CPI das ONGs convoca ministra Marina Silva, que deverá comparecer ao Senado na segunda-feira

Política
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A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, foi convocada para uma reunião na CPI das ONGs, no Senado, na próxima segunda-feira, 27, às 11h. A ministra tinha sido convidada na última semana, mas não compareceu. Dada a ausência, os membros da comissão resolveram transformar o convite em convocação, o que torna sua presença obrigatória sob pena de crime de responsabilidade. De acordo com o presidente da Comissão, senador Plínio Valério (PSDB-AM), a assessoria da ministra confirmou seu comparecimento.

O senador Marcio Bittar (União-AC), que é o relator da Comissão, apresentou o requerimento de convocação da ministra. Bittar disse que os membros decidiram no início dos trabalhos da CPI que os convidados que não comparecessem seriam convocados. Segundo o senador Plínio Valério, a convocação da Marina é uma oportunidade para a ministra esclarecer sobre o trabalho do Ministério do Meio Ambiente. "A gente espera que ela vai nos tirar dúvida, responder perguntas e dizer o que ela pensa. Considero grande oportunidade para a ministra falar e ouvir", diz.

Instalada no dia 14 de junho deste ano no Senado, a CPI das ONGs tem por meta revelar que as ONGs se utilizam do nome Amazônia para enriquecimento próprio e imobilizar a região com "cadeados ambientais".

A ministra também teve convocação aprovada pela Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados. Foram apresentados, ao todo, oito requerimentos de parlamentares da oposição pedindo a presença da ministra. Neste caso, porém, encontro ainda não tem data definida.

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O CEO da Tesla, Elon Musk, afirmou ter ficado surpreso com os protestos contra sua montadora de veículos elétricos nos Estados Unidos e atribuiu as manifestações violentas a democratas e à esquerda norte-americana.

"Foi um choque para mim perceber que estamos nesse nível de ódio real e de violência da esquerda", disse Musk em entrevista à Fox News. "Achava que a esquerda, os democratas, eram o partido da empatia, o partido que se importa com os outros. Mas eles estão incendiando carros, lançando coquetéis molotov e atirando em concessionárias", acrescentou. "Estão simplesmente destruindo Teslas."

Nas últimas semanas, concessionárias, estações de recarga e veículos da Tesla têm sido alvos de uma onda de ataques.

Musk classificou os atos como "insanos" e sugeriu que as manifestações estão relacionadas às suas medidas à frente do Departamento de Eficiência Governamental (Doge).

"Quando você tira o dinheiro que eles estão recebendo de forma fraudulenta, ficam muito irritados. Querem me matar porque estou impedindo essa fraude. E querem prejudicar a Tesla porque estamos combatendo o terrível desperdício e a corrupção no governo", afirmou o executivo.

O presidente da França, Emmanuel Macron, pediu nesta quarta-feira, 19, a retomada das negociações para um acordo de cessar-fogo entre Israel e o Hamas, ressaltando que "nenhuma abordagem militar trará a segurança de que israelenses e palestinos tanto necessitam". Em uma publicação no X, Macron defendeu o "fim das hostilidades, a libertação dos reféns e a retomada das negociações" em Gaza. "A retomada dos ataques israelenses representa um retrocesso dramático para as populações de Gaza, os reféns, suas famílias e toda a região", acrescentou.

O enviado especial da Casa Branca, Steve Witkoff, confirmou que representantes dos Estados Unidos se reunirão na Arábia Saudita na segunda e na terça-feira da semana que vem para discutir o acordo de paz entre Rússia e Ucrânia, que, segundo ele, está em um "bom caminho", em entrevista para a Bloomberg TV, nesta quarta-feira, 19.

"Um progresso incrível e enorme tem sido feito para o cessar-fogo na Ucrânia. Acho que podemos chegar em acordo total em algumas semanas", afirmou, ao dizer que acredita que o presidente russo, Vladimir Putin, está "agindo de boa fé".

Segundo Witkoff, é provável uma reunião entre o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e Putin. O enviado especial também disse que o republicano acredita na paz. "A Rússia é uma relação crítica para Washington", mencionou, ao dizer que atualizou o presidente da França, Emmanuel Macron, sobre os avanços do acordo por telefone na terça-feira, 18.