Líder do PL na Câmara pede permissão de Moraes para visitar Braga Netto na prisão

Política
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O líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante (RJ), pediu permissão ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes para visitar o ex-ministro da Defesa general Walter Braga Netto, preso desde dezembro do ano passado. Em uma solicitação enviada à Corte nesta segunda-feira, 24, Sóstenes diz que ele e Braga Netto são "amigos íntimos há muitos anos".

Braga Netto está preso desde 14 de dezembro em um quartel da Vila Militar, no Rio de Janeiro. A prisão dele se deu por obstrução de justiça sendo solicitada pela Polícia Federal (PF) e autorizada por Moraes.

"Solicito, por meio deste, pedido de visita ao General da Reserva Sr. Walter Souza Braga Netto, recluso preventivamente na 1ª Divisão do Exército, subordinada ao Comando Militar do Leste, localizada na Vila Militar, zona oeste da cidade do Rio de Janeiro/RJ, com fulcro no artigo 41 da Lei de Execução Penal (Lei nº 7.210, de 11 de julho de 1984), haja vista que somos amigos íntimos há muitos anos", escreveu Sóstenes na solicitação.

O general da reserva é um dos denunciados pela Procuradoria-Geral da República (PGR) de integrarem um grupo que coordenou uma tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022. Braga Netto era candidato a vice na chapa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), apontado como o líder da trama pelo procurador-geral, Paulo Gonet.

Na investigação sobre a tentativa de golpe, a PF concluiu que Braga Netto incitou a tentativa de golpe e ordenou ataques contra membros da cúpula das Forças Armadas que eram contrários à trama. Os investigadores também apontaram que ele financiou a ação dos oficiais das Forças Especiais do Exército, conhecidos como "kids pretos", para assassinar autoridades da República.

Nesta terça-feira, 25, a Primeira Turma do STF começou a julgar a denúncia contra Bolsonaro, Braga Netto e outros seis aliados do ex-presidente. A sessão foi marcada pela rejeição de preliminares apresentadas pelas defesas dos denunciados. Nesta quarta-feira, 26, o colegiado vai definir se eles vão se tornar, ou não, réus no Supremo pela tentativa de ruptura democrática.

A defesa do general na sessão, que foi representada pelo advogado José Luis Oliveira, questionou a delação do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens da Presidência, e pediu a anulação do acordo. Segundo Oliveira, Cid "mente e mente muito" e a colaboração é inepta por ser firmada entre a PF e o investigado, sem anuência do Ministério Público Federal.

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O governador de Utah, Spencer Cox, afirmou neste domingo, 14, que o suspeito preso pelo assassinato do conservador Charlie Kirk não está cooperando com as autoridades. Os investigadores estão reunindo informações sobre Tyler Robinson, de 22 anos, com amigos e familiares do jovem e ainda não conseguem apontar o motivo do atentado, disse Cox em entrevista à NBC.

Segundo o governador, mais informações podem vir à tona na próxima terça-feira, 16, quando Robinson deve comparecer ao tribunal para ser acusado formalmente.

Citando entrevistas com parentes e conhecidos de Robinson, Cox disse que "claramente" o suspeito tinha uma ideologia de esquerda, e que frequentava "sites obscuros" da internet que podem ter influenciado na sua radicalização.

Kirk, aliado do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e cofundador da organização conservadora de jovens Turning Point USA, foi morto na última quarta-feira, durante uma de suas turnês de palestras na Utah Valley University, após ser baleado. Fonte: Associated Press

O primeiro-ministro do Catar, Mohammed bin Abdulrahman Al Thani, afirmou neste domingo, 14, que é hora de a comunidade internacional parar de "usar dois pesos e duas medidas" e punir Israel pelo que chamou de crimes. As declarações foram feitas à margem de encontro de chanceleres de países árabes e muçulmanos, que discutiu neste domingo uma resposta unificada para o ataque do governo israelense ao Hamas ocorrido em Doha.

Também ministro das Relações Exteriores catariano, Al Thani disse que o país segue comprometido em alcançar um cessar-fogo em Gaza, em conjunto com Egito e Estados Unidos. Mas a ofensiva israelense que matou seis pessoas em solo catariano representou "um ataque ao próprio princípio da mediação", de acordo com ele.

"É hora de a comunidade internacional parar de aplicar dois pesos e duas medidas e punir Israel por todos os crimes que cometeu", comentou o premiê, em transmissão posteriormente divulgada pelo governo do Catar de uma reunião a portas fechadas.

Ainda não houve resposta do governo israelense, que está recebendo o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, neste fim de semana. O principal diplomata do presidente norte-americano, Donald Trump, visitou neste domingo o Muro das Lamentações, em Jerusalém, acompanhado do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu.

Após o compromisso, Netanyahu postou em sua conta no X que a visita de Rubio é prova da resiliência e da força da relação entre EUA e Israel, que "nunca foi tão forte". Fonte: Associated Press

*Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação do Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado

A Romênia rechaçou neste domingo, 14, o que chamou de "ações irresponsáveis" da Rússia, que realizou no sábado, 13, uma incursão no espaço aéreo romeno com um drone. Em comunicado oficial, o Ministério da Defesa do país "condena firmemente as ações irresponsáveis da Federação Russa e enfatiza que elas representam uma nova provocação à segurança regional e à estabilidade na área do Mar Negro".

Segundo o órgão, um drone, usado em ataques à Ucrânia, entrou no espaço aéreo romeno no sábado e foi interceptado por duas aeronaves de combate F-16, que estavam em uma missão de patrulha aérea no norte de Dobruja.

O equipamento russo teria orbitado pela Romênia por aproximadamente 50 minutos.

"Esses incidentes demonstram a falta de respeito da Federação Russa pelas normas do direito internacional e colocam em risco não apenas a segurança dos cidadãos romenos, mas também a segurança coletiva da Otan", critica o ministério em nota.

Mais cedo neste domingo, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, classificou a incursão russa como "uma flagrante violação da soberania da União Europeia e uma séria ameaça à segurança regional".