Covaxin: Bolsonaro diz ter pedido investigação de 'prontuário' de Miranda

Política
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Em tom de retaliação, o presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quinta-feira (24) que determinou à Polícia Federal uma investigação do "prontuário" do deputado federal Luis Miranda (DEM-DF). O parlamentar é o mais novo inimigo do governo federal, após ter dito que denunciou pessoalmente ao presidente o suposto caso de corrupção envolvendo a compra da vacina Covaxin.

"Isso (compra da Covaxin) aconteceu em março. Agora ele resolve desgastar o governo?", questionou. Eleito em 2018 na esteira do bolsonarismo, Miranda era apoiador de primeira hora do Planalto e até mesmo participou de passeio de moto com o presidente ocorrido em Brasília.

Como revelou o Estadão/Broadcast, o governo empenhou - ou seja, "reservou" o valor no orçamento - de R$ 1,6 bilhão para fechar um contrato de compra de 20 milhões de doses da Covaxin, por US$ 15 a unidade. O valor é 1.000% maior do que o anunciado pela própria fabricante Bharat Biotech seis meses antes.

Bolsonaro, contudo, não explicou se pediu à PF investigações sobre o caso. Membros da instituição ouvidos pelo Estadão/Broadcast dizem que o mandatário não repassou a denúncia.

Durante a transmissão ao vivo nas redes sociais nesta quinta-feira, o chefe do Planalto minimizou as suspeitas de superfaturamento envolvendo a Covaxin. "Que corrupção é essa, se não recebemos nenhuma dose?", declarou. O imunizante de origem indiana, contudo, nem poderia ter sido entregue ao País para aplicação em larga escala, porque não recebeu autorização de uso emergencial da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Ao lado do ministro das Comunicações, Fábio Faria (PSD-RN), Bolsonaro reafirmou que punirá qualquer caso de corrupção em seu governo e voltou a dizer que o Brasil sempre esteve "na vanguarda" do combate à covid-19. "Fizemos tudo o que tínhamos de fazer", afirmou. Especialistas, porém, argumentam que o governo federal poderia ter sido mais célere na aquisição de vacinas e ter incentivado o uso de máscaras e o isolamento social, ferramentas fundamentais para vencer a pandemia.

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O presidente de Taiwan, William Lai Ching-te, disse nesta quinta-feira, 20, que o orçamento de defesa da ilha excederá 3% de sua produção econômica, à medida que reformula suas forças armadas diante da crescente ameaça da China.

Juntamente com os equipamentos mais modernos - grande parte deles provenientes dos Estados Unidos -, os militares estão buscando fundos para manter mais militares com salários mais altos e para prolongar o serviço nacional obrigatório de quatro meses para um ano.

Em um discurso hoje para a Câmara Americana de Comércio, Lai disse que seu governo está determinado a "garantir que nosso orçamento de defesa exceda 3% do Produto Interno Bruto (PIB). Ao mesmo tempo, continuaremos a reformar a defesa nacional".

A ilha autônoma, que depende dos EUA para grande parte de seu armamento de ponta, atualmente gasta cerca de 2,45% do PIB em suas forças armadas.

O Gabinete de Israel aprovou o pedido do primeiro-ministro do país, Benjamin Netanyahu, para demitir o chefe do serviço de segurança interna israelense, Shin Bet.

A decisão de demiti-lo, tomada tarde da noite, aprofunda uma luta pelo poder que se concentra principalmente na questão de quem é responsável pelo ataque do Hamas que desencadeou a guerra na Faixa de Gaza.

Ela também pode preparar o terreno para uma crise sobre a divisão de poderes do país. O procurador-geral de Israel determinou que o Gabinete não tem base legal para demitir Shin Bet.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou uma ordem executiva que desmantela o Departamento de Educação do país. "Os EUA gastam muito mais dinheiro por pessoa com educação do que qualquer outro país do mundo", destacou o republicano. "Vamos devolver a educação americana aos estados americanos."

Durante o evento de assinatura, Trump também afirmou que "os custos educacionais serão menores dessa maneira e a qualidade da educação será muito, muito melhor". Ele garantiu que as funções "úteis" do Departamento serão preservadas e redistribuídas para outras pastas do governo federal. "Por exemplo, os fundos para alunos com necessidades especiais serão mantidos e transferidos", explicou.

Em uma fala direcionada à secretária de Educação, Linda McMahon, Trump declarou: "Encontraremos o que fazer com você."

O presidente ainda anunciou a assinatura de uma ação para intensificar a exploração de minerais críticos nos EUA e reforçou sua intenção de firmar um acordo de exploração mineral com a Ucrânia em breve. "Estamos indo muito bem com a Rússia e a Ucrânia", acrescentou.

O Departamento de Educação dos EUA gastou mais de US$ 3 trilhões "sem praticamente nada a mostrar por isso" desde 1979, de acordo com um comunicado divulgado pela Casa Branca mais cedo. "Apesar dos gastos por aluno terem aumentado mais de 245% nesse período, não houve praticamente nenhuma melhoria mensurável no desempenho dos estudantes", afirma o texto.

O governo ainda destacou que sete em cada dez alunos de quarta e oitava séries não são proficientes em leitura, e os estudantes dos EUA ocupam a 28ª posição entre 37 países membros da OCDE em matemática. "Em vez de manter o status quo que está falhando com os estudantes americanos, o ousado plano do governo Trump devolverá a educação ao lugar onde ela pertence - aos estados individuais, que estão melhor posicionados para administrar programas e serviços eficazes que atendam às suas populações e necessidades únicas", reforça a Casa Branca.