Chile/Boric afirma que tratou de integração e Venezuela em reunião com Lula

Política
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O presidente do Chile, Gabriel Boric, disse que discutiu, em reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a integração entre os dois países e também a situação da Venezuela. O mandatário chileno destacou ainda que ele e Lula trocaram convites para visitas de Estado.

"Temos muito trabalho e desafios conjuntos", afirmou ao sair de reunião bilateral com Lula no Palácio do Itamaraty, em Brasília. "Apresentamos uma proposta para trabalhar em torno da presidência do BID, que é exercida pelo Brasil, para que tenhamos um programa para as classes médias empobrecidas na América Latina no contexto da pandemia."

Boric disse que Chile e Brasil querem fortalecer mecanismos multilaterais da América do Sul, como a Celac e a Unasul. Diante disso, foi questionado sobre como os países veem a situação da Venezuela, que foi suspensa de mecanismos multilaterais nos últimos anos. O Brasil retomou relações com a Venezuela com a chegada de Lula ao Planalto.

"Conversamos da importância da solução para a crise que vive a Venezuela no último ano, e sobre a importância de que se reincorpore nos mecanismos multilaterais", comentou. "Uma das questões é justamente como a Venezuela se reincorpora no contexto sul americano, e em como garantimos que o processo de 2024 seja totalmente legítimo e tenha uma garantia para todos os atores", acrescentou.

O presidente chileno afirmou ainda que ele e Lula compartilharam entre si convites para visitas de Estado. Ele não deu detalhes, porém, sobre possíveis datas.

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"As palavras de Vladimir Putin estão completamente em desacordo com a realidade", afirmou nesta quarta-feira, 19, o presidente da Ucrânia, Volodimir Zelenski. O líder ucraniano alertou que, na madrugada desta quarta, mesmo após a conversa telefônica entre o presidente dos EUA, Donald Trump, e Putin, na qual o líder russo "alegou ter dado a ordem para interromper os ataques à infraestrutura energética da Ucrânia", ocorreram ataques com 150 drones.

De acordo com Zelenski, os drones russos atingiram "objetos de energia, transporte, e, infelizmente, dois hospitais, além de várias infraestruturas urbanas". O presidente da Ucrânia reiterou o pedido por apoio internacional à defesa de seu território, tanto terrestre quanto aérea. "Precisamos de pressão sobre a Rússia", acrescentou.

"Hoje (quarta), terei contato com o presidente Trump. Acho que discutiremos os detalhes dos próximos passos. Acredito que tudo estava indo corretamente, se não fosse pela Rússia, que sempre fica insatisfeita quando algo vai bem. Espero ouvir dele detalhes sobre sua conversa com Putin", completou Zelenski.

O CEO da Tesla, Elon Musk, afirmou ter ficado surpreso com os protestos contra sua montadora de veículos elétricos nos Estados Unidos e atribuiu as manifestações violentas a democratas e à esquerda norte-americana.

"Foi um choque para mim perceber que estamos nesse nível de ódio real e de violência da esquerda", disse Musk em entrevista à Fox News. "Achava que a esquerda, os democratas, eram o partido da empatia, o partido que se importa com os outros. Mas eles estão incendiando carros, lançando coquetéis molotov e atirando em concessionárias", acrescentou. "Estão simplesmente destruindo Teslas."

Nas últimas semanas, concessionárias, estações de recarga e veículos da Tesla têm sido alvos de uma onda de ataques.

Musk classificou os atos como "insanos" e sugeriu que as manifestações estão relacionadas às suas medidas à frente do Departamento de Eficiência Governamental (Doge).

"Quando você tira o dinheiro que eles estão recebendo de forma fraudulenta, ficam muito irritados. Querem me matar porque estou impedindo essa fraude. E querem prejudicar a Tesla porque estamos combatendo o terrível desperdício e a corrupção no governo", afirmou o executivo.

O presidente da França, Emmanuel Macron, pediu nesta quarta-feira, 19, a retomada das negociações para um acordo de cessar-fogo entre Israel e o Hamas, ressaltando que "nenhuma abordagem militar trará a segurança de que israelenses e palestinos tanto necessitam". Em uma publicação no X, Macron defendeu o "fim das hostilidades, a libertação dos reféns e a retomada das negociações" em Gaza. "A retomada dos ataques israelenses representa um retrocesso dramático para as populações de Gaza, os reféns, suas famílias e toda a região", acrescentou.