TSE registra cerca de 180 mil justificativas de ausência no 2º turno até 9h

Política
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O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) registrou, até as 9h deste domingo, 27, 180.954 justificativas de ausência de eleitores neste segundo turno de votação.

Segundo o TSE, até as 7h30, foram 14.224 justificativas no exterior. Os eleitores de cidades que realizam segundo turno neste domingo e não se encontram em seus domicílios eleitorais têm até as 17h para realizar a justificativa pelo aplicativo e-Título. Também é possível alegar a ausência nos postos de justificativa.

Neste domingo, 51 municípios, que reúnem quase 34 milhões de eleitores, realizam o segundo turno das eleições para definir quem será o prefeito ou prefeita nos próximos quatro anos.

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As negociações de paz entre Rússia e Ucrânia enfrentaram novo revés após o cancelamento de uma reunião de alto nível em Londres. O encontro, que contaria com diplomatas dos EUA, Reino Unido, França e Ucrânia, foi reduzido a representantes de menor escalão após o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, desistir da viagem.

O vice-presidente norte-americano, JD Vance, afirmou que as tratativas chegaram a um "momento da verdade" e defendeu uma proposta que congelaria as linhas territoriais próximas às atuais, exigindo concessões de ambos os lados, o que foi prontamente rejeitado por Kiev.

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, reiterou que não aceitará ceder território, afirmando que "não há o que discutir, é a nossa terra".

A proposta dos EUA, discutida também em Paris, permitiria que a Rússia mantivesse controle sobre áreas ocupadas, como Crimeia, Donetsk e Kherson.

Moscou, por sua vez, rejeitou um cessar-fogo imediato de 30 dias ao impor exigências amplas.

Apesar do recuo dos EUA, a delegação ucraniana chegou a Londres e reiterou o compromisso com uma solução pacífica.

"A Ucrânia segue empenhada na busca por um cessar-fogo total e incondicional", disse Andrii Yermak, chefe do gabinete presidencial.

Combates continuam intensos

Enquanto isso, os combates continuam intensos. Um ataque de drone russo matou nove pessoas em Marganets nesta quarta-feira.

Analistas apontam que a Rússia, com vantagem no campo de batalha, não tem urgência em negociar.

Já aliados europeus dividem-se entre preservar a integridade territorial da Ucrânia e buscar um cessar-fogo com base na atual linha de frente. Fonte: Associated Press.

O CEO da Tesla, Elon Musk, afirmou que, a partir de maio, o seu tempo gasto à frente do Departamento de Eficiência Governamental (Doge, na sigla em inglês) cairá significativamente.

"A partir de maio, eu me dedicarei mais à Tesla", disse Musk em webcast para comentar o resultado da montadora. A empresa divulgou nesta terça-feira, 22, resultado líquido de US$ 934 milhões no primeiro trimestre de 2025, uma queda de 39% na comparação anual. O lucro diluído atribuído aos acionistas detentores de ações ordinárias, pelo padrão US GAAP, caiu 71%, a US$ 409 milhões.

Musk, que comanda o Doge desde que foi escolhido pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse que a companhia tem sido atacada por sua ligação com o departamento.

"Temos sido atacados pela minha associação com o Doge", afirmou.

'Tarifas mais baixas são, no geral, uma boa ideia'

Musk afirmou que acredita que tarifas mais baixas são, no geral, uma boa ideia. Esses comentários foram feitos durante webcast para discutir o resultado da montadora, que mostrou tombo em seu lucro líquido.

"A incerteza nos mercados automotivo e de energia continua aumentando à medida que a política comercial em rápida evolução impacta negativamente a cadeia de suprimentos global e a estrutura de custos da Tesla e de nossos pares", citou a empresa em seu balanço.

No início de abril, Musk fez enxurrada de postagens nas redes sociais criticando um dos principais conselheiros da Casa Branca e um dos artífices do agressivo plano de tarifas de Donald Trump - o conselheiro comercial Peter Navarro.

A Ucrânia está aberta a negociar o fim da guerra com a Rússia "em qualquer formato", desde que haja um cessar-fogo efetivo, afirmou o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, nesta terça-feira, 22. "Se os russos amanhã não apenas estiverem prontos para um cessar-fogo, mas se cessarem o fogo, estamos prontos para sentar e conversar", declarou.

Segundo Zelensky, a delegação ucraniana tem mandato para discutir um acordo de cessar-fogo total ou parcial. "Estamos prontos para essa etapa", disse, destacando o apoio de Kiev à proposta de trégua incondicional apresentada pelos Estados Unidos. Ele alertou, no entanto, que Moscou ainda não sinalizou disposição concreta. "Putin mostrou na Páscoa que, se querem reduzir ataques, reduzem. Mas até um cessar-fogo incondicional está muito longe", afirmou.

Ao comentar um possível acordo de paz, Zelensky foi taxativo: "É impossível acertar todos os termos rapidamente". Ele comparou o processo a "tentar ler um livro pelo meio" e criticou a pressa em discutir temas como soberania territorial antes do fim dos combates. "Se queremos realmente avançar para o fim da guerra, o primeiro passo é o cessar-fogo incondicional", reforçou.

A Crimeia, anexada pela Rússia em 2014, continua sendo um dos principais impasses. Zelensky reiterou que o país não aceitará a ocupação. "Não podemos simplesmente dizer 'por que não?'. Isso está fora da nossa Constituição. É nosso território." Questionado sobre rumores de pressão americana por concessões, respondeu: "Se houver uma proposta oficial, reagiremos. Até agora, são apenas sinais na imprensa".

Na agenda internacional, Zelensky confirmou que está disposto a se encontrar com Donald Trump durante a ida do presidente americano ao Vaticano para o funeral do papa Francisco. Sobre o apoio militar, disse que a Ucrânia ainda aguarda resposta formal de Washington à solicitação por novos sistemas de defesa aérea Patriot. "Esta guerra é algo muito mais sério do que um jogo de pressão", concluiu.