Recepção de Macron e jantar da presidência do COI: a agenda de Janja nas Olimpíadas de Paris

Política
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A primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, cumpre agenda de chefe de Estado em Paris, representando o Brasil na abertura dos Jogos Olímpicos. Na agenda de quatro dias na capital francesa, estão previstos jantar com a presidência do Comitê Olímpico Internacional (COI) e recepção oferecida pelo presidente da França, Emmanuel Macron, para líderes mundiais.

Janja chegou a Paris nesta quinta-feira, 25, e ficará na cidade até o domingo, 28. Assim que desembarcou na capital francesa, a primeira-dama participou de reunião do Comitê Gestor da Conferência de Prefeitos da Rede C-40. O evento reúne prefeitos de 40 cidades espalhadas pelo mundo que se unem para combater a crise climática.

Ainda nesta quinta, a primeira-dama vai participar de jantar com o presidente do COI, Thomas Bach. No encontro, Janja apresentará a delegação de atletas que representará o Brasil nos jogos ao executivo do Comitê Olímpico.

Antes da abertura dos Jogos Olímpicos, Janja vai ser recepcionada por Emmanuel Macron, e pela primeira-dama do país, Brigitte Macron. Segundo a assessoria da primeira-dama brasileira, o evento é voltado para o acolhimento do governo da França aos chefes de Estado e governo que estão em Paris.

Depois da recepção, a Janja vai estar no espaço voltado aos líderes mundiais na cerimônia de abertura dos jogos, no rio Sena, que corta a capital francesa. A solenidade está prevista para começar às 14h30.

No sábado, 27, a assessoria de Janja prevê que ela participe de uma cerimônia onde será apresentado o vídeo intitulado "Juntos somos imbatíveis". A filmagem foi feita com atletas olímpicos em apoio à Aliança Global contra a Fome e a Pobreza.

No mesmo dia, a primeira-dama estará no lançamento da campanha Europa, promovida pela Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur) e pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). A iniciativa busca atrair para o Brasil turistas de diversos países que estarão na capital francesa para prestigiar os jogos.

O lançamento da campanha ocorrerá na Casa Brasil, que vai ser inaugurada nesta sexta-feira. Também criado pela Embratur e pelo Sebrae, o espaço servirá como um ponto de encontro entre torcedores e atletas brasileiros em Paris.

Credencial para abertura dos Jogos Olímpicos

É a primeira vez na história dos Jogos Olímpicos que o governo brasileiro será representado por uma primeira-dama. Normalmente, o papel é desempenhado pelo presidente da República ou pelo presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB). O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), por exemplo, esteve na cerimônia de abertura de duas edições: 2004, em Atenas, na Grécia, e 2008, em Pequim, na China.

Lula disse a Macron que estava com a "agenda cheia" e que não poderia ir até Paris acompanhar a abertura dos jogos. O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), que é o primeiro na linha sucessória na Presidência da República, não foi escalado pelo petista para o evento.

Janja conseguiu a credencial de representante do governo brasileiro fora do prazo estipulado pelo COI para o envio dos nomes dos chefes de Estado. O documento foi emitido pelo COB com excepcionalidade.

Na segunda-feira, 22, Macron disse para a imprensa internacional que Janja será bem-recebida em Paris e que "pelo menos" ela vai para o evento esportivo. Brigitte Macron, por sua vez, afirmou que mantém uma relação de amizade com a socióloga.

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O presidente dos EUA, Donald Trump, defendeu neste sábado a passagem "gratuita" de navios americanos pelos canais do Panamá e de Suez, afirmando que eles "não existiriam sem os EUA".

"Os navios americanos, tanto militares quanto comerciais, devem ter permissão para viajar, gratuitamente, pelos canais do Panamá e de Suez!", escreveu Trump na rede Truth.

Ele também pediu ao secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, que cuidasse imediatamente da situação.

O Hamas afirmou neste sábado que enviou uma delegação de alto nível ao Cairo para tentar retomar o cessar-fogo - rompido no mês passado por bombardeios israelenses -, acrescentando que o grupo poderia concordar com uma trégua de cinco a sete anos em troca do fim da guerra. A paz permitiria a reconstrução de Gaza, a libertação dos palestinos presos e o retorno de todos os reféns.

"A ideia de uma trégua ou de sua duração não é rejeitada por nós, e estamos prontos para discuti- la no âmbito das negociações. Estamos abertos a qualquer proposta séria para acabar com a guerra", disse Taher Al-Nono, assessor da liderança do Hamas, no primeiro sinal claro de que o grupo esta aberto a um acordo de longo prazo.

No entanto, Nono descartou a principal exigência israelense de que o Hamas deponha suas armas.

Na semana passada, o grupo palestino rejeitou uma proposta de Israel que previa um cessar-fogo de 45 dias em troca do retorno de dez reféns vivos.

*Com informações da Associated Press

O governo da China isentou de suas tarifas retaliatórias algumas importações dos EUA que o país teria dificuldade em obter imediatamente de outros países para proteger seus interesses nacionais, disseram pessoas familiarizadas com o assunto. Entre os produtos, estão alguns semicondutores, equipamentos para fabricação de chips, produtos médicos e peças de aviação.

O esforço chinês envolveu vários órgãos governamentais, com a coordenação supervisionada pela Comissão de Tarifas Aduaneiras do Conselho de Estado, o gabinete do país. Segundo uma das fontes, Pequim se absteve de anunciar publicamente suas isenções tarifárias para não revelar suas vulnerabilidades estruturais, deixando espaço para ajustes e negociações futuras.

Dois comerciantes de semicondutores disseram que a alfândega chinesa suspendeu as tarifas sobre oito categorias de chips fabricados nos EUA, incluindo unidades centrais de processamento, a partir de 24 de abril. As autoridades chinesas não removeram as tarifas sobre chips de memória dos EUA. Muitos chips desenvolvidos pela Intel e Texas Instruments estão isentos das tarifas, enquanto alguns produtos americanos da fabricante de chips de memória Micron Technology continuarão sujeitos às tarifas.

Pequim preparou uma lista de importações dos EUA das quais planeja remover as tarifas, disseram algumas das fontes. Os produtos em consideração também incluem alguns produtos químicos industriais, como quartzo e etano, bem como máquinas de litografia, helicópteros e vacinas. As fontes alertaram que a lista pode mudar à medida que as discussões prosseguem.

Já o órgão regulador da aviação da China instruiu algumas companhias aéreas a suspenderem o recebimento de aeronaves e componentes dos EUA. A isenção para peças de aeronaves, como motores, permitirá que o país continue com a manutenção e a fabricação de aeronaves. A China possui uma fabricante nacional de aviões, a Comac, que continua dependente de cadeias de suprimentos estrangeiras. Autoridades chinesas também estão avaliando a isenção de tarifas para companhias aéreas chinesas que alugam jatos dos EUA, disse uma das pessoas. Fonte: Dow Jones Newswires.