Ministra Cármen Lúcia vota em Belo Horizonte neste segundo turno

Política
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times
A presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Cármen Lúcia, votou há pouco em Belo Horizonte, nos primeiros minutos em que as urnas foram abertas.

A ministra havia chegado na fila antes da abertura dos portões para votação.

Em rápida declaração à imprensam, após votar, a ministra afirmou que "sem Judiciário independente e imprensa livre, a democracia não acontece", complementando: "E aqui no Brasil, queremos que ela a democracia aconteça sempre."

Cármen Lúcia também agradeceu mesários e a imprensa por contribuírem com as normas das eleições, e disse que espera que "todo mundo participe até o final do dia, que todo mundo vote e exerça esse direito importantíssimo".

Em outra categoria

O ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, criticou os Estados Unidos por impor "tarifas de forma abusiva" e por "se isolar da comunidade internacional", defendendo uma maior união global em prol do multilateralismo. Em encontro com o chanceler iraniano, Abbas Araghchi, também abordou as negociações nucleares entre Teerã e Washington, com a China reafirmando seu apoio a uma solução diplomática para a questão.

Yi classificou o Irã como um "parceiro estratégico integral" no Oriente Médio e elogiou a cooperação recente na luta contra o "unilateralismo e a coerção", segundo comunicado.

Em relação às tensões comerciais, o chanceler chinês alertou para o "aumento da instabilidade" no cenário mundial e condenou medidas protecionistas.

Ele ainda sugeriu que ambos os países intensifiquem a coordenação em fóruns como a Organização de Cooperação de Xangai (OCX) e o Brics.

Yi reiterou o apoio da China a uma "solução política e diplomática" para o impasse referente ao programa nuclear iraniano, manifestando-se contra as "sanções unilaterais ilegais" e o uso da força. "A China elogia o compromisso do Irã de não desenvolver armas nucleares e defende seu direito ao uso pacífico da energia nuclear", declarou.

O ministro chinês também se mostrou favorável ao diálogo direto entre Teerã e Washington, destacando que as negociações são essenciais para "proteger os direitos legítimos" do Irã e garantir a "paz e estabilidade regionais".

Araghchi afirmou que a parceria estratégica com a China vive seu "melhor momento histórico" e que não será afetada por "fatores externos".

Ele condenou as "tarifas arbitrárias e a coerção dos EUA" e garantiu que o Irã continuará ao lado de Pequim na luta contra o "unilateralismo". O chanceler iraniano também destacou que o Irã pretende expandir a cooperação bilateral, incluindo em fóruns como a ONU e o Brics.

O comissário de Economia e Indústria da União Europeia (UE), Valdis Dombrovskis, afirmou que o presidente dos EUA, Donald Trump, está certo ao dizer que o bloco precisa ser mais responsável por sua própria defesa. Citando as incertezas geradas por tarifas e pela guerra entre Ucrânia e Rússia, Dombrovskis disse que este ambiente traz desafios e oportunidades para a Europa, simultaneamente.

"Podemos usar nossa previsibilidade como força, investir em infraestrutura e defesa e explorar parcerias ao redor do mundo", comentou Dombrovskis, em discurso preparado para evento do Atlantic Council.

Ele disse que os países-membros devem facilitar e encorajar investimentos na indústria de defesa. "Vamos garantir que nossa indústria não seja superada por concorrentes e vamos eliminar problemas de burocracia", afirmou.

O comissário europeu afirmou que os mercados financeiros estão "recompensando" a postura previsível e confiável da Europa, citando como exemplo a valorização recente do euro. "Esperamos que políticas domésticas, como o aumento dos investimentos com defesa, impulsionem o euro como ativo seguro", disse.

As negociações de paz entre Rússia e Ucrânia enfrentaram novo revés após o cancelamento de uma reunião de alto nível em Londres. O encontro, que contaria com diplomatas dos EUA, Reino Unido, França e Ucrânia, foi reduzido a representantes de menor escalão após o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, desistir da viagem.

O vice-presidente norte-americano, JD Vance, afirmou que as tratativas chegaram a um "momento da verdade" e defendeu uma proposta que congelaria as linhas territoriais próximas às atuais, exigindo concessões de ambos os lados, o que foi prontamente rejeitado por Kiev.

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, reiterou que não aceitará ceder território, afirmando que "não há o que discutir, é a nossa terra".

A proposta dos EUA, discutida também em Paris, permitiria que a Rússia mantivesse controle sobre áreas ocupadas, como Crimeia, Donetsk e Kherson.

Moscou, por sua vez, rejeitou um cessar-fogo imediato de 30 dias ao impor exigências amplas.

Apesar do recuo dos EUA, a delegação ucraniana chegou a Londres e reiterou o compromisso com uma solução pacífica.

"A Ucrânia segue empenhada na busca por um cessar-fogo total e incondicional", disse Andrii Yermak, chefe do gabinete presidencial.

Combates continuam intensos

Enquanto isso, os combates continuam intensos. Um ataque de drone russo matou nove pessoas em Marganets nesta quarta-feira.

Analistas apontam que a Rússia, com vantagem no campo de batalha, não tem urgência em negociar.

Já aliados europeus dividem-se entre preservar a integridade territorial da Ucrânia e buscar um cessar-fogo com base na atual linha de frente. Fonte: Associated Press.