Preocupada com a Meta, AGU pede rapidez ao STF para julgar responsabilidade das redes

Política
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A Advocacia-Geral da União (AGU) enviou nesta sexta, 7, ao Supremo Tribunal Federal (STF) uma manifestação pedindo celeridade e prioridade para o julgamento que discute a responsabilidade das redes sociais por conteúdos publicados pelos usuários. Na petição, o órgão citou preocupação com as alterações promovidas na política de moderação de conteúdo da Meta, anunciadas em janeiro.

"Revela-se premente a conclusão do julgamento, por essa Suprema Corte, do mérito do presente recurso extraordinário, a fim de que - ao definir balizas seguras para a responsabilização dos provedores de aplicações por danos decorrentes de atos ilícitos praticados por terceiros - se promova um ambiente digital seguro e caracterizado pelo respeito aos direitos fundamentais e aos valores democráticos", defende a AGU.

A análise começou no final do ano passado e foi suspensa por pedido do ministro André Mendonça em 18 de dezembro. Ele tem 90 dias para devolver o processo para julgamento, sem contar o período de recesso do Judiciário (entre 20 de dezembro e 31 de janeiro). O presidente do Supremo, Luís Roberto Barroso, já disse que o julgamento será pautado assim que Mendonça liberar.

Estão em discussão duas ações que questionam o artigo 19 do Marco Civil da Internet. O dispositivo isenta as plataformas de responsabilização por conteúdos publicados por terceiros. No regime atual, as redes sociais apenas respondem por danos causados pelas postagens caso elas descumpram uma ordem judicial de remoção. Há duas exceções: violação aos direitos autorais e divulgação de fotos íntimas sem consentimento.

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A ligação telefônica entre o presidente do Panamá, José Raúl Mulino, e o presidente dos EUA, Donald Trump, foi adiada devido à mudanças de última hora na agenda do presidente americano, disse o governo panamenho através de uma postagem na rede social X hoje.

Uma nova data será coordenada entre os dois países. A conversa estava prevista para acontecer nesta sexta-feira de tarde.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pode estar "falando sério" sobre a anexação do Canadá, devido ao seu interesse em controlar os recursos naturais do país, afirmou o primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau. Seus comentários foram feitos durante uma sessão fechada em uma cúpula econômica organizada por seu escritório em Toronto, que reuniu líderes empresariais e trabalhistas para discutir os próximos passos para a economia do Canadá, em meio ao risco de uma guerra comercial com Washington.

Anteriormente, Trudeau e outros altos funcionários canadenses haviam minimizado os comentários de Trump sobre transformar o Canadá no 51º Estado, tratando-os como uma piada ou uma forma de provocar os canadenses.

Porém, de acordo com pessoas presentes no evento, Trudeau afirmou que não acreditava que Trump estivesse brincando sobre querer anexar o Canadá, sugerindo que isso poderia ter relação com os recursos minerais e energéticos do país. Os comentários foram inicialmente publicados pelo Toronto Star, cujo repórter ouviu as palavras de Trudeau porque os organizadores da conferência não perceberam que o microfone do primeiro-ministro ainda estava ligado.

Trudeau estava respondendo a perguntas de líderes empresariais e trabalhistas, após a saída dos jornalistas da sala, depois de suas declarações iniciais.

"Trump e seus assessores estão muito cientes dos nossos recursos, do que temos e querem muito ser capazes de se beneficiar disso", disse Trudeau a portas fechadas. "Mas Trump tem em mente que uma das maneiras mais fáceis de fazer isso é absorver nosso país. E isso é algo real." Fonte: Dow Jones Newswires.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, informou nesta sexta-feira, 7, que o Japão concordou em dobrar os investimentos em defesa até 2027, em relação aos níveis verificados durante o primeiro mandato do republicano, entre 2017 e 2021. Em coletiva de imprensa ao lado do primeiro-ministro japonês, Shigeru Ishiba, na Casa Branca, Trump disse que os dois reforçaram compromisso com a segurança da península da Coreia. "Teremos relação com a Coreia do Norte", disse, antes de completar que se dá bem com o ditador norte-coreano, Kim Jong Un.

Sobre assuntos domésticos, Trump confirmou que pretende demitir alguns dos agentes do FBI que participaram das investigações sobre a invasão do Capitólio por apoiadores do republicano, em 6 de janeiro de 2021. "Há muita corrupção", acusou, sem dar mais detalhes.

Trump também garantiu que o Departamento de Eficiência, liderado pelo CEO da Tesla, Elon Musk, não vai mexer com a Previdência, apenas "fortalecê-la".