Haddad reitera que não será candidato nas eleições de 2026

Política
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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, voltou a dizer nesta sexta-feira, 17, que não será candidato nas eleições de 2026. Ele foi questionado, em entrevista à CNN Brasil, se poderia concorrer à Presidência da República, ao Senado e ao governo do Estado de São Paulo.

"Eu estou muito tranquilo, mas muito tranquilo, que o trabalho que foi feito pelos meus companheiros todos, pelo PT, todos os partidos progressistas, para defender a democracia. Eu fiquei muito feliz com a volta do presidente Lula ao poder", disse Haddad.

Ele esclareceu que adotou um discurso político essa semana porque nunca viu uma agressão tão grande da oposição ao Estado brasileiro, em referência à disseminação das fake news registradas nas redes sociais.

"O que foi feito essa semana é uma coisa contra o País. E quem está dizendo isso é o secretário de Receita Federal do governo Bolsonaro, que deu o depoimento dizendo que o que a Receita estava fazendo o certo. Ou seja, nós estamos vivendo uma realidade paralela", disse ele, em referência à medida editada - e depois revogada - pelo Fisco que ampliava o monitoramento sobre transações financeiras.

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O presidente da Rússia, Vladimir Putin, afirmou que concorda com a proposta de cessar-fogo, mas que o acordo deve levar a uma paz duradoura e eliminar as "causas raízes do conflito". A declaração foi realizada em coletiva de imprensa nesta quinta-feira, 13.

"Precisamos conversar com os EUA sobre quem controlará o acordo. O cessar-fogo em si é certo e nós o apoiaremos, mas há questões a serem discutidas", mencionou Putin, ao ressaltar ser "impossível" não levar em consideração os interesses russos para as negociações.

Na ocasião, Putin disse que "talvez" ele e o presidente norte-americano, Donald Trump, precisem fazer uma ligação por telefone para discutir mais detalhes do acordo. "Agradeço Trump por dar tanta atenção para o acordo com a Ucrânia", afirmou.

Segundo o Kremlin, tropas ucranianas estão em total isolamento em Kursk e a atual proposta do cessar-fogo não deixa claro como a situação se desdobrará na região e em outros locais.

O presidente russo disse que, caso os EUA e a Rússia concordem em estabelecer uma cooperação energética, um gasoduto para a Europa pode ser fornecido.

"Será benéfico para a Europa, graças ao gás russo barato", defendeu Putin.

A Rússia e a Bielorrússia consideraram as ações da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) no contexto do conflito com a Ucrânia como "hostis e desestabilizadoras", segundo uma declaração em conjunta dos países lida pelo presidente bielorrusso Alexander Lukashenko, em coletiva de imprensa nesta quinta-feira, 13, ao lado do presidente russo, Vladimir Putin. "A Rússia e a Bielorrússia estão prontas para tomar medidas militares e diplomáticas em resposta às ações da Otan", menciona o comunicado. De acordo com o informativo, planos para implantar mísseis americanos na Europa desestabilizam a situação.

O assessor do Kremlin, Yuri Ushakov, se opôs ao cessar-fogo temporário proposto pelos Estados Unidos, aceito pelo presidente da Ucrânia, Volodimir Zelenski, em entrevista para um canal televisivo russo, nesta quinta-feira, 13. "Este cessar-fogo proposto não é nada mais do que uma trégua temporária para os militares ucranianos. Nosso objetivo é um acordo de paz de longo prazo", afirmou. Segundo o representante, os russos querem um acordo de paz que leve em consideração "os interesses legítimos e preocupações" da Rússia, o que, segundo ele, são conhecidos. "Ninguém precisa de passos que imitem um caminho pacífico", ressaltou Ushakov.