Paraná Pesquisas: David Almeida tem 46% e Alberto Neto, 45,5% das intenções de voto em Manaus

Política
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Levantamento do instituto Paraná Pesquisas em Manaus, divulgado nesta terça-feira, 22, mostra um empate técnico entre o prefeito David Almeida (Avante) e o deputado federal Capitão Alberto Neto (PL) na corrida eleitoral. Enquanto o primeiro soma 46%, o segundo é citado por 45,5% na pesquisa estimulada, quando os nomes dos candidatos são apresentados. Os eleitores que não sabem ou não responderam são 3,9%, enquanto os que não votariam em ninguém ou votariam em branco ou nulo são 4,6%.

 

Na pesquisa espontânea, o Capitão Alberto Neto aparece com 37,1% das intenções de voto, enquanto David Almeida registra 36,4% para o segundo turno da eleição municipal na capital do Amazonas. Eleitores que não souberam ou não responderam em quem pretendem votar representam 21,9%. Votos brancos e nulos somam 4,5% do levantamento.

 

Os candidatos também estão empatados na rejeição dos eleitores. Aqueles que indicam que não votariam de "jeito nenhum" em Almeida ou em Neto equivalem a 40,8% e 40,6%, respectivamente. Outros 13,3% indicam que poderiam votar em qualquer um dos dois.

 

No entanto, segundo a pesquisa, 47,8% do eleitorado tem expectativa sobre a reeleição do prefeito, enquanto 42,9% acreditam na vitória do deputado.

 

A Paraná Pesquisa ouviu 800 eleitores seguindo amostra representativa do município de Manaus. O nível de confiabilidade é de 95% e a margem de erro é de 3,5 pontos porcentuais para os resultados gerais. O levantamento está registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o protocolo AM-07288/2024.

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A secretária do Tesouro dos Estados Unidos, Janet Yellen, anunciou nesta terça-feira, 22, que novas sanções serão anunciadas contra a Rússia na próxima semana, como parte dos esforços dos Estados Unidos para continuar apoiando a Ucrânia. Ela disse que serão atingidos intermediários em países fora dos EUA que fornecem insumos às forças armadas russas.

Em coletiva de imprensa durante evento do Fundo Monetário Internacional (FMI) em parceria com o Banco Mundial, Yellen afirmou que os ativos russos mobilizados serão desbloqueados em breve para apoiar a Ucrânia, e que até o fim deste ano novos recursos vindos dos ativos mobilizados serão disponibilizados à Ucrânia. "Faremos com que a Rússia financie o apoio militar à Ucrânia, e não nossos cidadãos", disse.

Yellen disse que, caso novas sanções sejam aplicadas ao petróleo russo ou iraniano, após a escalada no Oriente Médio, o Tesouro dos EUA garantirá que os mercados de petróleo internacionais permaneçam bem abastecidos. "Nosso novo teto de preço para o petróleo russo já restringiu as receitas da Rússia, e manteve os mercados globais de energia bem abastecidos", afirmou.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva conversou, nesta terça-feira, 22, com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, após ter cancelado ida a Kazan, na Rússia, para participar da 16ª Cúpula do Brics. De acordo com nota divulgada pelo Palácio do Planalto, serão feitos "arranjos" para a participação do petista na reunião do grupo por videoconferência.

Na segunda-feira, 21, havia uma dúvida sobre a participação de Lula na cúpula. O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, disse que não havia certeza sobre a participação de Lula. Kazan está a 6h a mais em relação a Brasília, e a diferença de fuso horário poderia ser um empecilho.

Segundo o governo brasileiro, Lula e Putin conversaram por cerca de 20 minutos. "O presidente Putin quis saber do estado de saúde do presidente, e lamentou que ele não pode vir à Cúpula dos Brics, e o presidente Lula também, devido ao acidente sofrido no sábado. E que serão feitos os arranjos para a participação dele na reunião por videoconferência", diz a nota.

O presidente brasileiro caiu no banheiro do Palácio da Alvorada, residência oficial da presidência, no final da tarde de sábado, 19, após retornar de São Paulo, onde participou de uma live com o candidato do PSOL, Guilherme Boulos. O presidente foi levado à unidade do Sírio-Libanês na capital federal onde seu ferimento na cabeça foi tratado. Ele levou três pontos no local.

Após o atendimento, o presidente foi liberado para retornar ao Alvorada. Porém, por orientação médica, Lula cancelou a viagem a Kazan.

O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, é quem está representando o Brasil e tem mantido contato com o presidente para coordenar a participação brasileira na cúpula dos Brics. Segundo Padilha, Vieira repassará a Lula possíveis demandas de sua participação nas atividades do bloco.

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, recebe a partir desta terça-feira (22) líderes de países integrantes do Brics para a cúpula do grupo, que deve durar três dias. Analistas veem o encontro como um desafio russo para com a ordem mundial do Ocidente. O presidente da China, Xi Jinping, e o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi já estão na cidade-sede. O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, não estará presente, por orientação médica, já que sofreu uma queda no banheiro do Palácio da Alvorada.

Putin espera neutralizar a influência do Ocidente e quer demonstrar o fracasso dos Estados Unidos em isolar a Rússia por suas ações na guerra contra a Ucrânia. Ele deve aproveitar a cúpula para realizar cerca de 20 reuniões bilaterais em paralelo, dentre elas com Xi, Modi e o presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa.

A Índia também terá um papel importante no evento, já que os aliados ocidentais querem que o país convença Moscou a terminar a guerra. Modi evitou condenar a Rússia e, em visita ao país em julho, ressaltou a "estreita amizade entre as duas nações".

Segundo o consultor estrangeiro do líder russo, Yuri Ushakov, a cúpula do Brics é "o maior evento de política externa que já foi realizada" em na Rússia, com 36 países, sendo que mais de 20 desses estão representados por seus respectivos líderes. Fonte: Associated Press.