Motorista embriagada bate carro em cerca da residência de Geraldo Alckmin

Política
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Uma motorista embriagada bateu o carro na cerca que protege o Palácio do Jaburu, residência oficial do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), em Brasília. O veículo, um SUV da montadora Volkswagen, atingiu a cerca por volta das 00h30 deste sábado, 8.

 

De acordo com a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), a mulher foi detida e levada para a 5° Delegacia de Polícia, que atende a região central de Brasília. Ela foi autuada pelo delito de embriaguez ao volante e condução inabilitada de veículo automotor.

 

Além de ter consumido bebida alcoólica, a mulher, que não teve a identidade revelada, estava sem a posse de carteira de habilitação. Ela teve que pagar uma fiança de R$ 15 mil que, segundo a PCDF, foi paga por familiares.

 

Essa não é a primeira vez que há um acidente nas proximidades do Jaburu. Em junho de 2022, um homem de 37 anos e uma mulher de 22 anos capotaram um Porsche na rampa que dá acesso à residência oficial do vice-presidente que, naquela época, era o atual senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS).

 

O Estadão procurou a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) e a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF), mas não obteve retorno.

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O Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos está analisando uma proposta de reality show em que imigrantes competiriam entre si pela cidadania americana.

Os desafios seriam baseados em tradições e costumes americanos, segundo Tricia McLaughlin, porta-voz do departamento. Ela disse que a proposta está na fase inicial de análise e ainda não foi avaliada pela secretária de Segurança Interna, Kristi Noem.

De acordo com a apresentação obtida pelo Daily Mail, que revelou a história, cada episódio do reality teria um "desafio de herança cultural", um "desafio de eliminação", uma "reunião em assembleia" e uma "votação final".

Doze imigrantes participantes chegariam de barco à Ilha Ellis, em Nova York, e viajariam pelos Estados Unidos em um trem chamado "The American" - o nome proposto para o programa.

Durante o percurso, os competidores participariam de desafios considerados tipicamente americanos, como garimpar ouro em San Francisco, disputar uma prova de equilíbrio sobre toras em Wisconsin, e montar o chassi de um Ford Modelo T em Detroit, segundo o Daily Mail.

O episódio final mostraria um "vencedor" sendo oficialmente naturalizado como cidadão americano nos degraus do Capitólio, em Washington.

"A proposta, em linhas gerais, era uma celebração de ser americano e do privilégio que é poder ser cidadão dos Estados Unidos da América", disse McLaughlin.

A série foi idealizada por Rob Worsoff, roteirista e produtor nascido no Canadá. Ele disse que teve a ideia durante o próprio processo de naturalização nos Estados Unidos.

Segundo Worsoff os desafios deveriam ser realizados em vários Estados. Um deles, poderia, por exemplo, destacar a NASA no Texas ou na Flórida, para testar qual dos imigrantes conseguiria montar e lançar um foguete primeiro.

"Precisamos de uma conversa nacional sobre o que significa ser americano", ele disse. "Precisamos ser lembrados do orgulho e da honra que é ser americano."

Worsoff afirmou ainda que ninguém seria penalizado em seu processo de imigração ou deportado como resultado da participação no programa. "Acho que isso é besteira", disse sobre a ideia de que haveria penalidades.

"O que vai acontecer é que vamos conhecer essas pessoas, suas histórias e suas jornadas, e estaremos celebrando elas como seres humanos", afirmou. "Estamos dando um rosto a essas pessoas, às suas trajetórias."

Em entrevista ao Wall Street Journal, o roteirista também negou que o programa fosse equivalente aos "Jogos Vorazes" para imigrantes, referindo-se ao romance distópico de Suzanne Collins, em que os participantes lutam até a morte para sobreviver. "Não é, 'Ei, se você perder, vamos te mandar embora de navio para fora do país'."

Ainda segundo Rob Worsoff, os detalhes do que aconteceria no programa dependem do interesse das redes de televisão e do que o Departamento de Segurança Interna (DHS na sigla em inglês) estaria disposto a fazer.

Sob a liderança de Kristi Noem, a agência tem adotado estratégias voltadas para publicidade e formatos semelhantes ao da TV para divulgar as medidas mais rígidas do governo Donald Trump contra imigração.

No primeiro governo do republicano, o departamento havia colaborado com cineastas na produção de conteúdos. Em 2017, o DHS permitiu que cineastas tivessem acesso a operações do serviço de Imigração e Alfândega (ICE) para o programa chamado "Immigration Nation". (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

Pela segunda vez, a Suprema Corte dos EUA impediu o governo de Donald Trump de usar uma lei de guerra do século XVIII para remover um grupo de migrantes venezuelanos que as autoridades alegam pertencer a uma gangue transnacional, intervindo depois que os tribunais inferiores se recusaram a impedir a iminente deportação dos estrangeiros para uma prisão de El Salvador.

Embora o tribunal geralmente fale pouco ao decidir sobre questões emergenciais, o parecer não assinado de sexta-feira, 16, deixou clara a crescente frustração dos juízes com os esforços da Casa Branca para acelerar as deportações, ignorando os direitos constitucionais dos migrantes a uma audiência antes de serem removidos.

Em resposta, Trump disse na Truth Social que a Suprema Corte decidiu que os "piores assassinos, traficantes de drogas, membros de gangues e até mesmo aqueles que são mentalmente insanos, que entraram ilegalmente em nosso país, não podem ser forçados a sair sem passar por um processo que permitirá que essas pessoas cometam muitos crimes antes mesmo de verem o interior de um tribunal".

*Com informações da Dow Jones Newswires

O Hamas elogiou nesta sexta-feira a "posição clara" do presidente francês, Emmanuel Macron, que defendeu um "cessar-fogo imediato", o fim do bloqueio à Faixa de Gaza e condenou "as práticas da ocupação contra civis palestinos". Em comunicado, o grupo afirmou que a postura do francês se soma a "manifestações de países e figuras europeias" que se opõem à continuidade da guerra.

O grupo também agradeceu o que chamou de "posição humanitária e corajosa" de sete países europeus - Espanha, Noruega, Islândia, Irlanda, Luxemburgo, Malta e Eslovênia - que assinaram uma declaração conjunta contra o "silêncio diante da catástrofe humanitária crescente na Faixa de Gaza". O texto pede o fim da agressão israelense, o "levantamento completo do bloqueio considerado injusto" e condena a escalada militar e a violência de colonos na Cisjordânia.

Para o Hamas, essas posturas representam "um grito de consciência viva diante dos crimes e massacres contínuos cometidos pela ocupação Israel contra o nosso povo" e expõem "a falsidade da narrativa do inimigo" usada para justificar "a guerra de extermínio e fome contra mais de dois milhões de pessoas em Gaza".