Quaest: Bruno Reis tem 66% e Geraldo Júnior, 9% na disputa pela prefeitura de Salvador

Política
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Nova pesquisa Quaest divulgada nesta terça-feira, 27, mostra que o atual prefeito de Salvador, Bruno Reis (União), tem 66% das intenções de voto e pode ser reeleito em primeiro turno. O vice-governador da Bahia, Geraldo Júnior (MDB), aparece com 9%, e o servidor público Kléber Rosa (PSOL) registrou 4% na sondagem.

 

No levantamento, outros quatro candidatos registraram 1% das intenções de voto: Eslene Paixão (UP), Giovani Damico (PCB), Silvano Alves (PCO) e Victor Marinho (PSTU). Os indecisos são 5%, e outros 12% declararam que vão votar branco ou nulo.

 

A pesquisa da Quaest foi encomendada pela TV Bahia, afiliada baiana da TV Globo. O levantamento ouviu presencialmente 900 eleitores de Salvador entre os dias 24 e 26 de agosto, e o índice de confiabilidade é de 95%. A sondagem está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BA-07361/2024.

 

Como a margem de erro é de três pontos porcentuais, Kleber Rosa está empatado tecnicamente com Geraldo Júnior. Ao mesmo tempo, há um empate técnico entre o candidato do PSOL e Paixão, Damico, Alves e Marinho.

 

A Quaest também realizou uma pesquisa espontânea, na qual os entrevistados não têm contato com uma lista prévia de candidatos e citam o nome de preferência deles. Nesse formato, Bruno Reis foi lembrado por 29%, e Geraldo Júnior por 3%. Kléber Rosa foi citado por 1%. Os outros candidatos não pontuaram. Indecisos somam 63%, e outros 4% declararam voto branco ou nulo.

 

Confira a intenção de voto por segmento do eleitorado

 

A Quaest também separou por segmentos da população as intenções de voto aos candidatos à prefeitura de Salvador. Por gênero, 69% das mulheres e 67% dos homens pretendem votar em Bruno Reis; 7% das mulheres e 11% dos homens pretendem votar em Geraldo Júnior.

 

O candidato do PSOL, Kléber Rosa, é o candidato favorito de 3% das mulheres e 4% dos homens soteropolitanos.

 

A faixa etária que concentra mais intenções de voto em Bruno Reis é a que tem entre 16 e 34 anos: 71% do grupo afirma que vai votar no prefeito. Entre o público que tem 35 e 59 anos, a preferência por Reis é de 67%. Já entre os maiores de 60 anos, o chefe do Executivo de Salvador é escolhido por 62%.

 

Geraldo Júnior apresenta seu maior índice entre os que possuem mais de 60 anos, com 10% declarando voto nele. Entre os que estão na faixa etária de 16 e 34 anos e os que têm de 35 a 59 anos, a intenção é de 8%.

 

Kleber Rosa, por sua vez, acumula mais intenção de voto na faixa etária de 35 a 59 anos, com 5% dos entrevistados afirmando que pretendem votar nele. O porcentual do psolista é de 3% entre os que possuem entre 16 e 34 anos e entre os que têm mais de 60 anos.

 

No segmento de gênero, a margem de erro da pesquisa é de quatro pontos porcentuais para homens e cinco pontos porcentuais para mulheres. Já na divisão por idade, a margem de erro é de seis pontos porcentuais para a faixa de 16 a 34 pontos, cinco pontos porcentuais para os que têm 35 a 59 anos e sete pontos porcentuais entre os maiores de 60 anos.

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A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Mao Ning, afirmou que a declaração conjunta da reunião dos Ministros das Relações Exteriores do G7 buscam difamar o país e interferir em assuntos internos, em coletiva de imprensa nesta segunda-feira, 17. A representante chinesa "lamentou fortemente" a situação e disse que o G7 deve parar de "semear a discórdia e provocar disputas".

"A China sempre promoveu negociações de paz sobre a questão da Ucrânia, nunca forneceu armas letais a nenhuma parte do conflito e exerceu controle rigoroso de exportação sobre artigos de uso duplo", explicou.

Segundo Mao, a China está comprometida com o desenvolvimento pacífico, segue uma política de defesa nacional de natureza defensiva e sempre mantém sua força nuclear no nível mínimo exigido pela segurança nacional. "O G7 deve parar de politizar e armar os laços comerciais e econômicos e parar de minar a ordem econômica internacional e desestabilizar as cadeias industriais e de suprimentos globais", ressaltou.

A porta-voz apelou para que o grupo "veja a tendência da história e descarte o viés ideológico". "Eles precisam se concentrar em questões importantes, incluindo abordar os desafios globais e promover o desenvolvimento global, e fazer mais coisas que sejam propícias à solidariedade e cooperação internacionais", defendeu.

A milícia houthi prometeu neste domingo, 16, retaliar os EUA após uma série de bombardeios ordenados pelo presidente Donald Trump no sábado, 15, no Iêmen. A maior ação militar desde o retorno do republicano à Casa Branca, envolvendo ataques aéreos e navais, matou 31 pessoas, segundo o grupo iemenita, incluindo mulheres e crianças.

Mohamed al-Bukhaiti, um dos principais líderes houthis, afirmou que os ataques foram "injustificados" e prometeu responder na mesma proporção. "Responderemos à escalada com escalada", escreveu Bukhaiti na rede social X.

Pouco depois, a milícia reivindicou um ataque contra ao porta-aviões americano USS Harry Truman no Mar Vermelho. Os rebeldes afirmaram que dispararam 18 mísseis e um drone. O Pentágono não comentou a alegação.

Repetição

Os houthis, uma milícia xiita que conta com apoio do Irã, vêm realizando ataques contra Israel e ameaçando a navegação comercial no Mar Vermelho há mais de um ano, em solidariedade ao Hamas.

Os ataques americanos destruíram radares, defesas antiaéreas e sistemas de mísseis e drones, reduzindo a capacidade do grupo de interferir em rotas marítimas no Mar Vermelho. A estratégia é a mesma usada pelo governo de Joe Biden, embora Trump tenha dito que seu antecessor agiu de forma "fraca".

O Comando Central dos EUA, que publicou um vídeo mostrando a destruição de um complexo no Iêmen, afirmou que os ataques do fim de semana foram realizados com precisão para "defender os interesses americanos, dissuadir inimigos e restaurar a liberdade de navegação".

Os ataques atingiram a capital, Sana, além das províncias de Saada, al-Bayda, Hajjah e Dhamar. Segundo autoridades americanas, a pressão militar deve continuar por mais algumas semanas. No sábado, Trump exigiu que o Irã interrompa o apoio ao grupo.

Rússia

O conflito ganhou ramificações globais. O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Serguei Lavrov, pediu ao chefe da diplomacia americana, Marco Rubio, em uma ligação telefônica, a suspensão dos ataques.

"Lavrov enfatizou a necessidade de um cessar imediato do uso da força e a importância de que todas as partes participem do diálogo político para encontrar uma solução que evite um maior derramamento de sangue", disse a chancelaria russa, em comunicado.

No ano passado, a Rússia condenou os ataques dos EUA e do Reino Unido contra o Iêmen e tem mantido conversas com os iranianos, que estão cada vez mais próximos de Moscou. Na semana passada, China, Rússia e Irã realizaram um exercício naval conjunto no Golfo de Omã. Na sexta-feira, diplomatas dos três países se reuniram em Pequim e pediram o fim das sanções ao Irã. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Após acusar o ex-presidente Joe Biden de assinar documentos oficiais do governo americano utilizando uma auto pen, uma caneta automática para assinaturas em série, o presidente dos EUA, Donald Trump, publicou em sua rede social, a Truth Social, uma montagem com a foto oficial de Biden substituída por uma imagem do nome do democrata sendo assinado por uma máquina.

A provocação foi compartilhada numa publicação conjunta feita pelos perfis oficiais da Casa Branca e do POTUS (sigla em inglês para President of the United States) no Instagram.

"O verdadeiro presidente durante os anos Biden foi a pessoa que controlou a auto pen", disparou o magnata em publicação na sexta-feira, 14, à noite.

Na quinta, 13, durante entrevista para a rede de televisão americana Fox News, Trump já havia chamado Biden de "incompetente" ao acusá-lo de usar o dispositivo feito para duplicar assinaturas e comumente usados por celebridades para distribuição de produtos autografados.

"Se você observar, ele assina com auto pen", disparou. "São documentos importantes, você tem orgulho de assiná-los", mas "quase tudo foi assinado com auto pen". "Nunca deveria ter acontecido", finalizou.