Bolsonaro: Aqueles que quiseram fazer política com o vírus, a máscara está caindo

Política
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O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta sexta-feira, 19, que a pandemia de covid-19 ainda é um "grande problema" no País. Sem citar nomes, o chefe do Executivo disse ainda que a "máscara está caindo" de quem usou o novo coronavírus de forma política.

"Temos percalços, temos problemas, como ainda temos o grande problema da pandemia, entre outros", afirmou em evento do governo federal em Sertânia (PE) relacionado às obras de transposição do Rio São Francisco. "Aqueles que quiseram fazer política com a questão do vírus, a máscara está caindo e o povo entende quem realmente teve coragem, discernimento e muita preocupação em tratar um assunto como esse (pandemia)", disse.

Ao longo da crise sanitária, as declarações do presidente foram marcadas por embates com governadores e prefeitos que adotaram medidas de restrição para evitar a disseminação da doença. O principal alvo das críticas foi o governador de São Paulo, João Doria (PSDB). Nesta sexta-feira, Bolsonaro voltou a criticar medidas de fechamento do comércio ao citar o impacto delas no emprego.

"Aquela política do 'fica em casa, fecha o comércio', com uma consequência imediata de destruição de milhões de empregos, isso tem que ser mudado", declarou. "Sempre falei que tínhamos dois problemas lá atrás, o vírus e o desemprego, deveríamos tratar os dois com responsabilidade e de forma simultânea."

Nesta quinta, 18, o País atingiu a marca de mais de 10 milhões de pessoas infectadas pela covid-19 desde o início da pandemia. A marca não foi comentada por Bolsonaro durante sua transmissão ao vivo semanal ontem e nem nesta sexta-feira, 19. O número de mortes pela doença ultrapassa os 243 mil.

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"As palavras de Vladimir Putin estão completamente em desacordo com a realidade", afirmou nesta quarta-feira, 19, o presidente da Ucrânia, Volodimir Zelenski. O líder ucraniano alertou que, na madrugada desta quarta, mesmo após a conversa telefônica entre o presidente dos EUA, Donald Trump, e Putin, na qual o líder russo "alegou ter dado a ordem para interromper os ataques à infraestrutura energética da Ucrânia", ocorreram ataques com 150 drones.

De acordo com Zelenski, os drones russos atingiram "objetos de energia, transporte, e, infelizmente, dois hospitais, além de várias infraestruturas urbanas". O presidente da Ucrânia reiterou o pedido por apoio internacional à defesa de seu território, tanto terrestre quanto aérea. "Precisamos de pressão sobre a Rússia", acrescentou.

"Hoje (quarta), terei contato com o presidente Trump. Acho que discutiremos os detalhes dos próximos passos. Acredito que tudo estava indo corretamente, se não fosse pela Rússia, que sempre fica insatisfeita quando algo vai bem. Espero ouvir dele detalhes sobre sua conversa com Putin", completou Zelenski.

O CEO da Tesla, Elon Musk, afirmou ter ficado surpreso com os protestos contra sua montadora de veículos elétricos nos Estados Unidos e atribuiu as manifestações violentas a democratas e à esquerda norte-americana.

"Foi um choque para mim perceber que estamos nesse nível de ódio real e de violência da esquerda", disse Musk em entrevista à Fox News. "Achava que a esquerda, os democratas, eram o partido da empatia, o partido que se importa com os outros. Mas eles estão incendiando carros, lançando coquetéis molotov e atirando em concessionárias", acrescentou. "Estão simplesmente destruindo Teslas."

Nas últimas semanas, concessionárias, estações de recarga e veículos da Tesla têm sido alvos de uma onda de ataques.

Musk classificou os atos como "insanos" e sugeriu que as manifestações estão relacionadas às suas medidas à frente do Departamento de Eficiência Governamental (Doge).

"Quando você tira o dinheiro que eles estão recebendo de forma fraudulenta, ficam muito irritados. Querem me matar porque estou impedindo essa fraude. E querem prejudicar a Tesla porque estamos combatendo o terrível desperdício e a corrupção no governo", afirmou o executivo.

O presidente da França, Emmanuel Macron, pediu nesta quarta-feira, 19, a retomada das negociações para um acordo de cessar-fogo entre Israel e o Hamas, ressaltando que "nenhuma abordagem militar trará a segurança de que israelenses e palestinos tanto necessitam". Em uma publicação no X, Macron defendeu o "fim das hostilidades, a libertação dos reféns e a retomada das negociações" em Gaza. "A retomada dos ataques israelenses representa um retrocesso dramático para as populações de Gaza, os reféns, suas famílias e toda a região", acrescentou.