em quatro categorias: Melhor Documentário de Longa-Metragem, Melhor Direção, Melhor Produção e Melhor Roteiro.

Na principal categoria do Prêmio, a de Melhor Documentário de Longa-Metragem, Apocalipse nos Trópicos concorre com os americanos Life After, de Reid Davenport, e Seeds, de Brittany Shyne; o ucraniano Songs of Slow Burning Earth, de Olha Zhurba, e o macedônio The Tale of Silyan, de Tamara Kotevska. Exceto o documentário de Petra Costa, que pode ser visto na Netflix, nenhum dos outros indicados está disponível nas plataformas de streaming que operam no Brasil.

A participação no IDA fortalece a posição de Apocalipse nos Trópicos na corrida ao Oscar, repetindo a jornada que Democracia em Vertigem, também dirigido por Petra Costa, fez em 2020. O Oscar divulga os indicados de sua edição de 2026 no dia 22 de janeiro.

Em Apocalipse nos Trópicos, Petra investiga a relação entre a política e os evangélicos no Brasil. Para entender essa ligação e compor o longa, a documentarista entrevistou lideranças como o pastor Silas Malafaia e o presidente Lula.

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O feriado da Consciência Negra nesta quinta-feira, 20, será de tempo firme e predomínio de sol em todo o Estado de São Paulo. A expectativa é que as temperaturas permaneçam elevadas, especialmente no interior paulista, de acordo com Maria Clara Sassaki, porta-voz da Tempo Ok.

Interior terá máximas acima de 34°C

As regiões do interior paulista serão as mais quentes do Estado paulista, com máximas que podem superar os 34°C. O sol forte exige atenção redobrada à saúde, principalmente aos horários de pico de calor.

Litoral terá variação de nebulosidade e temperaturas amenas

Para quem pretende curtir uma praia, o litoral paulista apresenta uma condição de variação de nebulosidade, mas sem previsão de chuvas significativas. As temperaturas ficam amenas em comparação com o interior, ficando em torno de 26°C.

Capital paulista terá sol e temperatura ideal para aproveitar ao ar livre

Na capital paulista, a quinta-feira será de tempo agradável, com a temperatura máxima prevista em torno de 25°C.

Para quem vai estender o feriado até o fim de semana, a boa notícia é que o predomínio de sol continuará na maior parte dos dias, e as temperaturas prometem ficar ainda mais elevadas do que no feriado.

Na sexta-feira, 21, e no sábado, 22, a capital deve registrar aquecimento, com a temperatura máxima em torno dos 30°C nestes dias, e pouquíssima chance de chuva. "Recomenda-se o uso de protetor solar e mantenha-se hidratado", orienta Maria Clara.

Mudança no tempo no domingo

O período de tempo firme e sol não deve se estender por todo o feriado prolongado. A previsão indica uma mudança nas condições meteorológicas para o domingo, 23, o que exige atenção, especialmente para quem planeja retornar no fim do dia.

"A partir da tarde de domingo, há risco de chuva forte, com potencial para rajadas de vento e trovoadas e maior intensidade na faixa leste do Estado, que inclui o litoral e a Grande São Paulo", acrescenta a porta-voz da Tempo Ok.

Esta mudança no tempo pode gerar transtornos, como:

Pistas molhadas e redução de visibilidade nas rodovias;

Aumento do fluxo de veículos devido ao retorno do feriado, combinado com a chuva;

Pontos de alagamento em áreas urbanas;

Queda de árvores.

"Aos motoristas que estiverem voltando para a capital e outras cidades do leste paulista, é aconselhável antecipar a viagem ou planejar o retorno para o período da manhã, antes da chegada das instabilidades mais intensas", reforça Maria Clara.

A lista de obras obrigatórias para a Fuvest 2026 é composta 100% por livros escritos por mulheres. Estão na lista nomes como as brasileiras Conceição Evaristo, Lygia Fagundes Telles (1918-2022), Julia Lopes de Almeida (1862-1934) e Rachel de Queiroz (1910-2003); a luso-angolana Djaimilia Pereira de Almeida; a portuguesa Sophia de Mello Breyner Andresen (1919-2004) e a moçambicana Paulina Chiziane.

À época da divulgação da lista, em 2023, os organizadores do vestibular defenderam que muitas das escritoras selecionadas para a lista de obras obrigatórias foram invisibilizadas pelo simples fato de serem mulheres e que a escolha seria uma forma de resgatá-las do esquecimento.

A prevalência de mulheres deve durar até 2028. Somente a partir de 2029, a lista volta a ter livros escritos por homens entre as leituras obrigatórias. Os brasileiros Machado de Assis e Erico Veríssimo e o moçambicano Luís Bernardo Honwana figurarão na lista de 2029.

Processo seletivo da USP para o vestibular 2026 será realizado no dia 23 de novembro em 32 cidades da região metropolitana de São Paulo, do interior e do litoral paulista.

Confira as obras e autoras da lista de 2026

'Opúsculo Humanitário' - Nísia Floresta (1810-1885)

Considerada a primeira educadora e jornalista feminista do Brasil, a potiguar Nísia Floresta denunciou injustiças cometidas contra negros escravizados e contra os indígenas brasileiros. Publicada em 1853, a coletânea Opúsculo Humanitário reúne artigos da autora na forma de ensaios voltados à condição feminina e à educação das mulheres no Brasil do século 19. A obra defende que o progresso de uma sociedade depende da instrução formal e moral das mulheres, criticando o padrão educacional restrito à domesticidade e propondo reformas pedagógicas mais amplas.

Em domínio público, o livro foi publicado por várias editoras (219 páginas; a partir de R$ 35,90; R$ 1,90 o e-book)

'Nebulosas' - Narcisa Amália (1852-1924)

A poeta, tradutora e professora fluminense Narcisa Amália participou ativamente do cenário literário do século 19. Sua produção é marcada pela defesa da emancipação feminina e pela denúncia de desigualdades sociais. Em Nebulosas, publicado em 1872, estão poemas de tom lírico e social que exploram temas como a natureza, a condição feminina, a causa republicana e a abolição da escravidão.

Em domínio público, o livro foi publicado por várias editoras (160 págs; a partir de R$ 24,90; R$ 9,50 o e-book)

'Memórias de Martha' - Julia Lopes de Almeida (1862-1934)

A também fluminense Júlia Lopes de Almeida publicou contos, romances e peças de teatro, tendo como uma de suas preocupações centrais as protagonistas femininas e as tensões de gênero e de classe. Em 1899 lançou Memórias de Martha, romance que mostra as transformações sociais no Brasil no fim do século 19 ao narrar, em primeira pessoa, a trajetória da personagem-tema Martha, desde sua infância em um cortiço no Rio de Janeiro, passando pelas adversidades da juventude e o ingresso no magistério como via de ascensão social. A trama mostra ainda os dilemas de casamento por conveniência e perdas pessoais.

Em domínio público, o livro foi publicado por várias editoras (80 págs.; a partir de R$ 31,90; R$ 5 o e-book)

'Caminho de Pedras' - Rachel de Queiroz (1910-2003)

Primeira mulher eleita para a Academia Brasileira de Letras, em 1977, a cearense Rachel de Queiroz foi escritora, jornalista e tradutora, integrante da geração modernista de 1930. Sua obra retrata o Nordeste, as secas, o coronelismo e a condição feminina. Em Caminhos de Pedras, publicado em 1937, a autora apresenta Noemi, esposa de um ex-comunista, que mantém um casamento estável até o envolvimento com Roberto desencadear conflitos pessoais, sociais e políticos. A história ambienta-se no contexto do Brasil da Era Vargas e analisa autonomia feminina, desejo e a moral vigente.

Editora: José Olympio (176 págs.; R$ 54,90; R$ 34,90 o e-book; R$ 34,99 o audiolivro)

'O Cristo Cigano' - Sophia de Mello Breyner Andresen (1919-2004)

Primeira mulher portuguesa a ganhar o Prêmio Camões, em 1999, Sophia de Mello Breyner Andresen foi uma poeta reconhecida por sua voz lírica e engajamento cultural. Em 1961, sob influência e inspirada pelo brasileiro João Cabral de Mello Neto, publicou O Cristo Cigano, que aborda a figura de Cristo em diálogo com a marginalidade representada pelo cigano. Os 12 poemas reunidos na obra narram a história de um cigano que foi morto para que servisse de modelo para um artista esculpisse a imagem de Cristo crucificado.

Editora: Companhia das Letras (109 págs.; R$ 49,90; R$ 29,90 o e-book)

'As Meninas' - Lygia Fagundes Telles (1918-2022)

Reconhecida por seus contos e romances que exploram subjetividade, gênero, urbanidade e a condição feminina moderna, a imortal da Academia Brasileira de Letras Lygia Fagundes Telles é autora de As Meninas, de 1973. A trama do romance se desenrola em um pensionato em São Paulo, onde três jovens universitárias, Lorena, Lia e Ana Clara, constroem amizade em meio às tensões políticas dos anos 1970. A narrativa examina identidade, sexualidade e engajamento político feminino sob um regime autoritário.

Editora: Companhia das Letras (304 págs.; R$ 89,90; R$ 12,90 o e-book)

'Balada de Amor ao Vento' - Paulina Chiziane

Ganhadora do Prêmio Camões em 2021, Paulina Chiziane foi a primeira mulher moçambicana a publicar um romance. Suas obras exploram gênero, etnia e herança literária africana em português. Em 1990, publicou Balada de Amor ao Vento, romance que narra os amores e desilusões de Sarnau. Embora não reconhecida pela lei, a poligamia é uma prática comum em Moçambique, em especial em algumas províncias. E isso serve de pano de fundo para a história de Sarnau.

Editora: Companhia das Letras (155 págs.; R$ 79,90; R$ 39,90 o e-book; R$ 44,99 o audiolivro)

'Canção para Ninar Menino Grande' - Conceição Evaristo

Criadora do conceito de "Escrevivência", que busca dar voz à experiência afro-brasileira por meio da escrita, Conceição Evaristo é uma das autoras mais importantes da literatura brasileira contemporânea. Ela é autora de Canção para Ninar Menino Grande, publicado em 2018. Na obra, Conceição explora a masculinidade negra, o racismo estrutural e as relações de gênero por meio da figura de Fio Jasmim, um trabalhador ferroviário que vive relações complexas com várias mulheres e reflete-se em narrativas de dor, memória e resistência.

Editora: Pallas (124 págs.; R$ 42; R$ 28 o e-book)

'A Visão das Plantas' - Djaimilia Pereira de Almeida

A luso-angolana Djaimilia Pereira de Almeida é professora e ensaísta.Sua obra aborda raça, gênero e identidade no contexto da lusofonia contemporânea. Lançou, em 2019, o romance A Visão das Plantas, que conta a história do capitão Celestino, um homem de passado violento que retorna à casa da infância em Portugal, onde um jardim e as plantas tornam-se metáforas da memória, da culpa, da colonização e da possibilidade de regeneração. Leia entrevista concedida no lançamento.

Editora: Todavia (101 págs; R$ 61,90; R$ 42,90 o e-book)

O motorista de um carro morreu na manhã desta quarta-feira, 19, depois que o veículo foi atingido por uma passarela de pedestres derrubada por uma carreta na BR-116, em Magé (RJ), de acordo com informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF). O condutor da carreta ficou ferido e foi levado para um hospital da cidade.

O acidente aconteceu por volta das 9h30, na altura do km 124 da rodovia. Segundo a concessionária Ecovias Rio Minas, que administra o trecho, a caçamba da carreta levantou e atingiu a passarela. A estrutura cedeu nos dois sentidos da rodovia.

O tráfego chegou a ficar totalmente interditado no trecho da rodovia após o acidente. Por volta das 10h50, a concessionária fez uma abertura provisória pelas laterais da via.

A perícia foi acionada até o local e chegou no fim da manhã desta quarta. Por volta das 11h30, um guindaste estava no trecho do acidente para fazer a retirada da estrutura da passarela.

Conforme a concessionária, a estrutura foi colocada no canteiro central da rodovia. No início da tarde, o guincho trabalhava para retirar a carreta da rodovia.