Sidebar

17
Sáb, Mai
201 Noticias Novas

Zema alfineta Lula após orientação de não comprar produtos caros em mercados

Política
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), alfinetou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) após o petista sugerir que o povo pode baixar preço de alimentos se não comprar produtos caros em entrevista às rádios Metrópole e Sociedade, da Bahia. Sem citar o nome de Lula, Zema chamou a ideia de "lorota econômica" em uma publicação feita no perfil dele no Instagram neste sábado, 8.

 

"Café reaproveitado e desculpas esfarrapadas são difíceis de engolir. Quando o bolso do brasileiro aperta surgem as ideias mais absurdas. E você, qual foi a maior lorota econômica que ouviu por aí?", disse o governador mineiro.

 

Além de Zema, outros políticos de oposição ao governo Lula criticaram a afirmação do presidente. As reações negativas vieram desde o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e aliados dele quanto de congressistas que integram a base governista.

 

Essa não é a primeira vez que Zema faz críticas ao governo Lula. No mês passado, Zema abriu fogo contra o presidente e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, por causa dos vetos do chefe do Executivo ao projeto que regulamenta um programa voltado ao pagamento das dívidas estaduais.

 

Também pelas redes sociais, Zema disse que os vetos de Lula prejudicam os mineiros, que somam R$ 157,7 bilhões em dívidas, e que, caso os cortes não sejam derrubados pelo Congresso, o Estado não irá participar do novo programa. O governador afirmou ainda que o exemplo de austeridade deveria "partir de cima", em referência ao Planalto.

 

Como resposta, Haddad acusou Zema de se privilegiar com o aumento de 298% no próprio salário enquanto Minas estava em regime de recuperação fiscal. Lula, por sua vez, chamou o governador mineiro de "ingrato" junto a outros quatro que comandam os Estados com maior débito perante a União.

Em outra categoria

O Hamas elogiou nesta sexta-feira a "posição clara" do presidente francês, Emmanuel Macron, que defendeu um "cessar-fogo imediato", o fim do bloqueio à Faixa de Gaza e condenou "as práticas da ocupação contra civis palestinos". Em comunicado, o grupo afirmou que a postura do francês se soma a "manifestações de países e figuras europeias" que se opõem à continuidade da guerra.

O grupo também agradeceu o que chamou de "posição humanitária e corajosa" de sete países europeus - Espanha, Noruega, Islândia, Irlanda, Luxemburgo, Malta e Eslovênia - que assinaram uma declaração conjunta contra o "silêncio diante da catástrofe humanitária crescente na Faixa de Gaza". O texto pede o fim da agressão israelense, o "levantamento completo do bloqueio considerado injusto" e condena a escalada militar e a violência de colonos na Cisjordânia.

Para o Hamas, essas posturas representam "um grito de consciência viva diante dos crimes e massacres contínuos cometidos pela ocupação Israel contra o nosso povo" e expõem "a falsidade da narrativa do inimigo" usada para justificar "a guerra de extermínio e fome contra mais de dois milhões de pessoas em Gaza".

A consultoria Eurasia Group avaliou que a adesão da Alemanha ao plano do secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), Mark Rutte, para elevar os gastos com defesa a 5% do PIB representa um avanço importante para a aliança militar. O endosso ao plano foi confirmado pelo novo chanceler alemão, Friedrich Merz, poucos dias após assumir o cargo.

"A Alemanha é o segundo aliado da Otan, depois da Polônia, a apoiar o plano de Rutte", destacou o relatório, observando que Berlim dá esse passo em meio a uma agenda diplomática intensa que busca abrir caminho para negociações de paz entre Rússia e Ucrânia.

A consultoria vê a medida como parte de um movimento mais amplo: "Merz anunciou um papel muito mais ativo da Alemanha em assuntos exteriores e segurança europeia."

No discurso inaugural ao parlamento federal (Bundestag), Merz afirmou que pretende transformar a Bundeswehr, as forças armadas alemãs, "na força militar mais forte da Europa", sinal claro da ambição estratégica do novo governo conservador.

A proposta de Rutte divide os 5% em duas categorias: 3,5% para defesa clássica, como armas, tropas e operações, e 1,5% para áreas como mobilidade militar, infraestrutura e proteção civil. Segundo a Eurasia, essa estrutura visa tornar o aumento "politicamente palatável" e "fiscalmente viável" para países da aliança.

A consultoria projeta "intensa diplomacia" antes da cúpula da Otan, em junho. Ainda que a meta de 3,5% de gasto militar deva ser adotada oficialmente, a adesão completa à meta de 5% pode enfrentar "resistência considerável". Um sinal crucial, segundo a Eurasia, será a nova "Force Posture Review" dos EUA, prevista para antes da cúpula. Caso o documento preveja redução de tropas, "a Alemanha poderia ser desproporcionalmente afetada".

O Comitê de Orçamento da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos voltará a se reunir na noite de domingo, 18, às 23h (de Brasília), de acordo com informações do The Hill. A expectativa é de avanço no projeto defendido pela Casa Branca para reduzir impostos e reforçar a segurança nas fronteiras, peça central da agenda republicana em ano eleitoral.

Em publicação no X, a secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, afirmou que "como disse o presidente Trump, os republicanos devem se unir em torno do Grande e Belo Projeto de Lei para reduzir impostos e garantir permanentemente a segurança da fronteira".

Leavitt acrescentou que "a Casa Branca continuará mantendo conversas ao longo do fim de semana, incentivando fortemente os membros da Câmara a aproveitarem a oportunidade histórica que têm diante de si e votarem poelo sim dessa legislação histórica para consertar a bagunça criada por Joe Biden". "A expectativa da Casa Branca é que todos os republicanos votem a favor do projeto e que ele seja aprovado com sucesso na Comissão em breve", escreveu.