Acervo do fotógrafo e ativista Januário Garcia (1943-2021), nome central do movimento negro brasileiro, será preservado pelo Instituto Moreira Salles e pela Unicamp

Cultura
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times

O IMS é responsável pela salvaguarda da produção fotográfica de Januário; já o Arquivo Edgard Leuenroth (AEL-Unicamp) preserva a extensa documentação reunida pelo ativista durante sua vida.

Ao longo de sua trajetória, Januário Garcia (1943-2021) produziu um dos mais importantes registros do ativismo e da cultura negra brasileira no século 20. Unindo o exercício da fotografia com a militância política, documentou marchas e atos organizados pelo movimento negro, além de personalidades centrais como Lélia González e Abdias Nascimento. Atuou ainda no mercado publicitário, no fotojornalismo e na indústria fonográfica, assinando capas de álbuns de músicos como Leci Brandão, Tom Jobim, Belchior e Raul Seixas. Em paralelo aos trabalhos como fotógrafo, ocupou cargos de destaque na militância, como o de diretor do Instituto de Pesquisas das Culturas Negras (IPCN).
 

Falecido em 2021, Januário completaria 80 anos no dia 16 de novembro. Durante sua vida, construiu um amplo e variado acervo. Esse material será agora preservado e difundido por duas instituições, em uma parceria inédita: o Instituto Moreira Salles (IMS), responsável por armazenar a produção fotográfica do artista, e o Arquivo Edgard Leuenroth (AEL), da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), a cargo da salvaguarda dos documentos reunidos por Januário em sua atuação no movimento negro.
 

As duas instituições farão um arranjo arquivístico único do acervo e, futuramente, as fotografias e os documentos digitalizados integrarão as duas bases de dados. Além disso, será formado um conselho consultivo autônomo composto por pessoas que pesquisam a obra de Januário e que conviveram com ele na militância.
 

O material guardado pelo IMS é composto por cerca de 70 mil fotografias, equipamentos fotográficos e de laboratório e uma biblioteca com publicações focadas em artes visuais e fotografia. Já a coleção presente no AEL inclui documentos referentes ao movimento negro, entre cartazes e fôlderes de eventos, jornais e outros itens, além de textos assinados pelo ativista e uma biblitoteca com livros focados na temática étnico-racial. No âmbito da Unicamp, a coleção integra o projeto Afro Memória, que reúne acervos relacionados ao ativismo negro no Brasil e é fruto de uma parceria da universidade com o Afro CEBRAP, a linha de pesquisa Hip Hop em Trânsito (CEMI/IFCH-UNICAMP) e a Universidade da Pensilvânia (Upenn).

 

O material possibilita inúmeras frentes de pesquisa, num panorama da trajetória de Januário, cuja obra contribuiu para a criação de novas narrativas, como pontuou o próprio artista em entrevista para a pesquisadora Vilma Neres: "Aconteceu que a minha interação com a militância e com a fotografia se deu dessa forma. E em cima disso eu fui construindo todo um legado, porque eu acredito numa coisa, que é o seguinte, as pessoas dizem: o brasileiro não tem memória. E eu cheguei à conclusão, seguinte: Não, o Movimento Negro, no meu tempo, vai ter uma memória, e ele está tendo uma memória desde 1975."

 

Mais sobre o fotógrafo

Januário nasceu em Belo Horizonte, em 1943. Aos cinco anos, ficou órfão de pai e, aos 10, de mãe. Ainda pré-adolescente, foi sozinho para o Rio de Janeiro. Em 1963, ingressou no Exército, onde se formou como paraquedista. Com o valor recebido no trabalho, comprou sua primeira câmera fotográfica. A partir do final da década de 1960, frequentou aulas de história da arte no Museu Nacional de Belas Artes (MNBA), estudou na International News Cameramen Association do Rio de Janeiro e no Museu de Arte Moderna do Rio, onde fez o curso de fotografia, sob orientação de Georges Racz.
 

Na década de 1970, passou a colaborar com jornais independentes e, posteriormente, para grandes veículos, como O Globo Jornal do Brasil. Para manter sua autonomia e posicionamento político, optou por atuar sempre como freelancer.

 

Nesse período ainda, começou a participar de encontros para discutir as questões em torno das relações raciais no Brasil e conheceu nomes centrais do ativismo e pensamento negro, como Beatriz Nascimento e Abdias Nascimento. Cada vez mais engajado nas lutas, tornou-se um dos fundadores do Movimento Negro Unificado (MNU) e do Instituto de Pesquisas das Culturas Negras (IPCN), que viria a presidir posteriormente por 10 anos.

 

Na dupla condição de fotógrafo e ativista, comparecia a inúmeros atos e eventos, sempre carregando sua câmera e utilizando uma boina de crochê com linhas nas cores verde, vermelho, preto e amarelo, um símbolo de autoafirmação em referência ao movimento do pan-africanismo.

 

Entre os atos que documentou, estão a Marcha Zumbi Está Vivo, I Simpósio sobre Racismo e Discriminação Racial, ambos em 1983 no Rio de Janeiro, a Marcha contra a Farsa da Abolição, em 1988, também no Rio, e o I Encontro Nacional de Entidades Negras, em 1991, em São Paulo, além das mobilizações, na década de 1980, pelo tombamento da Serra da Barriga, onde ficava o Quilombo dos Palmares. Ao fazer esses registros, Januário sabia da importância das disputas pelas narrativas históricas, como afirmava em entrevistas: "Existe uma história do negro sem o Brasil. O que não existe é uma história do Brasil sem o negro."

Outra faceta importante de sua carreira é a atuação no campo da indústria fonográfica. O fotógrafo registrou mais de 90 artistas, para quem produziu capas de discos e imagens de turnês. São dele as fotografias de álbuns como Alucinação (1976), de BelchiorUrubu (1976), de Tom JobimCoisas do meu pessoal (1977), de Leci BrandãoHá 10 mil anos atrás (1976), de Raul SeixasCores, nomes (1982), de Caetano VelosoDas bênçãos que virão com os novos amanhãs (1985), de Beth Carvalho, e Martinho da Vila Isabel (1984), de Martinho da Vila, entre outras.

 

Januário também colaborou bastante com o mercado publicitário. Em seus trabalhos no meio, atuou para valorizar a imagem de pessoas negras, criticando abertamente peças racistas. Foi um dos responsáveis, inclusive, pela campanha "O negro na publicidade brasileira", que estimulava a contratação de atores e atrizes negros para comerciais.

 

Sua atuação tanto como fotógrafo quanto como ativista também fez com que ele viajasse por 27 países, registrando sempre que possível a população negra da diáspora, em nações como Colômbia, Uruguai e Venezuela. Também clicou manifestações culturais como o primeiro ensaio do Bloco Afro Olodum, em 1982. Outro importante conjunto, feito como projeto pessoal, é a série de imagens que registra o cotidiano e a religiosidade dos moradores do Morro do Salgueiro, no Rio, na década de 1980.
 

Ao longo de sua trajetória, Januário foi um importante personagem da história dos movimentos sociais brasileiros, colaborando para a produção de novos imaginários em torno das populações negras e das manifestações culturais do país. Ao preservar seu acervo, as duas instituições agem para reforçar e expandir o legado do ativista.
 

O coordenador de fotografia do IMS, Sergio Burgi, comenta a importância de difundir a obra do fotógrafo: "A chegada do acervo de Januário Garcia ao IMS estabelece um compromisso da instituição com uma representação mais ampla, mais diversa da fotografia realizada no Brasil. O acervo reúne o trabalho de um fotógrafo de extrema sensibilidade, com uma longa trajetória tanto no campo profissional quanto como militante político. Januário foi uma importante liderança do ativismo negro e, com sua fotografia, contribuiu para documentar a memória do movimento negro e do país."
 

Sobre a parceria, Burgi também afirma: "O acervo de Januário transcende o arquivo fotográfico, reunindo uma ampla documentação, que é essencial para o Brasil. Por esse motivo, o projeto foi estabelecido no âmbito de uma parceria entre o IMS e o AEL. Essa parceria permitirá que as duas instituições processem os arquivos de forma integrada, com um olhar que vincule os diversos documentos e garanta que nenhum segmento deixe de ser pesquisado. Dessa forma, os processos de luta e vida de Januário poderão ser pesquisados em suas múltiplas dimensões."
 

Ainda sobre a importância de estimular a pesquisa e o acesso aos documentos, o diretor do Arquivo Edgard Leuenroth, Mário Medeiros, afirma: "O AEL se orgulha de poder colaborar para preservar a memória de Januário Garcia. Entre julho de 2020 e junho de 2021, dialogamos intensamente com ele, nos momentos mais difíceis da pandemia de covid, por meio de vídeochamadas, onde construímos ideias e ações sobre a salvaguarda de seu acervo, o sentido público de seu trabalho de memória acerca da população negra brasileira e da diáspora. Seu falecimento inesperado chocou a todos nós. E foi muito importante a partir daí dar sequência ao projeto de Januário em parceria com o IMS e sua família, visando a alcançar o que ele almejava em vida: que a população negra conhecesse e se reconhecesse em sua história de lutas e conquistas. E jamais se esquecesse delas."
 

Mais informações sobre eventos relacionados ao acervo, realizados pelas duas instituições, serão divulgados em breve, além de outros dados e materiais a respeito da coleção.

Em outra categoria

SP 471: Descubra as curiosidades das ruas e bairros mais icônicos da eterna "terra da garoa"

 

Avenida Paulista; Foto: Banco de Imagens SETUR - SP

 

A capital paulista comemora mais um ano de história, e a Secretaria de Turismo e Viagens do Estado de São Paulo (Setur-SP) preparou uma lista com curiosidades sobre algumas das ruas e bairros mais emblemáticos da cidade

 

São Paulo, a maior cidade do Brasil, celebra seu aniversário de 471 anos com uma jornada pelo seu vasto patrimônio urbano e cultural. Marcada por suas ruas movimentadas e bairros únicos, a capital esconde segredos e histórias fascinantes que merecem ser compartilhados. Esses espaços revelam não apenas a diversidade paulistana, mas também a riqueza cultural que faz de São Paulo um dos destinos mais interessantes do Brasil e do mundo.

 

"São Paulo é uma cidade singular, onde cada rua e cada bairro carrega uma história rica e emocionante. Conhecer os detalhes e curiosidades de suas avenidas e bairros é uma forma de nos reconectarmos com as raízes da nossa cidade e valorizarmos o que ela tem de mais especial", destaca o secretário de Turismo e Viagens do Estado de São Paulo, Roberto de Lucena.

 

Confira algumas curiosidades sobre as ruas e os bairros mais icônicos e tradicionais da cidade:

 

Avenida Paulista

 

Considerada o coração financeiro de São Paulo, a Avenida Paulista foi inaugurada em 1891 e, ao longo dos anos, se transformou no principal centro cultural e de lazer da cidade. Atualmente, é palco de grandes eventos e abriga importantes museus, como o MASP, além de centros culturais como o Itaú Cultural. Com diversas estações de metrô ao longo de sua extensão, a avenida é de fácil acesso para moradores e turistas.

 

Rua Oscar Freire

 

Localizada no bairro dos Jardins, a Rua Oscar Freire é sinônimo de sofisticação. Conhecida por abrigar lojas de marcas internacionais e o comércio de luxo, a rua consolidou sua fama nos anos 1980 como uma das mais elegantes do Brasil. Hoje, atrai turistas e celebridades de todas as partes do mundo.

 

Rua Galvão Bueno

 

No coração do bairro da Liberdade, tradicionalmente associado à cultura japonesa, a Rua Galvão Bueno é um ponto de destaque no comércio oriental. Repleta de lojas de produtos importados, restaurantes típicos e eventos culturais, a rua ganha ainda mais vida durante celebrações como o Ano Novo Chinês e o Festival das Cerejeiras.

 

Beco do Batman

 

Situado na Vila Madalena, o Beco do Batman é um ícone da arte urbana em São Paulo. Com grafites e murais criados por artistas do mundo todo, o local tornou-se uma galeria a céu aberto. Criado de forma espontânea na década de 1980, o Beco atrai turistas e artistas interessados em expressar sua criatividade.

 

Rua Augusta

 

A Rua Augusta é um símbolo de transformação. Já foi o epicentro da boemia e, ao longo dos anos, passou por várias mudanças, tornando-se um espaço que acolhe diferentes tribos urbanas. Hoje, a rua oferece uma rica variedade de opções, que vão de restaurantes a casas de shows.

 

Rua 25 de Março

 

Conhecida como o maior centro de comércio popular do Brasil, a Rua 25 de Março tem uma história que remonta ao século XIX. Famosa pelos preços acessíveis, a rua é um destino obrigatório para quem procura moda, eletrônicos e acessórios. Durante as festas de fim de ano, a região se transforma em um verdadeiro mar de pessoas.

 

Rua São Caetano (Rua das Noivas)

 

Localizada no bairro da Bela Vista, a Rua São Caetano é o destino ideal para noivas. Conhecida como "Rua das Noivas", reúne lojas especializadas em vestidos e acessórios de casamento, sendo o local preferido de muitos casais que desejam realizar o grande sonho matrimonial.

 

Rua Barão de Paranapiacaba (Sé - Rua do Ouro)

 

No centro histórico da cidade, a Rua Barão de Paranapiacaba foi, no período colonial, o principal ponto de comércio de ouro em São Paulo. No século XVIII, era uma das ruas mais movimentadas e prósperas. Hoje, preserva construções históricas que fazem parte do patrimônio arquitetônico da capital.

 

Vila Madalena

 

Boêmia e vibrante, a Vila Madalena é famosa por sua vida noturna. Com bares, restaurantes e uma atmosfera descontraída, o bairro atrai tanto moradores quanto turistas. Além disso, destaca-se por suas galerias de arte, brechós e murais de arte de rua, consolidando-se como um dos bairros mais dinâmicos e criativos da cidade.

 

Avenida Ipiranga

 

A Avenida Ipiranga, que atravessa a região central, é uma avenida histórica de São Paulo. Palco de momentos marcantes, ela se destaca por abrigar edifícios emblemáticos, como o Copan, projetado por Oscar Niemeyer. É um local que reflete a diversidade arquitetônica e cultural da cidade.

 

Avenida São João

 

Uma das avenidas mais tradicionais de São Paulo, a Avenida São João desempenhou um papel crucial no crescimento da cidade. No auge de sua movimentação, nas décadas de 1950 e 1960, a avenida era conhecida pela vida noturna animada, com cinemas, teatros, bares e cafés que simbolizavam o glamour da época.

 

Com essa rica mistura de histórias e estilos, São Paulo continua a encantar e surpreender todos que a conhecem. Que tal explorar cada uma dessas ruas e bairros para descobrir ainda mais sobre a alma paulistana?

Celebrado em 10 de fevereiro, agenda contará com caminhada, apresentações musicais, atividades infantis, aulas variadas, cinema no museu e um bolo para o tradicional parabéns

Completando seus 128 anos no dia 10 de fevereiro, o Parque Estadual Alberto Löfgren - Horto Florestal contará com uma agenda de atividades gratuitas para que seus visitantes possam celebrar a data de forma mais que especial. Entre as ações programadas pela Urbia, administradora do espaço, os visitantes poderão participar da caminhada histórica; curtir apresentações musicais, atividade de Carnaval para as crianças, aulas de yoga e de dança, treinamento funcional e um bolo para reunir os frequentadores do Parque e marcar a data cantando parabéns.
 

Confira abaixo a programação completa:

 

Treinamento Funcional, Aula de Yoga e Aula de Dança

Para começar o dia praticando atividade física ao ar livre, das 9h às 10h, a professora Andréa Schaidt, voluntária do Horto, realizará uma aula de Treinamento Funcional gratuita, na quadra de areia do Parque. A modalidade é uma forma de exercício físico que visa melhorar a capacidade funcional do corpo para realizar atividades cotidianas de maneira mais eficiente e segura. Além dos benefícios físicos, o treino proporciona também o contato com a natureza, o que contribui para a redução do estresse e para a melhora do bem-estar emocional.
 

Das 9h30 às 10h30, a instrutora voluntária Sandra Ladwig conduzirá uma Aula de Yoga gratuita na Tenda do Horto Florestal para os visitantes. A atividade prevê o ensino de técnicas para fortalecer o corpo e a mente de forma interligada, além de exercícios de respiração, postura e meditação. Para participar, é recomendado o uso de roupas leves e que permitam a mobilidade do corpo. Também é necessário levar tapete próprio para a prática da modalidade.
 

Por fim, das 10h30 às 12h30, também na Tenda do Parque, os frequentadores poderão participar de uma Aula de Dança superanimada com a instrutora Ana Pantera, voluntária do Parque. Com músicas variadas e movimentos energéticos, a dança é uma atividade que trabalha o corpo todo, melhorando a coordenação motora, o condicionamento físico e o humor. A aula será composta por passos simples, coreografias animadas e são indicadas para pessoas de todas as idades e níveis de condicionamento físico.
 

Todas as aulas são livres para todos os públicos e menores de 18 anos devem estar acompanhados de seus responsáveis.

 

Caminhada Histórica do Horto Florestal

Outra opção para quem quer iniciar o dia praticando alguma atividade física, além de conhecer um pouco mais sobre o Parque, das 9h às 11h, a equipe educativa da Urbia realizará a Caminhada Histórica do Horto Florestal, em parceria com o Instituto de Pesquisas Ambientais - IPA. Com saída da portaria principal do Parque, localizada na Rua do Horto, 931, a atividade se trata de um circuito educativo e guiado, no qual os visitantes passarão pelas raízes do espaço, entre as edificações históricas, árvores centenárias e pela área institucional do Horto, em que só pode ser acessada nessa data e com esse circuito. A participação é gratuita, livre para todos os públicos e menores de 18 anos devem estar acompanhados dos responsáveis.

 

Música no Horto

A agenda também contará com Música no Horto, apresentações ao vivo para que os visitantes possam apreciar um repertório repleto de músicas populares em meio à natureza exuberante do Parque. As apresentações serão realizadas das 12h às 13h e das 15h às 16h, na Alameda do Campo de Futebol do Horto Florestal. A entrada é gratuita e livre para todos os públicos. Vale ressaltar que menores de 18 anos devem estar acompanhados de seus responsáveis.

 

1º Bloquinho da Criançada no Horto

Neste ano, o feriado de Carnaval está agendado para o mesmo final de semana do aniversário do Parque. Sendo assim, a Urbia preparou o 1º Bloquinho da Criançada no Horto, com marchinhas carnavalescas, brincadeiras e desfile de fantasias. Acompanhadas de seus responsáveis, as crianças poderão desfilar no tapete do Horto com as suas melhores fantasias e se divertirem muito. Para entrar na brincadeira, cada participante deverá se apresentar com 30 minutos de antecedência ao desfile, no Centro de Visitantes do Parque, local em que será realizado o evento. Todos que participarem ganharão uma cortesia no Urbiabike, serviço de aluguel de modais, de acordo com a disponibilidade. A atividade é gratuita e será realizada às 14h.

 

Hora do Bolo de Aniversário do Horto Florestal

Às 14h30, em frente ao Centro de Visitantes, será a Hora do Bolo. A equipe da Urbia convida todos os visitantes do Parque a cantarem parabéns ao Horto para celebrar seu aniversário. Um bolo de 128 quilos será servido aos frequentadores do parque, em comemoração aos 128 anos do espaço. O acesso é livre, gratuito e menores de 18 anos devem estar acompanhados dos responsáveis.

 

Uma Noite no Museu Florestal com Cinema

Para finalizar o dia de comemoração com chave de ouro, a Urbia realizará Uma Noite no Museu Florestal com Cinema, das 18h às 20h. A sessão de cinema será com um filme infantil, contará com muita pipoca para tornar a experiência ainda mais especial. Para participar, os interessados devem adquirir o ingresso de R$15, a inteira, ou R$7,50, a meia, no Centro de Visitantes do Parque ou pelo site UrbiaPass.

 

Transporte público, táxi ou carros de aplicativo

Quem optar pelo transporte público poderá acessar uma das linhas de ônibus que partem do Terminal Santana e Tucuruvi, as alternativas são: 2020/10 Metrô Tucuruvi - Horto Florestal (ponto final); 1018/10 Metrô Santana - Vila Rosa; e 1775/10 Metrô Santana - Vila Albertina. Já quem for de táxi ou carros de aplicativo, o endereço é Rua do Horto, 931.

Os avanços tecnológicos transformaram radicalmente a forma como planejamos, vivenciamos e recordamos nossas viagens. Aplicativos e tecnologias desempenham um papel crucial ao simplificar e aprimorar a experiência do viajante, proporcionando uma jornada mais tranquila e enriquecedora. A importância dessas ferramentas é multifacetada, abrangendo desde a fase de planejamento até a recordação das memórias da viagem. 



Essas tecnologias oferecem conveniência, segurança e uma viagem personalizada. Ao integrar as ferramentas em cada etapa do processo, os viajantes podem aproveitar ao máximo cada parte do seu itinerário, tornando a viagem uma experiência inesquecível.



Sabendo da importância do planejamento para o turismo, reunimos cinco ferramentas que vão facilitar a sua viagem. Confira!



Cidadania4u: Fundada em 2019 por Rafael e Rodrigo Gianesini, a Cidadania4u surgiu a partir de uma dor dos irmãos, que tiveram que aguardar uma década para ter sua cidadania italiana reconhecida. Devido às dificuldades que enfrentaram via consulados, decidiram apostar na tecnologia como alternativa para eliminar a burocracia e ajudar outras pessoas que - assim como eles - têm o direito à dupla cidadania. Criaram, então, um aplicativo exclusivo onde o cliente pode monitorar, em tempo real, o passo a passo do seu processo. A empresa conta com profissionais com mais de uma década de experiência no mercado de reconhecimento de cidadanias italiana, portuguesa e espanhola e, junto à tecnologia aplicada, está mudando o cenário para descendentes desses países no Brasil.



CittamobiHá quase dez anos no mercado, a Cittamobi é uma empresa brasileira com tecnologia própria desenvolvida no Brasil que tem como objetivo auxiliar o passageiro a melhorar sua experiência na utilização do transporte público. Por meio de suas soluções tecnológicas, a empresa tem como premissa colocar o passageiro do transporte coletivo no centro e digitalizar a experiência de mobilidade por meio de uma Rede Vida que soma três vertentes importantes: operadores, usuários e órgãos gestores, fornecendo informações em tempo real sobre horários, itinerários, localização dos veículos e atualizações do sistema. Até o momento tem mais de 25 milhões de downloads nas mais de 330 cidades que atua.



Airbnb: O aplicativo facilita o planejamento da viagem, permitindo que os viajantes explorem opções, comparem preços e façam reservas com apenas alguns toques na tela. Essa eficiência é crucial para otimizar o tempo e garantir a disponibilidade de serviços desejados. 



Google Maps: Durante a viagem, o aplicativo de mapas desempenha um papel vital na orientação, fornecendo direções precisas, informações sobre o tráfego em tempo real e detalhes sobre pontos de interesse. Isso reduz a probabilidade de se perder e ajuda os viajantes a explorarem destinos de maneira mais segura. 



Uber: Os aplicativos de transporte transformaram radicalmente a dinâmica da mobilidade global. Ao oferecer uma solução ágil e acessível, a disponibilidade de carros e motoristas particulares para deslocamentos entre diversos destinos soluciona desafios para muitos viajantes.