6 livros de ficção científica para instigar a imaginação dos jovens

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No Dia da Ciência e da Tecnologia, celebrado na última segunda-feira dia 16 de outubro, a SOMOS Literatura separou seis títulos juvenis relacionados ao universo científico

 

Em 16 de outubro foi celebrado mundialmente o Dia da Ciência e da Tecnologia, homenageando grandes descobertas de cientistas, como Charles Darwin, que elaborou a Teoria da Evolução, e o brasileiro Alberto Santos Dumont, criador do avião 14-Bis. A data tem como objetivo ressaltar a importância do trabalho científico, servindo de lembrete para a influência significativa que a ciência e a tecnologia têm para um futuro coletivo.

 

Nesse sentido, incentivar o pensamento científico nos jovens é fundamental para o desenvolvimento de indivíduos preparados para o mundo moderno, impulsionando o progresso da sociedade como um todo. E uma das formas de instigar isso é por meio da leitura de obras literárias de ficção científica, que abrem portas para esse universo, traduzindo suas teorias de forma criativa e cativante. 

 

O termo ficção científica surgiu como um subgênero de romances de aventura, mistério, drama e horror, entre os séculos XIX e XX, misturando a fantasia e a ciência. Livros clássicos como Frankenstein (1818), de Mary Shelley, se enquadram nesse subgênero, trazendo elementos de experiências científicas reais em suas narrativas. Para criar a história de Victor Frankenstein e seu monstro, a autora se inspirou nos testes do médico italiano Luigi Alyisio Galvani (1737-1798), que, com a eletricidade, conseguia ativar os membros de animais e humanos já mortos. 

 

O uso de elementos tecnológicos e científicos na literatura foi além dos clássicos e ganhou outros representantes na atualidade. Em Deu a Louca no Tempo (2015), de Marcelo Duarte, quatro alunos literalmente resgatam grandes figuras históricas, como Napoleão Bonaparte e Cleópatra, com seu projeto da feira de ciências: um secador de cabelo capaz de transportar para o presente as pessoas dos séculos passados. Com o apoio do Guia do Professor, que acompanha a edição da Editora Ática, a trama permite abordar em sala de aula teorias científicas que discutem a possibilidade da viagem no tempo — em especial a Teoria da Relatividade, desenvolvida por Albert Einstein.

 

Outros títulos contemporâneos, como Os Marcianos, lançado em 2021 também pela Editora Ática, debatem temas científicos atuais, como a possibilidade de explorar outros planetas — nesse caso, Marte. Publicado na clássica coleção Vaga-Lume, o livro de Luiz Antonio Aguiar traz a história de uma população que há muito tempo vive no Planeta Vermelho, mas que nada conhece sobre a Terra, seu local de origem. Repleto de referências históricas, geográficas e literárias, Os Marcianos acompanha o processo de descoberta sobre o passado desse povo. De forma criativa, Aguiar leva às crianças o atual debate frente à possibilidade de ocupar Marte em breve. 

 

Em A Lágrima do Robô, da Editora Ática, conhecemos a história de Plínio, um robô criado para substituir a mão de obra humana em uma fábrica de carros, o que impulsiona uma revolta por parte dos funcionários. A narrativa envolvente de Carlos Eduardo Novaes traz humor e reflexões relevantes sobre o futuro, promovendo o debate sobre o avanço das inteligências artificiais e o desaparecimento de profissões.

                           

Obras distópicas que se apoiam em elementos da ficção científica também levantam discussões importantes, como Cidade Maravilhosa, de Ivan Jaf. A obra da Atual Editora retrata a vida da população de uma cidade artificial, Satel Nova Copacabana, que, por conta do grande desequilíbrio ecológico, precisou abandonar o verdadeiro Rio de Janeiro e partir para outra órbita. Fantasiando sobre o futuro, o autor alerta sobre problemas climáticos e ecológicos do nosso tempo. 

 

Para quem tem dificuldade em se concentrar em histórias mais longas, uma boa pedida é a coletânea Histórias de Ficção Científica, da Editora Ática. O livro reúne doze contos de autores clássicos, como Edgar Allan Poe e H. G. Wells, que retratam temas como a relação do ser humano com o meio ambiente, as novas tecnologias e a vida extraterrestre. 

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Premiação "Traveler's Choice", realizada pelo TripAdvisor, elegeu as principais para viajar em 2025

O Brasil se destacou, mais uma vez, como um destino turístico internacional. A praia de Ipanema (RJ), no Rio de Janeiro e a de Muro Alto, em Ipojuca (PE), entraram para o ranking das 25 melhores para conhecer em 2025, divulgado pela premiação "Traveler's Choice", realizada pelo TripAdvisor.

A lista, elaborada com base na qualidade e na quantidade de avaliações de viajantes publicadas no site do TripAdvisor em um período de 12 meses, traz opiniões reais de turistas que passaram pelos destinos.

De acordo com a plataforma, “a Praia de Ipanema é uma das mais conhecidas do Rio”. O site destaca as opções de lazer que o local oferece, como surfar ou se aventurar em partidas de vôlei. A publicação recomenda, ainda, que o visitante fique “por perto até o sol se pôr para conferir algumas das melhores vistas” da cidade.

Quanto a Muro Alto (PE), o TripAdvisor recomenda como “o local perfeito para toda a família”, graças às suas águas mornas, piscinas naturais e muitas atividades de lazer. “Ande de caiaque, mergulhe com snorkel ou tome uma bebida tropical à beira-mar”, aconselha a publicação.

A praia de Ipanema já havia aparecido na lista de 2024, na 17ª posição, mas subiu para a 13ª colocação em 2025. Já a de Muro Alto manteve a 25ª posição em relação ao ranking de 2024. 

CONHEÇA O BRASIL: VOANDO - Com o objetivo de incentivar e facilitar as viagens dos brasileiros pelo país, o Ministério do Turismo, em parceria com o Ministério de Portos e Aeroportos, a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear) e as companhias Azul, Gol, Latam e Voepass, lançou o programa “Conheça o Brasil: Voando”.

A iniciativa busca possibilitar que os brasileiros conheçam e se conectem com as maravilhas do nosso país, além de apoiar o setor de turismo brasileiro. O Ministério do Turismo está empenhado em fortalecer o setor e criar oportunidades para que todos desfrutem do que o Brasil tem a oferecer: a nossa essência, a nossa diversidade, o nosso país.

A rota, operada pelo Gol, fortalecerá a conectividade da Região Norte e da capital paraense já com foco na COP 30. Estimativa da empresa é de triplicar os voos para o município durante o evento do clima

Uma excelente notícia para quem deseja viajar entre Miami e Belém: a partir do dia 15 de junho, um novo voo direto estará disponível, facilitando a conexão entre a capital paraense e a cidade da Flórida. A iniciativa é resultado de um esforço para aumentar a conectividade aérea da região Norte com o mundo, especialmente com a proximidade da COP30.

Em encontro com o ministro do Turismo, Celso Sabino, nesta sexta-feira (21.03), o gerente de Relações Institucionais da Gol, Felippe Bandeira, informou que especificamente para a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025 a companhia trabalha para triplicar os voos com destino a Belém.

De acordo com a Gol, a rota vai estrear com a frequência de dois voos semanais, as quintas e domingos. Com mais opções de voos, espera-se um aumento no fluxo turístico na Região Amazônica, impulsionando a economia local. Em 2024, o estado do Pará recebeu 32 mil turistas estrangeiros e o Aeroporto Internacional de Belém atingiu a marca histórica de 4,1 milhões de passageiros.

“Essa é mais uma conquista do trabalho incansável do Ministério do Turismo em prol da melhoria da conectividade aérea em um ano especial para a região e para Belém, que receberá o mais importante evento de discussão das mudanças climáticas do mundo, a COP 30. O novo voo vindo de Miami representa mais uma porta aberta entre o Brasil e o mundo”, comentou o ministro do Turismo, Celso Sabino.

Em 2024, cerca de 5% dos voos que pousaram ou decolaram no Aeroporto Internacional de Belém são internacionais, o que resultou em um crescimento de 58% no fluxo estrangeiro, com novos destinos.

Hoje, a Gol já possui um voo internacional na malha do Pará, de Belém a Paramaribo, capital do Suriname. Na malha doméstica, a companhia opera atualmente em quatro cidades do Pará: Belém, Marabá, Santarém e no aeroporto de Carajás, que fica no município de Parauapebas.

Iniciativas como o Cadastur e o Novo Fungetur foram apresentadas a empreendedores da capital paraibana, uma das cidades mais buscadas por turistas em 2024

Agenda do ministro Celso Sabino em João Pessoa (PB) incluiu vários compromissos com autoridades locais. Crédito: Rizemberg Felipe/MTur

Empresários e prestadores de serviços turísticos de João Pessoa, capital da Paraíba e uma das cidades mais buscadas por visitantes de todo o mundo no ano passado, tiveram, na segunda-feira (24.02), a oportunidade de conhecer ações e programas de apoio do Ministério do Turismo ao desenvolvimento do setor.

Com a presença do ministro do Turismo, Celso Sabino, e do prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena, o encontro marcou a realização de mais uma edição do “MTur Itinerante”, que descentraliza a atuação da Pasta, levando a todo o país opções para estimular o turismo local.

As iniciativas incluem, por exemplo, a importância de estar regularizado no Cadastro de Prestadores de Serviços Turísticos (Cadastur) e a disponibilidade de financiamentos por meio do Novo Fungetur (Fundo Geral de Turismo), que proporciona condições diferenciadas de crédito a agências de turismo, transportadoras turísticas, organizadoras de eventos, parques temáticos, acampamentos turísticos, restaurantes, cafeterias, bares e similares, entre outros.

O ministro Celso Sabino ressaltou a importância da estratégia de aproximação junto aos municípios. “Não vamos parar de trazer o Cadastur e o Fungetur para aquelas pessoas que querem ampliar a sua pousada, melhorar o seu restaurante, adquirir uma cozinha nova, um mobiliário novo, qualificar seus profissionais, porque é assim que aproximarmos esses empreendedores dos benefícios federais que estão disponíveis no Ministério do Turismo”, enfatizou Sabino.

O prefeito Cícero Lucena apontou impactos positivos do turismo a João Pessoa. “Cerca de 60% dos imóveis vendidos a 1,5 km da orla da cidade são para pessoas de fora, ou investindo ou vindo morar aqui. Então, atualmente, João Pessoa é um dos destinos mais procurados do mundo, e o turismo nos ajudou com essa visibilidade. Temos certeza que estamos no caminho certo, do desenvolvimento, da geração de emprego, da distribuição de renda. É importante que, cada vez mais, possamos trocar experiências para que esse desenvolvimento seja sustentável”, disse Lucena.