Em depoimento à CPI da Covid no Senado, o gerente-geral da Pfizer para a América Latina, Carlos Murillo, voltou a negar que tenha tido uma negociação paralela envolvendo o ex-secretário da Comunicação da Presidência Fabio Wajngarten para venda de vacinas.De acordo com Murillo, a Pfizer procurou diferentes autoridades governamentais durante o processo de venda das vacinas para assegurar que o procedimento continuava. O gerente-geral também esclareceu que o contato com Wajngarten se deu após o ex-secretário entrar em contato com a matriz da empresa tentando comunicação com o CEO global da empresa.
Guedes
No depoimento à CPI da Covid, Carlos Murillo confirmou ter conversado por telefone com o ministro da Economia, Paulo Guedes, no ano passado, sobre uma oferta de venda de vacinas da farmacêutica para o País, em um contato intermediado pelo ex-secretário da Comunicação da Presidência Fabio Wajngarten.
Segundo Murillo, Guedes, que questionou sobre o quantitativo ofertado, cobrou por uma maior quantidade de vacinas, e sua resposta ao ministro foi de que a empresa continuaria procurando fornecer "o maior quantitativo possível de vacinas". Murillo negou que tenha tratado com Guedes, nesta oportunidade, sobre os contratos antes enviados ao governo brasileiro.
'Não tivemos negociação paralela com Wajngarten', diz gerente da Pfizer
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