Ex-governador Sérgio Cabral pede ao STF anulação de atos da Lava Jato contra ele

Política
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O ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral pediu ao ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), que anule todos os atos da Lava Jato contra ele por quebra de imparcialidade do ex-juiz Sergio Moro na 13ª Vara Federal de Curitiba. Ele quer a extensão dos efeitos de decisões de Toffoli que já beneficiaram outros atingidos pela operação, como o empresário Marcelo Odebrecht e o ex-governador do Paraná, Beto Richa (PSDB-PR).

A petição se baseia nos diálogos entre procuradores de Curitiba e Moro, revelados na série de reportagens conhecida como "Vaza Jato" e obtidos por meio da Operação Spoofing, da Polícia Federal. Para Cabral, as conversas mostram "conluio" entre acusação e juiz.

"Os diálogos obtidos por meio da Operação Spoofing são capazes de descredibilizar o Estado Democrático de Direito, o Ministério Público Federal e a imparcialidade do Poder Judiciário, tornando a atuação do ex-magistrado e da Força Tarefa da Operação Lava Jato passíveis de uma resposta enérgica por parte deste STF", argumentou a defesa de Cabral.

Atualmente, Cabral responde a processos em liberdade, mas suas condenações já somam mais de 335 anos. Ainda cabe recurso às sentenças. O ex-governador cumpria prisão preventiva desde 2016 e deixou a prisão em dezembro de 2022.

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A Coreia do Sul alertou nesta terça-feira (22) que pode enviar armas para a Ucrânia, em resposta à Coreia do Norte, que supostamente estaria enviando tropas para ajudar a Rússia na guerra. Os sul-coreanos buscam pressionar a Rússia a não levar tropas norte-coreanas ao conflito, além de temerem que uma recompensa russa ao Norte envolva tecnologias de armas sofisticadas - o que impulsionaria os programas nucleares da Coreia do Norte que têm como alvo a Coreia do Sul.

Em reunião de emergência do Conselho de Segurança Nacional, autoridades da Coreia do Sul disseram que a histórica rival é "um grupo criminoso" e classificaram as ações como "uma grave ameaça". Em declaração, foi informado que contramedidas serão tomadas em fases, vinculando o nível de suas respostas ao progresso na cooperação militar entre a Rússia e a Coreia do Norte. Fonte: Associated Press.

O FBI informou nesta terça-feira (22) que está investigando o vazamento de dois documentos confidenciais e ultrassecretos da inteligência americana que continham o plano militar de Israel para o ataque contra o Irã. Os relatórios, que foram preparados na última semana, não indicam os potenciais alvos de Israel.

Ex-oficiais de inteligência disseram que parece que os documentos foram vazados por um funcionário do governo com acesso aos arquivos e que a situação não se trata de um hack nos servidores.

Na segunda-feira, dia 21, o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional dos EUA, John Kirby, disse que ainda "não há certeza" sobre a fonte do vazamento e não há conexão aparente entre o vazamento e esforços de influência eleitoral. "Neste momento, não há indicação de que os dois estejam conectados de alguma forma", disse. Fonte: Dow Jones Newswires.

A secretária do Tesouro dos Estados Unidos, Janet Yellen, anunciou nesta terça-feira, 22, que novas sanções serão anunciadas contra a Rússia na próxima semana, como parte dos esforços dos Estados Unidos para continuar apoiando a Ucrânia. Ela disse que serão atingidos intermediários em países fora dos EUA que fornecem insumos às forças armadas russas.

Em coletiva de imprensa durante evento do Fundo Monetário Internacional (FMI) em parceria com o Banco Mundial, Yellen afirmou que os ativos russos mobilizados serão desbloqueados em breve para apoiar a Ucrânia, e que até o fim deste ano novos recursos vindos dos ativos mobilizados serão disponibilizados à Ucrânia. "Faremos com que a Rússia financie o apoio militar à Ucrânia, e não nossos cidadãos", disse.

Yellen disse que, caso novas sanções sejam aplicadas ao petróleo russo ou iraniano, após a escalada no Oriente Médio, o Tesouro dos EUA garantirá que os mercados de petróleo internacionais permaneçam bem abastecidos. "Nosso novo teto de preço para o petróleo russo já restringiu as receitas da Rússia, e manteve os mercados globais de energia bem abastecidos", afirmou.