Trump escolhe conselheira Alina Habba para cargo de procuradora dos EUA em Nova Jersey

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta segunda-feira, 24, que a conselheira da Casa Branca, Alina Habba, agora atuará como procuradora interina dos EUA para o Distrito de Nova Jersey. A nomeação marca a primeira saída de um alto funcionário de Washington.

Ao contrário do primeiro governo Trump, o presidente teve pouca rotatividade nos primeiros meses.

"Alina liderará com a mesma diligência e convicção que definiram sua carreira, e lutará incansavelmente para garantir um sistema jurídico que seja 'justo e imparcial' para o maravilhoso povo de Nova Jersey", escreveu o republicano em postagem na Truth Social.

Habba foi advogada de Trump e conselheira sênior de sua campanha. Em declaração, ela afirmou estar honrada em servir Nova Jersey. "Assim como fiz durante meu tempo como advogada pessoal do presidente Trump, continuarei a lutar pela verdade e pela justiça. Acabaremos com a instrumentalização da justiça, de uma vez por todas", disse. Fonte: Dow Jones Newswires.

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou neste sábado, 29, que o Brasil e o Vietnã são aliados na luta por um comércio internacional mais justo e baseado em regras multilaterais, sobretudo quando o protecionismo ameaça desorganizar as cadeias globais de valor.

"Nações geograficamente distantes podem encontrar sinergias e oportunidades para crescer juntas. Com apenas 35 anos de relações diplomáticas, Vietnã e Brasil são exemplos dessa máxima", disse Lula durante o encerramento do "Fórum Econômico Brasil - Vietnã".

O presidente comentou que em 2024 o fluxo bilateral entre os dois países chegou a US$ 7,7 bilhões, doze vezes maior do que em 2008. No plano de ação firmado ontem, 28, foi assumido o compromisso de atingir intercâmbio de US$ 15 bilhões até 2030. A abertura do mercado vietnamita para a carne bovina brasileira, anunciada pelo primeiro-ministro Pham Minh Chính, é o primeiro passo dado nessa direção, disse Lula.

"Hoje, o Brasil exporta mais para o Vietnã do que para parceiros tradicionais como Portugal, Reino Unido ou França. O Vietnã é o quinto destino de produtos do agronegócio brasileiro. Fornecemos cerca de 70% da soja importada pelo Vietnã e 37% da carne suína. No plano de ação que firmamos ontem, assumimos o compromisso de atingir um intercâmbio de US$ 15 bilhões até 2030", afirmou.

Lula disse ainda que a negociação de um acordo Mercosul-Vietnã, que o Brasil pretende lançar ao assumir a presidência do bloco, também contribuirá para esse objetivo. "Nosso desafio principal é diversificar o comércio, contemplando produtos de maior valor agregado", reiterou.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou neste sábado, 29, que a primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, continuará fazendo o que ela quiser e que "mulher do presidente Lula" não nasceu para ser dona de casa. Ele foi questionado sobre as críticas da oposição à viagem de Janja a Paris.

"Ela vai continuar fazendo o que ela faz, porque a mulher do presidente Lula não nasceu para ser dona de casa, ela vai estar aonde ela quiser, vai falar o que ela quiser, e vai andar para onde ela quiser, é assim que eu acho que é o papel da mulher", respondeu o presidente.

Nomeada por Lula, Janja discursou como chefe da delegação brasileira na abertura da cúpula Nutrição para o Crescimento (N4G), ocorrida em Paris. Ela recebeu uma deferência do presidente francês, Emmanuel Macron. A primeira-dama já esteve na capital francesa em julho de 2024, para acompanhar a abertura das Olimpíadas e representar o governo brasileiro na cerimônia.

Lula afirmou que Janja não foi à viagem escondida e reiterou que irresponsabilidades da oposição não devem ser respondidas, pois acredita que a própria história se encarregará de julgar os fatos. "Eu sinceramente não respondo à oposição nesse assunto. Eu acho que a Janja tem maioridade suficiente para responder aquilo que é sério. Aquilo que é molecagem, aquilo que é fake news, aquilo que é irresponsabilidade, não precisa responder, a história vai julgar. E a Janja foi oficialmente me representando, ela não foi em uma viagem escondida, ela foi em uma viagem me representando", disse.

Ele também reforçou que Janja não é "clandestina" e que viajou a Paris a convite de Macron. "Ela não faz viagem apócrifa, ela faz viagem porque ela foi convidada para fazer uma viagem e não foi pouca coisa. Ela viajou a convite do companheiro Macron para discutir a aliança global contra a fome e a pobreza, e eu fiquei muito orgulhoso quando ela foi lembrada pelo Macron e ele convidou ela para falar de um assunto que eu poderia ser convidado, que poderia ser convidado de outras pessoas", comentou.

A Polícia Federal exibe o filme "Ainda Estou Aqui" em comemoração do aniversário da corporação, nesta sexta-feira, 28. A sessão do filme premiado com o Oscar de melhor filme internacional neste ano acontecerá na segunda-feira, 31, dia em que o golpe militar de 1964 completa 61 anos, no Cine Brasília.

A exibição do filme, segundo a PF, "busca promover um espaço de debate e conscientização voltado principalmente aos servidores da instituição, reforçando o compromisso da Polícia Federal com a memória, a transparência e o fortalecimento dos valores democráticos".

O filme tem gerado uma repercussão da discussão política no País. Durante o julgamento da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) que tornou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros sete aliados réus por tentativa de golpe de Estado, o ministro Flávio Dino citou o longa como um exemplo das consequências de um atentado à democracia.

"Golpe de Estado mata. Não importa se isto é no dia, no mês seguinte ou alguns anos depois. Vimos isto agora, porque a arte é fonte do direito, também bem sabemos, nas telas pela pena de um lado de Marcelo Rubens Paiva, de outro pela genialidade de Walter Salles, Fernanda Torres e outros tantos que orgulham a cultura brasileira", afirmou Dino.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) também promoveu a exibição do filme no Palácio da Alvorada no último mês. A sessão contou com a presença dos presidentes da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP).

O longa também motivou a apresentação de projetos em defesa do cinema nacional no Congresso. Na Câmara dos Deputados, existem 14 matérias com a temática, protocoladas entre novembro de 2024 e março de 2025.