Pazuello: "falta de consenso" teria alterado MP que liberaria compra da Pfizer

Política
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O ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello foi confrontado em depoimento à CPI da Covid sobre o episódio em que foi excluída da minuta de uma medida provisória o dispositivo que daria segurança para a compra da vacina da Pfizer.

Como revelou o Broadcast/Estadão, o governo Jair Bolsonaro contrariou órgãos técnicos e excluiu trecho da Medida Provisória 1.026/2021, publicada em 6 de janeiro, que poderia ter facilitado a compra do imunizante para a covid-19. Na primeira versão da MP, havia um artigo que autorizava a União a assumir a responsabilidade sobre efeitos adversos que os imunizantes pudessem apresentar - importante no caso da Pfizer.

Pazuello fugiu de atribuir a responsabilidade da exclusão a uma única pessoa. Segundo ele, foi uma decisão do "governo" e dos ministros envolvidos na discussão da MP, porque não haveria consenso entre as assessorias jurídicas sobre o artigo, segundo ele. O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), que levou o assunto à CPI, destacou que a primeira minuta da MP figurava a assinatura de vários ministros, e que na exposição de motivos não havia indicativo de divergência.

"A proposta da MP em dezembro foi colocado exatamente essas posições jurídicas (para dar segurança a compra da vacina da PfizeR). Mas não havia consenso entre os ministérios e suas assessorias jurídicas. Nós fizemos a proposta com a minuta, quando foi discutido depois, não teve consenso", alegou Pazuello.

"A diferença é que na minuta não tem a assinatura do presidente Jair Bolsonaro. Na MP publicada, está a assinatura do presidente", rebateu Randolfe. "Foi alterado por uma única pessoa", disse Aziz, sem citar Bolsonaro diretamente.

Questionado sobre as propostas da Pfizer que ficaram sem resposta, Pazuello voltou a falar sobre as "cinco cláusulas impeditivas". "A Pfizer não fazia nenhuma vírgula de flexibilidade. A assinatura do memorando entre ministério e Pfizer teve assessoria jurídica da CGU e AGU de forma negativa, mas a Pfizer colocou que só pediria uso emergencial se assinasse memorando, e assinamos sem as assessorias jurídicas", disse o ex-ministro, afirmando que a primeira proposta oficial feita pela farmacêutica data de 26 de agosto. Já o presidente da Pfizer na América Latina, Carlos Murillo, relatou à CPI que a primeira oferta foi apresentada ao Ministério da Saúde no dia 14 de agosto.

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O CEO da Tesla, Elon Musk, afirmou ter ficado surpreso com os protestos contra sua montadora de veículos elétricos nos Estados Unidos e atribuiu as manifestações violentas a democratas e à esquerda norte-americana.

"Foi um choque para mim perceber que estamos nesse nível de ódio real e de violência da esquerda", disse Musk em entrevista à Fox News. "Achava que a esquerda, os democratas, eram o partido da empatia, o partido que se importa com os outros. Mas eles estão incendiando carros, lançando coquetéis molotov e atirando em concessionárias", acrescentou. "Estão simplesmente destruindo Teslas."

Nas últimas semanas, concessionárias, estações de recarga e veículos da Tesla têm sido alvos de uma onda de ataques.

Musk classificou os atos como "insanos" e sugeriu que as manifestações estão relacionadas às suas medidas à frente do Departamento de Eficiência Governamental (Doge).

"Quando você tira o dinheiro que eles estão recebendo de forma fraudulenta, ficam muito irritados. Querem me matar porque estou impedindo essa fraude. E querem prejudicar a Tesla porque estamos combatendo o terrível desperdício e a corrupção no governo", afirmou o executivo.

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O enviado especial da Casa Branca, Steve Witkoff, confirmou que representantes dos Estados Unidos se reunirão na Arábia Saudita na segunda e na terça-feira da semana que vem para discutir o acordo de paz entre Rússia e Ucrânia, que, segundo ele, está em um "bom caminho", em entrevista para a Bloomberg TV, nesta quarta-feira, 19.

"Um progresso incrível e enorme tem sido feito para o cessar-fogo na Ucrânia. Acho que podemos chegar em acordo total em algumas semanas", afirmou, ao dizer que acredita que o presidente russo, Vladimir Putin, está "agindo de boa fé".

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