Trump anuncia a prisão do suposto assassino de Charlie Kirk

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta sexta-feira, "com um alto grau de certeza", que as forças de segurança conseguiram prender a pessoa que na quarta-feira matou a tiros o ativista ultraconservador Charlie Kirk, assassinado durante um evento em uma universidade de Utah.

"Acredito, com alto grau de certeza, que o temos sob custódia", disse Trump em uma entrevista à Fox News, na qual aplaudiu o "grande trabalho" de todas as administrações e forças envolvidas.

O presidente indicou que, caso ele seja considerado culpado, "espera" que seja condenado à morte, já que Kirk "era uma boa pessoa e não merecia isso". Trump anunciou na quinta-feira que lhe concederá postumamente a Medalha Presidencial da Liberdade.

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O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, comentou nesta sexta-feira, 12, o julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF) que condenou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros réus por tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022.

Segundo Alckmin, o Brasil deve "um reconhecimento justo e necessário" à Polícia Federal (PF), à Procuradoria-Geral da República (PGR) e ao Supremo Tribunal Federal (STF), "pelo cumprimento exemplar da sua missão de defender as liberdades, defendendo a democracia".

"É necessário fazer esse reconhecimento ao trabalho exemplar feito pelas três instituições", completou ele, em entrevista a jornalistas durante agenda em Sorriso (MT). "O que faz diferença são boas instituições. As instituições são permanentes", finalizou.

Tarifaço

Alckmin também comentou o tarifaço aplicado pelos Estados Unidos aos produtos brasileiros. Ele destacou a exclusão da celulose, que estava com tarifa de 10% e veio para zero nesta semana.

O vice-presidente voltou a dizer que o Brasil "não é problema" para os americanos, em razão do superávit comercial que os EUA têm. "O Brasil ajuda a balança comercial americana. E nós vamos trabalhar para excluir mais setores e reduzir esta alíquota."

"Nós estamos trabalhando para resolver essa questão do tarifaço permanentemente. E acreditamos que é possível avançar", pontuou.

A primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, publicou dois memes nos stories de seu perfil no Instagram entre a noite de quinta-feira, 11, e esta sexta-feira, 12. Na quinta, a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) condenou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros sete réus por tentativa de golpe de Estado.

O fato não é mencionado nas postagens. Bolsonaro teve a maior pena entre os oito réus do núcleo crucial, fixada em 27 anos e três meses.

A primeira publicação é um meme do cantor Michael Jackson comendo pipoca, cena do videoclipe da música Thriller. O gif é usado para reagir a acontecimentos e discussões online.

O story seguinte é um vídeo da personagem Nazaré Tedesco, vilã da novela Senhora do Destino, exibida em 2004. No vídeo, Nazaré cumprimenta transeuntes com entusiasmo, dizendo: "Bom dia! Um dia tão lindo!".

Logo depois, foram divulgados os compromissos da primeira-dama, que visitou cooperativa agrícola em Porto Alegre e participou de evento na Defensoria Pública do Rio Grande do Sul, bem como imagens dessas atividades.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não teve nenhuma manifestação nas redes aludindo ao julgamento. Poucos dias antes do início das sessões, em entrevista, Lula disse que não assistiria à análise da ação penal porque tinha "coisa melhor para fazer".

Na quinta-feira, o perfil oficial dele no Instagram focou no lançamento da Carteira Nacional do Docente, documento para professores da rede pública e privada.

Durante o julgamento de Jair Bolsonaro e de outros sete réus por envolvimento na trama golpista, uma atitude chamou a atenção do ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Marco Aurélio Mello. Ele criticou o presidente do STF, Luís Roberto Barroso, por sentar-se ao lado do ministro Cristiano Zanin, presidente da Primeira Turma da Corte.

Para o ex-ministro, a postura foi "extravagante" e fora do decoro. Marco Aurélio afirmou que a presença de Barroso só faria sentido se o julgamento estivesse ocorrendo no Plenário, o que não foi o caso. Com a inexistência dessa alternativa, é um passo "demasiadamente largo".

"Para mim, é algo extravagante. Ele ter afastado o secretário ou a secretária da turma e sentado ao lado do presidente da sessão na cadeira respectiva. Para mim é algo extravagante. Ainda bem que nós não tivemos palmas ao final do julgamento, mas ficará também na história do tribunal", afirmou o ex-STF durante entrevista ao Uol.

"Evidentemente, se o processo estivesse no plenário, ele teria presidido a sessão. Agora, ele comparecer à sessão e tomar o assento, que é o assento destinado ao secretário da turma, é um passo demasiadamente largo e que eu não daria jamais", adicionou o Marco Aurélio.

Em consonância com o voto do ministro Luiz Fux, que defendeu a absolvição dos envolvidos na Ação Penal 2668, o ex-ministro do STF declarou compartilhar do mesmo posicionamento. "A competência do Supremo é o que está na Constituição Federal de forma exaustiva e não exemplificativa e mais nada. Supremo não é competente, como eu venho batendo nessa tecla, para julgar processo-crime que envolva cidadãos comuns ou ex-presidente da República', concluiu.

Anteriormente, em entrevista ao portal Terra, Marco Aurélio Mello defendeu a concessão de anistia aos presos pelos atos de 8 de janeiro. "Anistia é ato soberano do Congresso Nacional. É virada de página. Implica pacificação", afirmou o magistrado nesta quarta-feira, 10.

O posicionamento do ex-STF contrasta com a maioria dos ministros da Primeira Turma do STF, principalmente com o do relator, Alexandre de Moraes, que em seu voto defendeu a soberania brasileira e rejeitou qualquer possibilidade de anistia. Moraes foi enfático. "Impunidade, omissão e covardia não são opções para a pacificação. O caminho aparentemente mais fácil e só aparentemente, que é o da impunidade, deixa cicatrizes traumáticas na sociedade".

Dentre as acusações contra Jair Bolsonaro, destacou-se a de liderar uma organização criminosa e a de atentar contra o Estado Democrático de Direito, crimes pelos quais foi condenado a 27 anos e 3 meses de prisão. Os demais militares envolvidos na trama golpista também foram condenados. O julgamento foi encerrado nesta quinta-feira, 11.