PF deflagra operação contra quadrilha que sacava depósitos judiciais trabalhistas

Política
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A Polícia Federal (PF) deflagrou na manhã desta quarta-feira, 21, uma operação contra uma quadrilha que fraudava a emissão de certificados digitais em nome de magistrados da Justiça do Trabalho para conseguir sacar recursos de depósitos judiciais atrelados a processos trabalhistas.

O golpe, revelado em reportagem do Estadão no último dia 13 de novembro, levou o Tribunal Superior do Trabalho (TST) a suspender o serviço de expedição de alvarás em todo o País. Com a fraude, os criminosos conseguiram autorização de pagamentos de montantes milionários.

A Polícia Federal informou que a quadrilha pretendia sacar aproximadamente R$ 62 milhões com os alvarás falsificados. A investigação conseguiu evitar saques que somariam cerca de R$ 58 milhões, mas ainda houve um prejuízo efetivo à União de R$ 4 milhões com as retiradas indevidas por meio dos alvarás fraudulentos.

Na operação batizada de Juízo Paralelo, os policiais federais cumprem quatro mandados de busca e apreensão, expedidos pela 8ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, em quatro cidades do Estado de São Paulo. Além da capital paulista, os agentes atuam para desarticular a organização criminosa em Guarulhos, Taubaté e São Caetano.

Segundo a PF, os investigados responderão pelos crimes de organização criminosa, estelionato qualificado, falsidade ideológica e falsidade de documento público. As penas dos delitos somados podem chegar a 24 anos de prisão.

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A Suprema Corte da Coreia do Sul anunciará na sexta-feira, 4, sua decisão sobre a destituição ou reintegração do presidente afastado Yoon Suk Yeol, em um veredicto que, seja qual for o resultado, deve aprofundar as divisões no país. O tribunal analisa o caso desde dezembro, quando Yoon foi impeachment pelo Parlamento, controlado pela oposição liberal, após impor brevemente a lei marcial, desencadeando uma grave crise política.

Milhares de pessoas saíram às ruas em todo o país para apoiar ou condenar Yoon.

A polícia informou que mobilizará todo o efetivo disponível para manter a ordem e conter eventuais episódios de vandalismo, incêndios criminosos e agressões antes e depois do julgamento.

Para que Yoon seja removido do cargo, pelo menos seis dos oito juízes do tribunal devem votar a favor da destituição.

Caso o impeachment seja confirmado, a Coreia do Sul terá de realizar eleições em até dois meses para escolher um novo presidente. Se o tribunal reverter a decisão, Yoon retornará imediatamente ao poder. Fonte: Associated Press.

Uma coalizão de procuradores-gerais dos EUA processou o governo de Donald Trump nesta terça-feira por sua decisão de cortar US$ 11 bilhões em fundos federais destinados a iniciativas contra a Covid-19 e vários projetos de saúde pública em todo o país. Procuradores-gerais de 23 Estados entraram com a ação em um tribunal federal em Rhode Island. Fonte: Associated Press.

O Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros (OFAC) do Departamento do Tesouro dos EUA sancionou nesta terça-feira, 1º, seis entidades e duas pessoas físicas sediadas no Irã, nos Emirados Árabes Unidos e na China, responsáveis pela aquisição de componentes de veículos aéreos não tripulados em nome da Qods Aviation Industries, sediada em Teerã.

Segundo o departamento, a rede também facilitou a aquisição para outras entidades do complexo militar-industrial do país, incluindo a Iran Aircraft Manufacturing Industrial Company e o Shahid Bakeri Industrial Group.

"O Tesouro continuará a desestabilizar o complexo militar-industrial do Irã e sua proliferação de veículos aéreos não tripulados, mísseis e armas convencionais que muitas vezes acabam nas mãos de agentes desestabilizadores, incluindo representantes terroristas", afirmou o secretário do Tesouro, Scott Bessent.

A ação de hoje marca a segunda rodada de sanções direcionadas aos proliferadores de armas desde que Donald Trump emitiu um memorando ordenando uma campanha de "pressão máxima sobre o Irã".