Relator diz que ampliará transparência de emendas e ajustará valores de bancadas

Política
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O relator do orçamento de 2025, senador Angelo Coronel (PSD-BA), afirmou que haverá ampliação de rastreabilidade e transparência nas emendas parlamentares a partir de diretrizes definidas com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), nesta terça-feira, 22.

"Avançamos naquelas determinações do ministro Dino na questão sobre a rastreabilidade e a transparência. Vamos ampliar o máximo possível para que fique bem claro, tanto para o Supremo Tribunal Federal , quanto para a sociedade, o que cada parlamentar destinou para a sua base", declarou.

Em relação ao número de obras para as quais os parlamentares destinarão suas emendas, Coronel disse que isso está pacificado.

"Tem Estados com uma bancada grande, e tem Estados com bancada pequena. E o valor é por bancada. Então imagina o Estado que tem 10 parlamentares recebe o mesmo valor do Estado com 60?", afirmou.

Coronel prosseguiu: "há certo disparate em relação a isso. Mas estamos ajustando para que a gente tenha, não o mínimo de quatro emendas (para obras estruturantes por bancada)", afirmou, em relação à proposta que estava sendo negociada no Senado.

O senador completou: "como é hoje, de 20 emendas de bancada, (estamos ajustando para) quem sabe, uma faixa de 10 a 12 emendas", disse.

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A Coreia do Sul alertou nesta terça-feira (22) que pode enviar armas para a Ucrânia, em resposta à Coreia do Norte, que supostamente estaria enviando tropas para ajudar a Rússia na guerra. Os sul-coreanos buscam pressionar a Rússia a não levar tropas norte-coreanas ao conflito, além de temerem que uma recompensa russa ao Norte envolva tecnologias de armas sofisticadas - o que impulsionaria os programas nucleares da Coreia do Norte que têm como alvo a Coreia do Sul.

Em reunião de emergência do Conselho de Segurança Nacional, autoridades da Coreia do Sul disseram que a histórica rival é "um grupo criminoso" e classificaram as ações como "uma grave ameaça". Em declaração, foi informado que contramedidas serão tomadas em fases, vinculando o nível de suas respostas ao progresso na cooperação militar entre a Rússia e a Coreia do Norte. Fonte: Associated Press.

O FBI informou nesta terça-feira (22) que está investigando o vazamento de dois documentos confidenciais e ultrassecretos da inteligência americana que continham o plano militar de Israel para o ataque contra o Irã. Os relatórios, que foram preparados na última semana, não indicam os potenciais alvos de Israel.

Ex-oficiais de inteligência disseram que parece que os documentos foram vazados por um funcionário do governo com acesso aos arquivos e que a situação não se trata de um hack nos servidores.

Na segunda-feira, dia 21, o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional dos EUA, John Kirby, disse que ainda "não há certeza" sobre a fonte do vazamento e não há conexão aparente entre o vazamento e esforços de influência eleitoral. "Neste momento, não há indicação de que os dois estejam conectados de alguma forma", disse. Fonte: Dow Jones Newswires.

A secretária do Tesouro dos Estados Unidos, Janet Yellen, anunciou nesta terça-feira, 22, que novas sanções serão anunciadas contra a Rússia na próxima semana, como parte dos esforços dos Estados Unidos para continuar apoiando a Ucrânia. Ela disse que serão atingidos intermediários em países fora dos EUA que fornecem insumos às forças armadas russas.

Em coletiva de imprensa durante evento do Fundo Monetário Internacional (FMI) em parceria com o Banco Mundial, Yellen afirmou que os ativos russos mobilizados serão desbloqueados em breve para apoiar a Ucrânia, e que até o fim deste ano novos recursos vindos dos ativos mobilizados serão disponibilizados à Ucrânia. "Faremos com que a Rússia financie o apoio militar à Ucrânia, e não nossos cidadãos", disse.

Yellen disse que, caso novas sanções sejam aplicadas ao petróleo russo ou iraniano, após a escalada no Oriente Médio, o Tesouro dos EUA garantirá que os mercados de petróleo internacionais permaneçam bem abastecidos. "Nosso novo teto de preço para o petróleo russo já restringiu as receitas da Rússia, e manteve os mercados globais de energia bem abastecidos", afirmou.