'Vamos convocar esse anjinho', diz Flávio Bolsonaro sobre chamar irmão de Lula na CPMI do INSS

Política
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Filho mais velho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) avalia que a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do INSS deve aprovar o requerimento de convocação de José Ferreira da Silva, o Frei Chico, irmão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Mesmo Frei Chico não estando sob investigação da Polícia Federal, o senador acredita que a comissão precisa ouvi-lo já que é vice-presidente do Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos (Sindnapi), entidade envolvida no escândalo.

Na prática, a oposição defende a convocação de Frei Chico também como uma maneira de tentar desgastar o presidente Lula e o governo, trazendo um parente próximo para a exposição das investigações da CPMI.

"Vamos convocar este anjinho…", ironizou Flávio.

"Segundo a Polícia Federal, o Sindnapi, que tem o irmão de Lula como vice-presidente, foi o sindicato que mais desviou dinheiro de aposentados. Em seis anos, movimentou cerca de R$ 1,2 bilhão", citou o senador, justificando a necessidade de convocação.

O Sindnapi era uma das entidades responsáveis por cadastrar aposentados junto ao Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) e realizar descontos automáticos em suas aposentadorias. Segundo as investigações, o sindicato recebeu R$ 389 milhões por meio desses descontos, entre 2021 e 2025.

A defesa do Sindnapi, na ocasião, negou irregularidades nos descontos das aposentadorias e manifestou "absoluto repúdio e indignação com quaisquer alegações de que foram praticados delitos em sua administração ou que foram realizados descontos indevidos de seus associados". (Com Aguirre Talento)

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O Uruguai aprovou nesta quarta-feira, 15, uma lei que legaliza a eutanásia, se tornando um dos poucos países a permitir o procedimento, que continua restrito a algumas regiões ao redor do mundo.

Este é um procedimento no qual um médico administra uma substância letal ao paciente para causar sua morte de forma deliberada e indolor.

A legislação uruguaia não estabelece limites de tempo para a realização. Também permite que qualquer pessoa que sofra de uma doença incurável que cause "sofrimento insuportável" busque o procedimento, mesmo que seu diagnóstico não seja terminal.

As regras relacionadas à eutanásia seguem determinações distintas em cada um dos países onde é autorizada.

O procedimento é permitido em países europeus como Holanda, Bélgica, Luxemburgo, Espanha e Portugal. A prática também é autorizada no Canadá.

Segundo as leis de alguns Estados dos EUA, Austrália e Nova Zelândia, a eutanásia é restrita àqueles com expectativa de vida de no máximo seis meses ou um ano.

Na América do Sul, Colômbia, Equador e Peru já haviam descriminalizado a eutanásia por meio de decisões judiciais, mas esta é a primeira vez na região que ela é aprovada por meio de legislação.

No Chile, o presidente Gabriel Boric reacendeu recentemente a pressão pela aprovação de um projeto de lei sobre eutanásia há muito tempo parado no Senado. Debates acirrados e ativismo em torno da prática têm tomado conta da região nos últimos anos.

No Brasil, a prática ainda é considerada ilegal.

Embora relacionados ao fim da vida e frequentemente mencionados como "sinônimos", a eutanásia difere do suicídio assistido. Tanto o suicídio assistido quanto a eutanásia são formas de antecipar a morte e abreviar o sofrimento, porém, a abordagem é distinta.

Enquanto no caso da eutanásia, o médico injeta uma substância letal, no suicídio assistido o medicamento é administrado pelo próprio paciente. A legislação aprovada no Uruguai permite apenas a prática da eutanásia. (Com agências internacionais)

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta quinta-feira, 16, que está conversando com o líder da Rússia, Vladimir Putin. "A conversa está acontecendo, uma longa conversa, e relatarei o conteúdo, assim como Putin o fará, após sua conclusão", publicou o republicano na Truth Social. Na sexta-feira, 17, de acordo com a Axios, Trump se reunirá na Casa Branca com o presidente da Ucrânia, Volodimir Zelenski, para um almoço de trabalho.

Morreu na manhã desta quinta-feira, 16, aos 92 anos, Kanchha Sherpa, único membro sobrevivente da equipe de expedição de montanhismo que conquistou o Monte Everest pela primeira vez. A informação foi confirmada pela Associação de Montanhismo do Nepal. Ele deixa esposa, quatro filhos, duas filhas e netos.

Kanchha estava entre os 35 membros da equipe que colocou o neozelandês Edmund Hillary e seu guia sherpa Tenzing Norgay no topo do pico de 8.849 metros (29.032 pés) em 29 de maio de 1953. Ele foi um dos três sherpas - povo do Himalaia renomado como guias de montanhismo - a chegar ao acampamento final antes do cume com Hillary e Tenzing.

"Ele faleceu em paz em sua residência", disse Phur Gelje Sherpa à Associated Press, explicando que estava doente há algum tempo. "Um capítulo da história do montanhismo desapareceu com ele."

Nascido em 1933 em Namche Bazar, a porta de entrada para o Monte Everest, ele começou a praticar montanhismo aos 19 anos e permaneceu ativo no setor de expedições até os 50 anos.

Em uma entrevista à Associated Press em março de 2024, ele expressou preocupação com a superlotação e a sujeira no pico mais alto do mundo, exortando a necessidade de as pessoas respeitarem a montanha como uma deusa. "Seria melhor para a montanha reduzir o número de alpinistas", disse ele.

Entre os sherpas, o Everest é reverenciado como Qomolangma, ou deusa-mãe do mundo. Os membros da comunidade geralmente realizam rituais religiosos antes de escalar o pico. (Com informações da Associated Press)