Novos processos acusam Sean Combs de abusar de adolescente com outras duas celebridades

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Novos processos estão sendo movidos contra o rapper e produtor americano Sean Combs, mais conhecido como P. Diddy, incluindo uma alegação de que ele teria drogado e estuprado uma menina de 13 anos, acompanhado de duas celebridades não identificadas.

 

O escritório de advocacia Buzbee Law Firm, de Tony Buzbee, que representa as vítimas, entrou com cinco novos processos na noite de domingo, 20, em Nova York. Outros dois processos foram abertos em Las Vegas e em Los Angeles.

 

Em um dos processos, obtido pela Variety, o crime relatado pela mulher teria acontecido em 7 de setembro de 2000, quando ela tentava conseguir um ingresso para assistir ao Video Music Awards (VMA), premiação da MTV. Sem sucesso, ela abordou vários motoristas de limusine após o evento, na tentativa de conseguir um convite para alguma festa. Um dos motoristas, que supostamente trabalhava para Combs, levou a jovem para uma festa, onde ela assinou um acordo de confidencialidade e aceitou uma bebida.

 

Depois de ingerir o drink, ela relata que "começou a se sentir tonta" e foi até um quarto vazio para se deitar. Pouco depois, Combs teria entrado no quarto, acompanhado de "uma celebridade masculina e uma feminina" não identificados. Ela alega que foi estuprada pela celebridade masculina enquanto a celebridade feminina assistia; e, depois, foi abusada por Combs enquanto os outros dois assistiam.

 

O processo alega que, após o crime, a vítima "caiu em uma depressão profunda que continua a afetar todas as facetas de sua vida".

 

O magnata da música foi preso em 16 de setembro, acusado de tráfico sexual e extorsão, dentre outros crimes. Combs se declarou inocente, e segue negando todas as alegações. O rapper aguarda julgamento, marcado para 5 de maio de 2025, em um centro de detenção em Nova York. A fiança foi negada.

 

Desde o momento em que foi preso, novas ondas de processos contra Combs vêm surgindo. No começo do mês, foi divulgado que Diddy teria de lidar com processos de mais de 120 acusadores. Tony Buzbee, o advogado das vítimas, disse à imprensa que homens e mulheres acusam o músico de crimes sexuais desde 1991; alguns envolvem menores de idade.

 

Pouco tempo depois, no último dia 14, seis novas acusações de abusos que datam do meio dos anos 1990 vieram à tona, incluindo a de um suposto abuso sexual de um garoto que tinha 16 anos na época.

 

Buzbee ainda disse que diversas empresas e outros grandes nomes da indústria do entretenimento norte-americano sabiam dos crimes do rapper, mas que lucravam ao não dizerem nada. Isso também aparece nos laudos do processo.

 

Nos anos 2000, Diddy era conhecido por organizar festas frequentadas por celebridades e figuras poderosas da indústria. Entre esses eventos estavam as chamadas 'freak-offs', regadas a álcool e drogas, que duravam dias em hotéis de luxo. O governo americano descreveu tais festas como "maratonas sexuais".

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Apontado como principal liderança do Terceiro Comando Puro (TCP), Thiago da Silva Folly, conhecido como "TH da Maré", foi morto nesta terça-feira, 13, durante operação do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) contra o crime organizado. A ação é realizada desde o início da manhã desta terça-feira no Complexo da Maré, zona norte do Rio de Janeiro.

Conforme a Polícia Civil do Estado, criminosos armados atiraram contra os policiais. Folly foi morto durante o confronto.

A ação foi conduzida pela Subsecretaria de Inteligência da Corporação e pelo BOPE.

O Centro de Operações e Resiliência da Prefeitura do Rio (COR-Rio) informa que, por volta das 8h15, a Linha Amarela tinha interdições intermitentes na pista sentido Fundão, na altura da Maré. O trânsito estava lento no trecho.

Procurado pela Justiça desde 2016, o traficante tinha uma longa ficha criminal, incluindo crimes de tráfico de drogas e homicídios.

"Ele estava envolvido diretamente na morte de dois policiais do Bope, em julho do ano passado. Com o criminoso foi encontrado uma pistola", disse a Polícia Civil.

As vias da região foram fechadas preventivamente para resguardar a segurança da população, ainda de acordo com a polícia.

Um tornado que atingiu o município gaúcho de Erval Grande na tarde da última sexta-feira, 9, destruiu mais de 300 construções, deixou 55 famílias desalojadas e causou pânico entre os moradores. Apesar do susto, ninguém se feriu.

A prefeitura decretou situação de emergência. Outros 38 municípios da região foram atingidos na mesma tarde por chuvas e rajadas intensas de vento, mas sofreram menos estragos.

Moradores de Erval Grande narraram que o tempo começou a mudar por volta das 15h, quando começou a garoar no município de 5 mil habitantes. Em poucos minutos, porém, as nuvens se tornaram mais densas e o fenômeno começou.

O fenômeno durou cerca de 20 minutos e, segundo a Defesa Civil municipal, 285 casas ou lojas e 23 galpões foram ao menos parcialmente destruídos. Quase 50 quilômetros de fiação elétrica do município foram danificados, árvores caíram e estradas de acesso à zona rural foram interditadas.

A prefeitura decretou situação de emergência no sábado, 10, e já começou os trabalhos de reconstrução.

Analisando dados do radar meteorológico de Chapecó (SC), agentes da Defesa Civil de Erval Grande concluíram se tratar de um tornado, que "ocorreu após o transporte de calor e umidade vindos do Norte do País, aliado ao aprofundamento de um sistema de baixa pressão e ao deslocamento de uma frente fria", informou o órgão em comunicado. "Estes tipos de sistemas são responsáveis pela ocorrência de temporais severos, que culminam em grandes acumulados de precipitação, além de rajadas de vento intensas", concluiu.

Um protesto realizado em Paraisópolis, zona sul de São Paulo, teve confronto com policiais militares na noite desta segunda-feira, 12. Uma viatura da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) chegou a ser roubada e levada para o meio do protesto. Outra viatura blindada da Polícia Militar foi atingida por disparos.

Os manifestantes atearam fogo em objetos e fizeram barricadas para bloquear o acesso de ruas na região. Conforme imagens exibidas pela TV Globo, policiais militares foram ao local para tentar desobstruir os bloqueios.

Informações preliminares apontam que as obstruções fazem parte de um protesto contra a morte de um jovem de 19 anos da região, registrada neste final de semana após confrontos com a polícia. As polícias Militar e Civil investigam o caso (veja mais abaixo).

A CET informou que a Avenida Giovanni Gronchi, sentido centro, foi bloqueada por volta das 18h30 desta segunda. As manifestações, então, teriam se espalhado por dentro da comunidade e retornado para a mesma avenida.

Uma caçamba com entulhos foi posicionada na Giovanni Gronchi com a Rua Dr. Francisco Thomaz de Carvalho, informou a CET. Agentes da companhia saíram do local após a chegada do Batalhão de Choque da Polícia Militar.

A Secretaria da Segurança Pública (SSP-SP) informou que o policiamento seguirá intensificado na região de Paraisópolis após uma manifestação ocorrida na noite desta segunda-feira. "Durante o protesto, manifestantes interditaram vias e incendiaram objetos", disse a pasta.

Uma viatura blindada da Polícia Militar foi atingida por disparos, informou também a secretaria. "Não há registro de feridos. As vias foram desobstruídas e a tropa permanece no local para garantir a manutenção da ordem", informou a SSP-SP, em nota enviada por volta das 22h10.

Uma viatura da CET chegou a ser roubada e levada para o meio do protesto. A companhia informou inicialmente que não conseguiu recuperar o veículo e que possuía informações de que o carro teria sido danificado pelos manifestantes.

Por volta das 23h15, a CET informou à reportagem que a viatura havia sido recuperada. A empresa está avaliando quais medidas serão tomadas por causa da ocorrência. O agente, informou a CET, não se feriu.

A SSP-SP diz que a Polícia Civil e a Polícia Militar investigam a morte do jovem de 19 anos no sábado, 10, na Rua Ernest Renan, em Paraisópolis.

Conforme a pasta, policiais militares faziam um patrulhamento pela região, quando flagraram um grupo traficando drogas. Os suspeitos fugiram, mas um deles "resistiu e houve intervenção policial".

"O jovem foi socorrido ao Hospital Campo Limpo, onde morreu. Com ele foram apreendidas drogas, dinheiro, celulares, faca, mochilas e cadernos de contabilidade do tráfico", informou a secretaria.

Além de todo o material, armas dos PMs também foram encaminhadas à perícia. "O caso segue sob investigação pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP)."