Motorista que atropelou Kayky Brito pretende ser candidato a vereador no Rio

Política
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Diones Coelho, motorista que atropelou Kayky Brito, pretende ser candidato a vereador pelo Rio de Janeiro em 2024. Ele disse que já mantém contato com "pessoas influentes" sobre a possibilidade. Mas não cita nenhum partido.

"Sim, eu pretendo vir candidato nessa próxima eleição, em Rio de Janeiro. Tem muita coisa que isso precisa ser feita. Mais para frente isso será formalizado", afirmou. Ele ainda disse já ter recusado "várias propostas de cunho financeiro altíssimo".

O anúncio aconteceu no próprio perfil dele, no Instagram, respondendo a perguntas dos seguidores. Desde o incidente com Kayky, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, no dia 2 de setembro, Diones ganhou notoriedade nas redes.

No Instagram, ele tem mais de 180 mil seguidores, conseguiu fazer uma vaquinha que arrecadou R$ 184 mil, com o intuito de comprar um novo carro para trabalhar como motorista de aplicativo; negocia publicidades no perfil e até fez uma harmonização facial.

No dia 2 de setembro, ele transportava uma mulher e a filha de 10 anos no acidente, prestou socorro no local e chamou o Corpo de Bombeiros. Semanas depois, a Polícia Civil do Rio de Janeiro concluiu o inquérito do atropelamento do ator e informou que o motorista não seria indiciado pelo acidente. Conforme as investigações, ele estava abaixo do limite da velocidade permitida e prestou socorro a Kayky, como manda a lei.

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O Ministério das Relações Exteriores afirmou, na noite de ontem, que o governo brasileiro tomou conhecimento, com pesar, do ataque ocorrido ontem contra o mercado de Natal em Magdeburg, capital do estado alemão de Saxônia-Anhalt.

"Ao reiterar seu firme repúdio a qualquer ato de violência, cometido sob qualquer pretexto, o governo brasileiro expressa sua solidariedade às famílias das vítimas, bem como ao povo e ao governo alemães", diz em nota o ministério.

Ontem, um carro avançou e atropelou pessoas em um mercado de Natal na cidade que fica no leste da Alemanha. Segundo as autoridades locais, duas pessoas morreram e mais de 60 pessoas ficaram feridas.

Um motorista em um carro avançou e atropelou um grande grupo de pessoas nesta sexta-feira, 20, em um mercado de Natal na cidade de Magdeburg, no leste da Alemanha. Segundo a imprensa local, 2 pessoas morreram e mais de 60 ficaram feridas, incluindo muitas em estado grave. O motorista foi preso. Polícia e autoridades que investigam o caso não descartaram a possibilidade de um atentado terrorista.

A cidade de Magdeburg, que fica a oeste de Berlim, é capital do Estado de Saxônia-Anhalt e tem cerca de 240 mil habitantes. "Este é um evento terrível, particularmente agora nos dias que antecedem o Natal", disse o governador do Estado, Reiner Haseloff.

No fim da noite, o governador confirmou que o motorista foi preso. Ele foi identificado como um médico saudita de 50 anos, que chegou à Alemanha em 2006. O chanceler alemão, Olaf Scholz, disse ontem que a pessoa detida agiu sozinha.

O porta-voz da prefeitura de Magdeburg, Michael Reif, disse que suspeitava que o atropelamento tivesse sido um ato deliberado, acrescentando que havia "muitos feridos" e as "imagens eram terríveis". "Minhas informações são de que um carro atingiu os visitantes do mercado de Natal, mas ainda não posso dizer de que direção e a que distância", afirmou.

O mercado foi fechado enquanto serviços de emergência trabalhavam no local. Fotos e vídeos nas redes sociais mostraram cenas caóticas em Magdeburg. Imagens de uma parte isolada do mercado mostraram destroços espalhados pelo chão.

Repetição

O atropelamento ocorreu um dia após o oitavo aniversário de um ataque semelhante a um mercado de Natal em Berlim. Em 19 de dezembro de 2016, um extremista islâmico atropelou uma multidão de frequentadores com um caminhão, deixando 13 mortos e ferindo dezenas de pessoas. O homem fugiu, mas foi morto dias depois em uma troca de tiros na Itália.

A ministra do Interior da Alemanha, Nancy Faeser, disse no fim do mês passado que não havia indícios concretos de perigo para os mercados de Natal este ano, mas era sensato ficar vigilante.

O chanceler alemão afirmou na rede X que "as notícias de Magdeburg sugeriam o pior". "Meus pensamentos estão com as vítimas e seus entes queridos. Estamos ao lado delas e de todos os moradores de Magdeburg. Meus agradecimentos a todos os serviços de emergência nessas horas difíceis", escreveu Scholz, que também agradeceu os socorristas que trabalhavam no local.

Friedrich Merz, o candidato a chanceler pelo partido conservador União Democrata-Cristã (CDU), favorito para substituir Scholz depois de um voto de desconfiança, na semana passada, disse estar triste com as notícias de Magdeburg. "Meus pensamentos estão com as vítimas e suas famílias. Gostaria de agradecer a todos os serviços de emergência que cuidaram dos feridos no local", disse.

Pânico

Logo após o atropelamento em Magdeburg, a emissora alemã MDR informou que outro mercado de Natal na cidade de Erfurt, na região central da Alemanha, teve de ser esvaziado às pressas. Eles informam que a decisão havia sido uma medida de precaução e não haveria ainda "nenhuma evidência concreta de qualquer perigo" aos frequentadores. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A pouco mais de duas semanas de sua posse para mais um mandato presidencial na Venezuela, o ditador Nicolás Maduro anunciou nesta sexta-feira, 20, uma reforma constitucional para "consolidar a soberania popular". A decisão mostra a direção que o chavismo pretende tomar pelo menos pelos próximos seis anos.

"Formei uma equipe com grandes analistas internacionais e nacionais para pensar, junto com o nosso povo, em uma grande reforma constitucional que democratize ainda mais a sociedade venezuelana", afirmou Maduro, em uma mensagem transmitida pela TV.

O ditador venezuelano não detalhou a proposta, mas suas ações parecem centradas em garantir sua perpetuação no poder. Não é a primeira vez que ele recorre a esse tipo de medida em meio a uma crise de popularidade.

Reincidência

Em 2017, Maduro convocou uma Assembleia Constituinte para "pacificar" o país, então tomado por protestos que exigiam sua saída e denunciavam o cerco às forças opositoras na Assembleia Nacional.

Em 2025, deverão ser realizadas eleições parlamentares e regionais, mas o chavismo está enfrentando seu pior momento político. Denúncias de fraude nas eleições presidenciais de 28 de julho colocaram Maduro no centro de uma crise de legitimidade, mesmo com seus esforços para se manter no poder.

Maduro indicou que as próximas eleições devem ser realizadas rapidamente, entre fevereiro e março do próximo ano. O Parlamento dominado pelo chavismo aprovou, em novembro, uma reforma da lei das comunas.

O regime mudou também as leis eleitorais e impôs severas restrições às ONGs e à dissidência, aprovando leis como a Simón Bolívar, que prevê inabilitações políticas de até 60 anos, prisão e confisco de bens de venezuelanos que apoiem as sanções dos EUA.

Asilo

Enquanto o chavismo apertou o cerco aos opositores na Venezuela, a Espanha anunciou ontem que concedeu asilo político ao ex-diplomata González Urrutia, candidato da oposição que enfrentou Maduro nas últimas eleições presidenciais. A oficialização do asilo foi informada pelo chanceler espanhol, José Manuel Albares.

A concessão era tida como certa desde que o opositor chegou a Madri em um avião militar espanhol, em 8 de setembro, depois de se refugiar na Embaixada da Holanda em Caracas e denunciar perseguição política após a votação de 28 de julho, que ele diz ter sido fraudada. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.