'Jamais tive projeto de taxar livros', afirma Guedes, em nova resposta a Freixo

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Após ter defendido a cobrança de impostos sobre os livros no ano passado, o ministro da Economia, Paulo Guedes, negou nesta terça-feira, 4, ter defendido a taxação sobre os livros. "Jamais tive projeto de taxar livros. Desafio alguém a mostrar isso. Inventam uma mentira e ficam repetindo até funcionar. É possível que a defesa do Imposto Sobre Valor Agregado (IVA), uma assessoria que tínhamos aqui (Vanessa Canado) tenha dito que ele é geral para todos os setores", argumentou Guedes em audiência pública na Câmara dos Deputados, em resposta a um questionamento do deputado federal Marcelo Freixo (PSOL-RJ).

Em julho do ano passado, Guedes levou pessoalmente ao Congresso a primeira fase da proposta de reforma tributária do governo, com a criação da Contribuição Social sobre Operações com Bens e Serviços (CBS), com alíquota de 12%. O novo tributo substituirá o PIS e a Cofins - que hoje não são cobrados sobre os livros.

Em agosto de 2020, o mesmo Freixo confrontou Guedes sobre essa taxação. "Tenho certeza que o deputado tem dinheiro para comprar livros e pagar o imposto, ele está preocupado com as classes mais baixas. Mas a população mais pobre está mais preocupada em sobreviver do que frequentar livrarias como nós. Vamos doar os livros para as pessoas mais pobres, e não isentar o deputado Marcelo Freixo", respondeu Guedes na ocasião.

Em abril deste ano, o Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) e o jornal O Estado de S. Paulo mostraram que, em novo documento sobre perguntas e respostas sobre o projeto de fusão da PIS/Cofins em um único tributo, a Receita Federal alegou que os livros podem perder a isenção tributária porque são consumidos pela faixa mais rica da população (acima de 10 salários mínimos).

Com a arrecadação a mais, a Receita diz que o governo poderá "focalizar" em outras políticas públicas, como ocorre em medicamentos, na área de Saúde, e em Educação.

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A cantora Anitta anunciou nesta quinta, 20, o cancelamento do show que faria no Coachella em abril. Segundo a artista, a decisão foi tomada por "motivos pessoais inesperados".

"Sou realmente grata ao festival pelo convite, sua compreensão e apoio contínuo", escreveu ela em uma publicação no X, antigo Twitter. "Espero ter a oportunidade de me juntar a todos vocês no futuro e compartilhar esse momento especial juntos."

Esta seria a segunda vez que a cantora se apresentaria no festival, considerado um dos eventos de música mais importantes do mundo. Anitta fez seu primeiro show no Coachella em 2022. No ano passado, ela também chegou a fazer uma participação especial na apresentação do mexicano Peso Pluma.

Nomes como Lady Gaga, Green Day e Post Malone estão entre as atrações do festival neste ano. O Brasil estará representado por Alok e por Vintage Culture. O Coachella 2025 acontece nos finais de semana de 11 a 13 de abril e de 18 a 20 de abril.

A atriz Blake Lively entrou com um pedido de arquivamento do processo de difamação movido contra ela por Justin Baldoni. A defesa da atriz tem como argumento uma mudança na legislação do estado da Califórnia, que proíbe que processos de difamação sejam usados como arma em resposta a acusações de abuso sexual.

Em 2023, uma alteração na legislação da Califórnia tornou mais difícil a possibilidade de acusados de agressão sexual retaliarem com processos de difamação. Baldoni, que abriu o processo de difamação contra Lively em Nova York, alegou que o caso deveria ser avaliado pelas autoridades californianas.

Desta forma, a defesa da atriz entrou com o pedido para que o tribunal rejeite o processo, considerando a emenda que protege quem denuncia casos de abuso ou assédio sexual de ser alvo de ações judiciais retaliatórias. Segundo o Hollywood Reporter, os advogados também tentam uma ordem judicial para que Baldoni cubra os gastos honorários de Lively e a indenize pelo triplo dos danos. Ainda conforme a publicação, os advogados da estrela consideram o processo de Baldoni "um profundo abuso do processo legal, que não tem lugar no tribunal federal".

O pedido de arquivamento vem após Ryan Reynolds, marido de Blake, solicitar a remoção de seu nome da ação movida por Baldoni. No novo documento, a atriz reforça que, durante a produção do filme É Assim que Acaba, trabalhou como contratada da Wayfarer Studios, que pertence a Baldoni e tem sede na Califórnia.

A disputa entre Lively e Baldoni começou no ano passado, após o lançamento cinematográfico do filme que adapta o livro homônimo de Colleen Hoover. O afastamento entre os dois foi especulado durante a campanha de lançamento do filme. Alguns meses depois, Blake apresentou uma queixa formal, alegando que foi assediada durante as filmagens, e que Baldoni teria contratado uma agência de comunicação para arquitetar uma campanha de difamação contra ela nas redes sociais. Além de dirigir, Justin também interpreta um dos personagens centrais da história.

Baldoni negou as alegações, e respondeu às queixas com um processo de US$ 400 milhões contra Lively e Reynolds, acusando ambos de difamação. Ele acusa o casal de atores de extorsão, difamação e invasão de privacidade, alegando ainda alegou que os dois "sequestraram" o filme.

A acusação de "sequestro" veio porque Lively e Baldoni também se desentenderam quanto à direção artística do filme. Justin, que é detentor dos direitos de adaptação do livro, acusou Blake de ter interferido no roteiro e na direção criativa, com o apoio do marido e de um dos roteiristas de Deadpool. O longa está disponível para streaming na Max.

Marcos Mion usou as redes sociais nesta quarta-feira, 19, para relembrar momentos dos 20 anos de casamento com Suzana Gullo. Na publicação, ele mencionou a gravidez de Donatella, filha do casal que hoje tem 16 anos.

O apresentador definiu a gestação como difícil. Antes de Donatella nascer, Suzana havia passado por um aborto espontâneo que a obrigou a fazer uma curetagem uterina, procedimento em que há raspagem do útero para a remoção dos restos de placenta.

Após ir ao médico diversas vezes, com medo de passar por um segundo aborto, ela recebeu a notícia boa.

"Eu lembro que estava chorando muito. Todo mundo já sabia que eu ia ter que fazer a segunda curetagem. O médico entrou [na sala] e falou assim: 'Eu vou fazer um ultrassom para ver mais ou menos como é que está o feto, para saber como tem que ser a cirurgia'. E, na hora que ele fez o ultrassom, o coração dela estava batendo. Nossa, que sensação, cara, que loucura! Ela é um milagre", relembrou Suzana.

"Leoa", elogiou Marcos Mion.

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