Advogada que salvou família de incêndio tem melhora no estado de saúde; mãe deixa UTI

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A advogada Juliane Suellem Vieira dos Reis, de 28 anos, que salvou a família de um incêndio em um apartamento em Cascavel (PR), apresentou melhora no estado de saúde, conforme boletim médico divulgado nesta quinta-feira, 23, pelo Hospital Universitário (HU) de Londrina (PR). A mãe dela, de 51 anos, e o primo, de 4 anos, também apresentaram melhora clínica.

De acordo com o boletim, o quadro de Juliane passou de gravíssimo para grave. A advogada continua entubada e sedada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), mas, diferente dos dias anteriores, em situação estável.

Ela salvou a mãe e o primo de um incêndio ao se pendurar no ar-condicionado do 12º andar do prédio onde moram, em Cascavel (PR), no dia 15 de outubro. O resgate feito por ela foi registrado em vídeos por moradores. Juliane teve 63% do corpo queimado no incêndio.

Sueli Vieira dos Reis, mãe da advogada, deixou a UTI do Hospital São Lucas, em Cascavel, na tarde de quarta-feira, 22. "Está estabilizada do ponto de vista físico. A previsão de alta, a princípio, seria nos próximos dias", afirmou Luiz Carlos Toso, diretor técnico do hospital.

Segundo ele, a mulher inalou muita fumaça e teve queimaduras nas vias aéreas. Por isso, precisou ficar sedada e com suporte ventilatório para respirar. Um exame apontou melhora de cerca de 80% das lesões no sistema respiratório.

"A evolução dela está sendo favorável. O que resta são as questões emocionais. Ela está num momento de se dar conta de tudo que aconteceu. Passa por noites ruins, revivendo aquilo que aconteceu. Acredito que vai levar mais tempo (para se recuperar emocionalmente). O hospital está oferecendo apoio psicológico", explicou o médico.

O menino salvo pela advogada do apartamento em chamas, Pietro Dalmagro, continua internado na UTI do Hospital Evangélico Mackenzie, em Curitiba (PR). Segundo boletim médico, ele apresenta melhora clínica gradual e fará, nesta quinta-feira, nova troca de curativos.

Investigação

As chamas atingiram o apartamento da família de Juliane, que fica no 13º andar de um prédio em Cascavel. Uma prima que também mora no local, mãe do menino ferido, não estava em casa no momento em que o incêndio começou.

De acordo com os bombeiros, o foco do incêndio foi próximo à entrada do apartamento, onde ficava um ambiente conjugado que servia de cozinha e sala de jantar. Parte do imóvel ficou destruída, com teto e paredes derretidas.

As causas estão sendo investigadas pela Polícia Civil do Paraná, que ainda aguarda os laudos da perícia. Segundo a polícia, até o momento não foram localizados indícios de incêndio criminoso.

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A polícia americana trata o cantor D4vd como suspeito da morte de Celeste Rivas, adolescente que foi encontrada em decomposição no porta-malas do carro do rapper. A informação é do portal TMZ.

O caso é tratado como um homicídio, embora o médico legista ainda não tenha determinado a causa da morte da vítima, uma vez que os investigadores ainda estão aguardando os resultados toxicológicos.

A descoberta do corpo

No dia 8 de setembro, o Departamento de Polícia de Los Angeles atendeu um chamado sobre um "odor desagradável" vindo de um veículo apreendido em um pátio de reboque. No porta-malas do carro estava o corpo de Celeste Rivas, uma garota de 15 anos.

O veículo, um modelo da marca Tesla, está registrado no nome de David Anthony Burke, a identidade verdadeira de D4vd. Segundo a emissora norte-americana ABC, o veículo estava no local há alguns dias e o corpo foi deixado no porta-malas dianteiro. A polícia revelou que o carro não estava registrado como roubado.

D4vd nega qualquer envolvimento com a morte de Celeste. Algumas evidências, no entanto, mostram que o cantor e a jovem provavelmente se conheciam e mantinham algum tipo de relacionamento amoroso.

Na internet, uma canção vazada de D4vd em 2023 foi recuperada por usuários da plataforma SoundCloud. Na música, D4vd canta sobre estar apaixonado por uma garota chamada Celeste. O título do arquivo vazado da canção, inclusive, era "Celeste_Demo unfin".

O cantor seria atração do Lollapalooza Brasil 2026, mas teve o show cancelado.

Um dos criadores do especial infantil Plunct Plact Zum, exibido pela TV Globo em 1983, Daltony Nóbrega morreu nesta segunda-feira, 17. A morte foi confirmada na página do compositor no Facebook. De acordo com a postagem, o músico de 77 anos lutava contra o câncer.

Mineiro de Juiz de Fora, Daltony era violonista, arranjador, redator e tradutor, além de compositor. Começou a sua carreira nos anos 1960, usando alguns codinomes como Daltõ e Dal-Tom.

Integrou o Grupo Mineiro, conjunto vocal que representou o Brasil no Festival de Viña Del Mar, no Chile; interpretou composições de nomes como Taiguara, Ivan Lins e Arthur Verocai e se apresentou com Beth Carvalho e Marlene.

Já nos anos 1970, já fora do Grupo Mineiro, compôs sucessos que ficaram eternizados nas vozes de Eliana Pittman, Evinha, Cláudia e Trio Mocotó.

Em 1980, o compositor participou do Festival MPB Shell (Rede Globo), o que lhe valeu convite de Augusto César Vannucci para ser diretor musical da linha de shows da Rede Globo, cargo que exerceu por vários anos.

Foi da parceria com Vannucci que surgiu o especial Plunct Plact Zum, que teve a participação de nomes como Raul Seixas, Maria Bethânia, Eduardo Dusek e Zé Rodrix. Ele é compositor também da música Turma do Pererê, que se desdobrou no livro homônimo de Ziraldo.

Daltony foi velado no Cemitério São Pedro, em São Paulo, e depois o corpo foi levado para o Crematório Vila Alpina, onde foi cremado.

A União Brasileira de Compositores (UBC) lançou nesta segunda-feira, 18, uma campanha pelo uso ético da inteligência artificial (IA) na música e nas artes. A campanha, criada em colaboração com a Pró-Música, recebeu o título de Toda criação tem dono. Quem usa, paga, e visa remuneração justa para autores. Artistas como Caetano Veloso, Marisa Monte e Marina Sena já se aliaram ao movimento e declararam apoio.

Segundo o texto do projeto, uma das propostas é pressionar autoridades por um marco regulatório que proteja a criação humana em ambientes digitais, por meio de um abaixo-assinado.

"As grandes empresas de tecnologia estão usando criações artísticas para treinar modelos de inteligência artificial sem autorização, sem transparência e sem remuneração aos autores, e demais titulares de direitos autorais e conexos", afirma uma publicação no site oficial da campanha, que também apresenta declarações dos artistas citados. "Com uma regulamentação justa, criatividade e tecnologia podem caminhar juntas", afirma Monte.

Um segundo pilar, no entanto, reforça que o grande problema não é a IA, e sim um "ponto de tensão" que surge quando empresas utilizam criações humanas para treinar a tecnologia sem autorização ou compensação financeira.

A campanha quer que titulares de direitos autorais e conexos possam autorizar ou proibir o uso de suas obras em treinamentos de IA, e que a tecnologia "não se sobreponha" a quem cria.