Sidebar

15
Ter, Abr
204 Noticias Novas

Rússia tem enchentes recordes e mais de 10 mil residências são afetadas

Internacional
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times

Mais de 10 mil residências foram danificadas nas regiões de Orenburg, Urais, Volga e Sibéria Ocidental, na Rússia, por enchentes provocadas por fortes chuvas nos últimos dias. Moradores precisaram ser retirados de suas casas e, até esta segunda-feira, 8, não há registros de vítimas relacionadas ao desastre, segundo as autoridades.

 

A maioria das pessoas retiradas de suas são da região de Orenburg, na fronteira com o Cazaquistão. Mais de 6,1 mil pessoas foram retiradas, incluindo 1,4 crianças, disseram as autoridades locais nesta segunda-feira.

 

O dano total causado pelas enchentes na região de Orenburg é estimado em cerca de 21 bilhões de rublos (227 milhões de dólares), informou o governo regional no domingo.

 

Grande parte da segunda maior cidade da região, Orsk, foi inundada após o rompimento de uma barragem perto do rio Ural na noite de sexta-feira. Segundo as autoridades locais, o nível do rio em Orsk subiu de 16 centímetros para 872 centímetros.

 

O ministro de Situações de Emergência da Rússia, Alexander Kurenkov, chegou a Orsk no domingo para supervisionar as operações de resgate. "Proponho classificar a situação na região de Orenburg como uma emergência federal e estabelecer um nível federal de resposta", disse o ministro, segundo a RIA Novosti. A mudança significa que a assistência e a coordenação federais podem complementar os esforços estaduais e locais.

 

O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse no domingo que o presidente russo, Vladimir Putin, conversou com Kurenkov, bem como com os chefes das regiões de Kurgan e Tyumen, localizadas na área dos Montes Urais, para discutir a situação e "a necessidade... de adoção antecipada de medidas para ajudar as pessoas e sua possível evacuação."

Putin não planeja visitar o local, segundo seu porta-voz, Dmitri Peskov, que acredita que a situação "vai piorar ainda mais".

 

Sem precedentes

 

A agência meteorológica oficial da Rússia, Rosguidromet, anunciou um pico de enchentes na cidade de Orenburg, que leva o mesmo nome da região onde está localizada, e arredores na quarta-feira, 10. O prefeito da cidade indicou que a região não sofria enchentes dessa magnitude há décadas.

 

"Há muito tempo que não víamos tanta água em Orenburg. A última inundação deste tipo data de 1942?, sublinhou o prefeito Sergei Salmin, citado pela imprensa russa.

 

As enchentes de magnitude excepcional foram causadas nos últimos dias por fortes chuvas associadas ao aumento da temperatura, ao degelo crescente e à quebra do gelo invernal que cobre os rios.

 

Várias centenas de quilômetros ao norte, a grande cidade de Tyumen, capital da região que leva o mesmo nome, também poderá ser afetada pelas enchentes, comentou o vice-ministro das Emergências, Viktor Iatsutsenko, citado pela agência Ria Novosti. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

Em outra categoria

O deputado federal Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), líder do partido do ex-presidente Jair Bolsonaro na Câmara dos Deputados, disse que, pessoalmente, é contra a cassação de Glauber Braga (PSOL-RJ). Na sua opinião, a punição já aprovada no Conselho de Ética é um exagero, e a retirada do mandato poderia ser substituída por uma suspensão.

"Pessoalmente, acredito que cassação deveria ser para casos graves como corrupção ou o da da Flordelis, por exemplo. Acredito que uma punição de seis meses de suspensão, no caso de Glauber Braga, estaria de bom tamanho", afirmou Sóstenes ao portal Metrópoles.

Apesar de achar que a Casa cometeria um erro ao cassar o mandato de Glauber, ele disse que acompanhará a posição da bancada do Partido Liberal. "Como líder do PL, não posso destoar da posição da bancada do partido, que se mostra favorável à cassação", declarou.

Na última quarta-feira, 9, o Conselho de Ética da Casa aprovou, por 13 votos a cinco, a cassação do parlamentar. Ainda cabe recurso na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e, caso o processo avance após a votação nesse colegiado, caberá ao plenário decidir.

Glauber Braga anunciou que não irá mais se alimentar ou deixar o Congresso Nacional até o fim da decisão, dormindo no chão do plenário 5 da Câmara, o mesmo onde teve o parecer da cassação aprovado. A greve de fome entrou no sexto dia nesta segunda-feira.

Desde então, ele recebeu visitas dos ministros Gleisi Hoffmann (Relações Institucionais), Sidônio Palmeira (Comunicação Social) e Cida Gonçalves. Também o visitaram no Congresso o líder do PT na Câmara, deputado Lindbergh Farias (RJ), e o ator Marco Nanini.

Segundo a equipe do deputado, Glauber Braga só tem ingerido líquidos nos últimos dias, com acompanhamento médico, e perdeu dois quilos. Na sexta-feira, 11, o parlamentar assistiu a um episódio da série distópica Black Mirror.

Entenda o processo

O processo contra Glauber Braga foi aberto em 2024 e se deve a um episódio em que Glauber expulsou da Câmara o influenciador Gabriel Costenaro, integrante do Movimento Brasil Livre (MBL), aos chutes. Costenaro havia feito insinuações sobre a ex-prefeita de Nova Friburgo (RJ), Saudade Braga, que estava doente e faleceu 22 dias após o ocorrido.

Glauber disse em diferentes sessões do Conselho de Ética que o relatório do caso foi "comprado" pelo ex-presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), que exercia o cargo no ano passado. Glauber ainda chamou Lira em diferentes oportunidades de "bandido".

Na matéria divulgada anteriormente, havia uma incorreção no título. Segue abaixo o texto correto.

Apenas dois dos 92 deputados do PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, não assinaram o requerimento que acelera a tramitação do projeto de lei que trata da anistia aos presos do 8 de Janeiro na Câmara dos Deputados: Antônio Carlos Rodrigues (SP) e Robinson Faria (RN).

Rodrigues é figura próxima do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes e já fez elogios públicos a ele. Eles se conhecem há cerca de trinta anos, em São Paulo. Segundo correligionários, o deputado do PL é a ponte viável para diálogos da sigla com o ministro.

Já Robinson Faria (PL-RN) é pai de Fábio Faria, ex-ministro das Comunicações no governo Jair Bolsonaro (PL). Fábio Faria é próximo de alguns ministros da Corte. Como mostrou o Estadão, em 2022, o ministro Dias Toffoli passou o final de semana na casa de praia do ex-ministro.

Ao Placar do Estadão - que mapeia a opinião dos deputados sobre o projeto de lei - porém, Robinson disse que votaria pela anistia e optou por não responder qual modelo de anistia defende ou se Bolsonaro deveria ser incluído no benefício.

Procurados, os deputados não haviam respondido aos contatos da reportagem até o momento da publicação. O canal segue aberto.

Mesmo deputados do PL do Maranhão, conhecidos por costumeiramente votar com o governo e até em posar em fotos com ministros, assinaram o requerimento para acelerar a tramitação da anistia.

O PL protocolou, nesta segunda-feira, 14, o requerimento de urgência ao projeto de lei da anistia. A urgência é o procedimento parlamentar que acelera a tramitação de propostas legislativas. O partido anunciou que a lista tinha 264 assinaturas, mas duas delas foram rejeitadas pela Casa Legislativa.

Apenas dois dos 92 deputados do PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, não assinaram o requerimento que acelera a tramitação do projeto de lei que trata da anistia aos presos do 8 de Janeiro na Câmara dos Deputados: Antônio Carlos Rodrigues (SP) e Robinson Faria (RN).

Rodrigues é figura próxima do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes e já fez elogios públicos a ele. Eles se conhecem há cerca de trinta anos, em São Paulo. Segundo correligionários, o deputado do PL é a ponte viável para diálogos da sigla com o ministro.

Já Robinson Faria (PL-RN) é pai de Fábio Faria, ex-ministro das Comunicações no governo Jair Bolsonaro (PL). Fábio Faria é próximo de alguns ministros da Corte. Como mostrou o Estadão, em 2022, o ministro Dias Toffoli passou o final de semana na casa de praia do ex-ministro.

Ao Placar do Estadão - que mapeia a opinião dos deputados sobre o projeto de lei - porém, Robinson disse que votaria pela anistia e optou por não responder qual modelo de anistia defende ou se Bolsonaro deveria ser incluído no benefício.

Procurados, os deputados não haviam respondido aos contatos da reportagem até o momento da publicação. O canal segue aberto.

Mesmo deputados do PL do Maranhão, conhecidos por costumeiramente votar com o governo e até em posar em fotos com ministros, assinaram o requerimento para acelerar a tramitação da anistia.

O PL protocolou, nesta segunda-feira, 14, o requerimento de urgência ao projeto de lei da anistia. A urgência é o procedimento parlamentar que acelera a tramitação de propostas legislativas. O partido anunciou que a lista tinha 264 assinaturas, mas duas delas foram rejeitadas pela Casa Legislativa.