Homem é detido com uma faca em feira onde Bolsonaro estava no Rio Grande do Sul

Política
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Um homem de 32 anos sem antecedentes criminais foi interceptado pela polícia em uma feira tradicional do agronegócio, no município de Não Me Toque, no Rio Grande do Sul, na terça-feira, 5, por portar uma faca. O fato ocorreu no mesmo dia da visita do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ao evento.

 

Em nota, a Brigada Militar do Rio Grande do Sul informou ao Estadão que o homem apresentou nota fiscal da compra, que havia sido feita na própria feira, a Expodireto Cotrijal. O homem teria chamado a atenção das pessoas e dos policiais militares por estar com o cabo da faca aparente no bolso. Ele assinou um termo circunstanciado e foi liberado no mesmo dia.

 

O advogado do ex-presidente Fábio Wajngarten, ex-secretário de Comunicação, disse no X (antigo Twitter) que recebeu "com preocupação" a notícia sobre a prisão e solicitou à Polícia Federal (PF) a apuração do caso "com lupa". O post foi feito no dia seguinte ao ocorrido. Questionada pelo Estadão, a PF não respondeu se vai ou não atuar no caso.

 

Na tarde do mesmo dia, ele agradeceu o empenho do governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), no levantamento de informações sobre o ocorrido. Wajngarten afirmou ainda que "ao contrário da grande maioria" presente na feira, o homem "vestia preto e não verde amarelo e não possui antecedentes criminais".

 

O ex-presidente, quando fazia campanha em 2018, levou uma facada em Juiz de Fora (MG). O autor do ataque, Adélio Bispo, segue preso desde o dia do atentado. Após a facada, Bolsonaro já realizou cinco cirurgias no abdômen: três nos dias posteriores ao ocorrido e outras duas em setembro de 2019 e em janeiro de 2023.

 

O que diz a Secretaria de Segurança Pública

 

No dia 5 de março, por volta das 16h, a Brigada Militar registrou ocorrência por porte de arma branca (faca) nas dependências da feira Expodireto Cotrijal, em Não-Me-Toque.

 

O suspeito é um homem de 32 anos, natural e residente na região e sem antecedentes criminais. Ele chamou a atenção de populares e dos policiais militares presentes ao evento por estar com o cabo de uma faca aparente no bolso.

 

Abordado pelos policiais militares, o suspeito argumentou que havia comprado a faca em um dos estandes da feira e apresentou comprovante da compra.

 

O homem assinou um termo circunstanciado por violação do Artigo 19 da Lei das Contravenções Penais - "trazer consigo arma fora de casa ou de dependência desta, sem licença da autoridade". O artefato foi apreendido, e o suspeito, liberado.

 

As autoridades gaúchas ressaltam que estão investigando o caso e que, graças à atuação da Brigada Militar, o suspeito não ofereceu risco aos participantes do evento.

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A ex-atriz canadense Jasmine Mooney, que participou do filme American Pie: O Livro do Amor (2009), relatou ter ficado 12 dias presa após tentar um visto para trabalhar nos Estados Unidos. Jasmine narrou o ocorrido em uma entrevista ao jornal The New York Times nesta terça, 18.

Nem o Serviço de Imigração e Alfândega e nem a Casa Branca responderam a pedidos do NYT para um pronunciamento sobre o assunto.

Segundo a ex-atriz, ela havia levado sua documentação a oficiais de uma fronteira na Califórnia para tentar seu visto. Jasmine havia recebido uma oferta para trabalhar em uma startup de saúde e bem-estar.

Ao chegar lá, ela foi informada pelos agentes que estava no local errado e levada a outra sala. Jasmine, então, foi surpreendida ao ser presa pelo Serviço de Imigração e Alfândega do país.

"Eles disseram: 'Mãos na parede'", narrou a ex-atriz. Jasmine afirma ter tentado conversar com os agentes, dizendo que não tinha a intenção de entrar ilegalmente nos Estados Unidos, mas em vão.

Seis dias depois, a ex-atriz contou ter sido informada de que ela e outras presas seriam transferidas a outra prisão no Arizona. Na ocasião, Jasmine disse que teve de responder a uma série de perguntas sobre se havia sido abusada sexualmente, se havia tentado suicídio, além de ser obrigada a fazer testes de gravidez em banheiros sem porta.

Enquanto ainda estava presa, ela conversou com uma emissora local, a KGTV, e afirmou que teve de dormir em um colchonete, sem cobertor e sem travesseiro, e enrolada com uma folha de alumínio. "Nunca na minha vida vi algo tão desumano", disse Jasmine.

A ex-atriz foi solta na última sexta, 14, e retornou a Vancouver, no Canadá. Ela foi proibida de entrar nos EUA por cinco anos. Jasmine, porém, pretende apelar da decisão.

Desde que assumiu o mandato, o presidente Donald Trump vem tomando "táticas linha-dura" para tentar barrar as imigrações para o país. Entenda as medidas do governo Trump aqui.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse que ninguém quer que a Rússia e a China fiquem juntos, completando que seu governo buscará uma relação amigável com os dois países.

Em entrevista à Fox News nesta terça-feira, 18, Trump disse que "é verdade" ao responder a uma pergunta sobre se o seu governo teria interesse em melhorar a relação com a Rússia.

Para Trump, a Rússia gostaria de ter um pouco do poder econômico dos Estados Unidos. Trump disse que teve uma "boa ligação" com Putin, que durou cerca 2 horas, afirmando que a conversa foi sobre o cessar-fogo na Ucrânia, mas também sobre outros assuntos.

Nesta terça-feira, 18, o presidente russo, Vladimir Putin, concordou em suspender os ataques a alvos de infraestrutura energética da Ucrânia por 30 dias, atendendo a uma proposta de Trump.

Sobre os processos que pairam sobre o presidente, Trump disse que não desafiaria uma ordem judicial e que conhece como ninguém as instâncias judiciais do país.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou esperar que o presidente da Rússia, Vladimir Putin, e o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, "entrem em paz", pois o mundo "não comporta mais guerra". "Espero que o cara que comanda o exército de Israel tenha ouvido (Geraldo) Alckmin para parar de atacar palestinos", disse.

"Só para vocês terem ideia, no ano passado, o mundo gastou US$ 2,4 trilhões de armas, enquanto isso nós temos 730 milhões de pessoas passando fome no mundo", continuou o petista. "Significa uma inversão de valores que não poderia acontecer no mundo hoje."

A declaração foi dada durante visita à fábrica da Toyota no município de Sorocaba nesta terça-feira, 18, no interior de São Paulo. Além de Lula, estão presentes o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

Mais cedo, Zelensky afirmou que a Ucrânia apoiaria uma proposta dos EUA para interromper os ataques à infraestrutura energética russa e que espera falar com o presidente americano Donald Trump sobre seu telefonema de hoje com o presidente Putin.

O presidente ucraniano disse que, após a ligação entre Putin e Trump, ele mesmo conversou por telefone com o presidente francês Emmanuel Macron e o chanceler alemão Olaf Scholz, ambos aliados europeus importantes. Zelensky diz esperar que os parceiros de Kiev não cortem a assistência militar vital para a Ucrânia, depois que Putin enfatizou que qualquer resolução do conflito exigiria o fim de toda a assistência militar e de inteligência.